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Buindo fará ceásar a concorrência dei l e? pata 'esta industria, que será mais ou menos u tacada. -• ;

Seja qual for esta somma de «ugrm;nlo do preço ' nos vinhos finos, .«'uma somma , e ern economia não ha quantidades indiffcrerites , lêem sempre uitl eíTeito , e este effeito éisi quanto aos vinhos finos e em todos estes casos máo , reparta-se o augmenlo dti.de.speza produzido pejo exclusivo como sê repa/* l i r, seja em que pro.porçôes for, que isto na prait-ca-confunde-se, e custa a destrinçar) o effeilo e'"em Iodos os casos .contrario á sorte dos vinhos finos.

Ku bem sei qu« os partidistas do exclusivo, que não reconhecem a uifn\ib\lkiade das Leis económicas, hão de disw i?so não e nada ^ não tem duvida , semilhaiiie atigmeuto de preço não affecta o consumo, o vinho do Douro é bebido por classes muito ricas, não gastam menos po,r isso, sempre bebem o mesmo-. Muito bem j muito bern, eu lhes mastro o contrario com as suas próprias opiniões, tom os exemplos do Governo , e com «tn bem ré* cen!e; augmentou-se o preço do rape de oito vinténs em arraiei, este augfin-nto repartido pelo ,sem nu-ti)' ro, de pitadas que -leni um arrátel, é nada, e como o direito do vinho repartido- pelas garrafas, ninguém toma menos pitadas por isso; o rape é objecto de luxo, belamente se pôde passar sem el-ie , t.arnbem e consumido em grande parte pelas classes mais ricas do Puiz, .po.r tudo isto não devia diminuir o consumo , mas o Governo diz que sim , os defensores do exclusivo, alguns dizem, que sim, e os Srs. Conlnictadores dizem que. sim, e tanto e, que todos juntos deram o caso -p*or provado., e fi-ÀeraiT) por isso urn grande desconto no preço do contracto, dizendo que era de toda a justiça, que ha móis lempo se devera ter frito * que não havia remédio, que era uma necessidade .irresistível das .cousas. Quem visse esU« Relatório do Governo, talvez sobre consulta do Thesouro', não havia de di-?.(^r s" não que linha sido escripto por algum Adam Sinit/i ou Ha y, ou por algum Ihorisia pirronico, pois era do Governos, '

Ku cuido que algum Sr» Deputado está sendo colhido na rèdft desta Lei theorica.

Talvez que neste ponto da sciencia deva fazer-se

«•ma distíncção —• segundo certas opiniões — á saber,

que as theorias são perigosas ;\e erróneas quando

são'contrarias ás opiniões do Governo, e excelle.n*

-les, quando são conforme*»

Consideremos agora a influencia da nova base com respeito «p ponto principal, dosr-vinhos de se» / gií.nda ordem ; já vimos que testes vinhos não podem ser considerados como fazendo o grande assumpto do Douro, que não ha nem pôde haver motivo para os preferir aos vinhos das oulras Províncias, que não sào origem de valores extraordinários., e que querer arruinar outros do mesmo género para .salvar estes, e o mesmo que querer sustentar artificialmente uma industria que dá prejuízo, á custa de uma industria ptoducliva.

O mal destes vinhos, segurrdo o depoimento dos -Srs, Deputados pelo Douro, práticos no assumpto, consisle ern que o seu preço corrente, ou do mer* cado, está sendo inferior ao seu pre"ço natural e .necessário, por outra, e em vulgar, custam actual» mente a produzir mais do que valem , e ern consequência sua industria está na agonia a morrer. Para sustentar esta cultura prejudicial, pretende-se

qoe a Companhia .pague estes vinhos por iima laxa que ao menos cubra as suasdespezas da producçâo, e que por isso sustente a sua cultura. Vamos a en* trar nisto. Estas 20 niil pipas que se propõe, que a Companhia compre, certamente, e como con* corda m os iHustres defensores do exclusivo, para fazer destilar*, porque não podern ter outro destino, ou eram ate aqui dêSliládas e 'consumidas por preços que cubriam as despfzas da sua producçâo, e neste caso que não é o real e verdadeiro, seria inu-lil o exclusivo, ou eram destiladas e consumidas pôr preços inféíiorès ao seu custo de producçâo , ou, o que é o mesmo, não eram destiladas, nem consumidas, e estas duas jiltimas espécies constituem o caso verdadeiro, feal', e pratico, segundo o depoimento dos Srs. Deputados pelo Douro. Se não eram destiladas, nem consumidas, e o forem agora por efíeitò do exclusivo, esse consumo for-'çado lia de substituir a consumo de outro j anterior e natural do mercado , ora esse consumo anterior Oii era fornecido peio contrabando, on pelas outras ProvfbciaSj sé era fornecido pelo contrabando, então tetnos Outro rneio menos exorbitante, menos gravoso > que e fiscalisar esse contabando por todos os meios; a questão neste caso e de fis-calisação', o que e' necessário e um novo meio de fiscalisação , e não um exclusivo ^quanto mais que o exclusivo não é bom meio de evitar ocontrabah-do, porque encarece o género^ e multiplica o con* trabando. Corno a quantidade de aguardente necessária é muito, superior á do exclusivo, o contrabando virá fornecer o consumo dessa parte que fica fora do exclusivo-, e ha de arruinar eexlihgtiir uma parte da industria igual e correspondente.

Uma parte desta cultura, e deste Gonimercio sem* pré fica sein-remedio, e morre.

Mas dizem os defensores do monopólio »,' que es* se constituo anterior" não era supprido pelo contra* bando, logo era supprido pelas oittras Províncias, e COHI este remédio cessa , e lá morre a industria qiie lhe correspondia ;-e o rneio iie&lecaso nãoequi* vale senão a trocar a industria dos-vinhos de segunda ordem do Douro, por outra igual j que ha dê morrer nas outras Províncias. ;

Mais claro : os exportadores tib estado aclilál, anterior ao exclusivo, compravam a porção de agua* ardente necessária, ou ao Douro, e neste caso não e necessário ò exclusivo, ou ao contrabando, e eh* tão é preciao fiàcâ^Iisà-lo , e não se fémedêa por es* te meio, ou ás outras Províncias, e ^ seu consu-tno cessão : . . - -