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Não approvei o procedimento do Batalhão expedicionário, porque sigo uma máxima muito religiosa e santa. « Non facunda mala ut eveniant 6oft<_ com='com' de='de' digo='digo' conveniências='conveniências' homem='homem' governo='governo' governar='governar' do='do' bem='bem' aconselhada='aconselhada' projecto='projecto' moral='moral' um='um' ast-rnblea='ast-rnblea' testa='testa' deslado='deslado' jfthenienses='jfthenienses' homens='homens' povos='povos' the-mistocles.='the-mistocles.' ensinou='ensinou' séculos='séculos' males='males' summantente='summantente' desígnio='desígnio' vara='vara' útil='útil' eu='eu' as='as' themistocles.='themistocles.' aquelles='aquelles' estão='estão' isso='isso' ré='ré' política='política' seja='seja' presentemente='presentemente' alem='alem' haja='haja' que='que' foi='foi' rejeitou='rejeitou' dtsse='dtsse' máxima='máxima' evitar='evitar' fazer='fazer' consequências='consequências' dos='dos' nuuto='nuuto' ferro.='ferro.' eminentemente='eminentemente' injusto='injusto' jlssembléa='jlssembléa' leis='leis' se='se' por='por' inda='inda' fazrr='fazrr' mal='mal' arixtidesa='arixtidesa' não='não' executem='executem' observando='observando' devia='devia' sp='sp' contra='contra' deve='deve' mas='mas' _='_' tag0:_='_:_' mesmas='mesmas' a='a' á='á' os='os' e='e' assim='assim' é='é' m='m' innoceritemente='innoceritemente' quando='quando' grande='grande' o='o' p='p' estes='estes' funestas='funestas' resultar='resultar' s='s' delle='delle' possível='possível' procurar='procurar' porque='porque' paulo='paulo' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Em quanto a mandar o Governador tropa para Macáo e preciso convir, que ha ordens positivas em Goa para não mandar tropas europeas para Macáo: o Governador apesar de ter conhecimento daquellas ordens, quiz mandar essa tropa, e por hso é que o Batalhão se levantou. Torno a dizer, que o seu comportamento foi criminoso, mas lambem digO) que o Governador excedeu os limites da sua auctoridade, e prudência, e deu a entender, que queria desfazer-se deste Batalhão. O povo torno a dizer também não entrou nesta insurreição; mas também não deu um só signal de descontentamento ou de tristesa por tão escandaloso comportamento, corno em outras occasiôes tinha d»do , porque o Governador era detestado.

O Sr. (.'destino Soares: — Sr. Presidente, não pedi a palavra sobre a matéria, porque esta questão e de sumina gravidade, e não a quero Iractar por incidente ; esperava que o Governo me desse conhecimento daquelles factos acontecidos em Goa na Falia doThrono, assim como na Falia de 1835 o Sr. Visconde de Sá da Bandeira communicou á Camará os acontecimentos, qne tinham tido logar naquelle tempo; e até chegou a inclui-los n'um Relatório offerecido logo depois da abertura da-quella Sessão. Portanto guardo-me para fallar a este respeito ern occasião opporluna. Mas agora YiVi^VEw^te UVKW> & y>fcUmça., pc^uft ouvi dUer a S. Ex.a o Sr. Rodrigo da Fonseca Magalhães, que convinha mandar para Macáo um destacamento para reforçar a guarnição daquella praça ! Eu disse daqui = não podia, por ser contra Lei —S. Ex.a replicou contra a ininha observação, e sou forçado a e\plicar-me, provando que S. JiA.a estabeleceu o seu Discurso sobre informações menos exactas. jNão convinha de modo algum mandar para lá si-milhante tropa; a tropa europea em Macáo e muito perjudicial , os Europeos lêem muita susceptibilidade, teem muitos estímulos de honra, estào acostumados a não soffrer insultos, e a outros tracta-mentos usados no nosso Paiz ; e por isso nas Leis antigas da índia ordenava-se, que tropas europeas nunca fossem para Macáo; escolheu-se sempre a gente mais pacifica, que havia em Goa para fazer a guarnição daquella praça ; porque os Soldados Nativos da índia são .humildes, e soffrem pacientemente os insultos , que lhes fazem os Chinas. Os Chinas passam por pé de'um soldado, beliscam-o ? xiern-se 3 mofam delle, e ale lhe atirai» pedras, e

gente soffre isto já por ordem , ji por m« dole; e assim convém, pois se ;nâ«o soÉfressa/n os Chinas, maltractando-os viriam ás fnâo», eorrejtia sangue j e o resultado' seria a morte de muitos, e, a perda do Estabelecimento. Não se pôde ferir UB* China impunemente: dizem elles —-sangue req-nec sangue: — ucn China, que seja ferido per ura Europeu, e morrer da ferida ha de o Europeu aggressor morrer também. ,

Quando uma Fragata dos Eslados-Unidos» da America esteve ern Macáo, uru marinheiro delia foi a terra, e deu uma facada n*um China ;; este marinheiro foi "condemnaçlo á morte, e foi necessário, que a Fragata dos Estados-Unidos desse MOO^OOO pesos para dispor os Mandarins a aecei-tarem. outro indivíduo em logar do criminoso, ç comprarem a vida de outro homem , que foi mor* rer por esse marinheiro, ~ «Sangue requer sangue»— dizem elles. A guarnição de Macáo não faz nada mais senão fazer a policia aos Europeus, mas não faz a policia aos Chinas, os Chinas teem seus Mandarins, e suas auctoridades, que os governam privativamente j e ninguém mais os pode castigar j façam o que fizerem, e os Europeus não se metlem com elles. E' por isso que não se admitis* em Macáo guarnição europea, a guarnição de Macáo ha de ser gente nativa, gente pacifica, e sempre de tal modo subordinada, que apesar dos insultos, e provocações dos Chinas, nunca dê occasião a comprpcuettimentos do Governo com elles. Ora o Governador Geral da índia não obstante tudo isto, e as Leis, que ha a este respeito, pegava naquelle destacamento, e ttiandava^o papa Macáo, para que? Para o sacrificar, para perder o Estabelecimento. E' isto o que tenho a dizer a S. Ex.a Não entro na matéria, matéria de sumuia gravidade, que precisa meditada, e discutida cora toda a circwnspecção ; e que não e'assim de repente, e por incidente, que se pôde entrai nella.—-Não pertendo também censurar quem está ausente, apenas dou uma explicação á Camará, do que disse aqui , como á parle, a S. Ex.a o Sr. Rodrigo da Fonseca, a quem peço perdão de ter interrompido involuntariamente, por ver que S. Ex.a tinha na defeza daquelle empregado a quem o meu Collega ^e tefetia ., cUadcr ucn. uso o,u.e não existia ^ e ume^ necessidade, que a Lei não reconhece.

O Sr. Silva Cabral:—(Sobre a ordem). Eu desejava que V. Ex.a tivesse a bondade de mandar ler o Requerimento que eslá em discussão, para se ver que não está ern discussão o Governo de (jôa. .* vamos a conhecer do objecto goe se ventila para se votar sobre elle, ou, se houve mais algum esclarecimento, que se dê, e acabarmos com isto, e não estar aqui a discutir o Sr, Lopes de Lima; pois por mais que se diga deste lado a favor delle, os Cava-» ífieiros daqueile fado não nos acreditam, e nós ficamos na nossa opinião: além disso não é objecto de/ discussão. Peço pois, que V. Ex.a mande ler o Re« queri mento para restabelecermos o que eólá em dis-.cussão.

Leu-se segunda ve% o Requerimento do Sr, Peres da Silva.