O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

('331

posso pertencer a «ma parcialidade. Sr. Presidente, rio nosso estado existem duas grandes necessidades; as necessidades das massas, e as dos indivíduos: e' preciso attendf-r a ambas, porque daqui e' que pôde re-suiíar a paz, a liberdade, e a ordem; porque ás necessidades das raasèas são o socego, a ordem, a tran» quiiidade e a justiça; mas no nosso estado, onde se mudou tudo 3 onde vieram Kjís novas, que não formam ainda parte dos costumes dos povos, a tranquilidade não ha da vir pelas íeis, ha de vir peias pessoas; e então e preciso ter muita nttenção ás ne-ce^sidades dos indivíduos. Qua?s são esses indivíduos, Sn Presidente ? são os indivíduos que formam o Ia» do direito desta'Camará e o esquerdo, e os que el-les aqui representam. O lado direito desta Camará e' um facto muito considerável no Paiz, o lado esquerdo e um facto também muito considerável ; e quies são os iíidividuos a que s?, deve ter atlençâo ? ser, as arnbiçòí-s q^e existem «dentro desses partidos; essas ambições legaes e que podem formar uai governo, só da reunião destas duas ambições e' que se pode formar um gcvrrno esíavel e permanente, é que se pôde formar urna fo^ça, que se opponha ás ambições Uíegaes, que existem em {«mbos os partidos, porque essas e que'têern destruído esses partidos, qnando eiles lêem empunhado as red?as do Governo, Por consequência os dois partidos hão de reunir-se ; só da reunião e conciliação dos pari idos é q«e pôde resultar o bem publico, porque a Nação não pôde esperar que elles vão para o Pantheon, (Riso) e que venha uma nova geração dar-nos socego e tranquilidade.,

Sr. Presidente, eu não pertenço a nenhuma dessas parcialidades, não sei porque, por não nos termos entendido ; porque eu reconheço muitas capacidades no lado direito, não lhe sou nada obrigado; lambe f n reconheço bastantes capacidades deste !ado? e a este lado sou aSgnma cousa obrigado. Sr. Presidente , eu quando oího para o Pai/ nunca olho em relação ao humilde indivíduo, que hoje tem a honra de se dirigir a esta Camará : as capacidades de um e outro lado e' que podern governar o Paiz, e só ellas; essa fusão e necessária. Eu pertenço a um p ir-tido que conta nào sei quantos membros; o que sei é que bontem se disse que eiles podiam formar um Ministério, e eu por mais'que contasse não achava pessoas para cada uma das pastas. Sr, Presidente, esse partido que é muito pequeno , corno disse o il-lnstre Orador por Penafiel, tem dado que fazer a muita gente, c? se me fos>e pcrmittida urna advinha-ção que dizem as velhas, diria: do tamanho d" u ma bolota chega até á porta, (Riso prolongado.) Qual será a razão disto, Sr. Presidente? li u tenho cá uma razão, e' uma razão de amor p oprio , que me pôde enganar, e portanto peço a ambos os lados que me deixem fazer também unia reticência, que não e nada injuriosa, nem ao lado direito da Camará, nem ao esquerdo.

Sr. Presidente, nós temos sido assaltados de todos os lados, e que remédio ternos senão soflVer cora paciência 1 Entretanto hoje ouvi uma expressão que não posso deixar passar eui silencio: pareceu que urn il-1 ust.re Deputacio que falloii'antes de mini disse, creio que dirigindo se a estes pobres infelizes, que elle não oueria o despotismo encapotado rsa ordem. Ora, Sr. Presidente j isto é grave, e ,ao mesmo tempo apoiando o Ministério ! Ora, Srs. , o Ministério dis.

e tem confessado que e nosso amigo, ene está cie accordo comnosco em princípios (apoiados do bane®-dos Ministros:) nós temos a idéa de estabelecer o despotismo encapotado na ordem ; logo o Ministério não deve ser apoiado, ou se julgam imbecis por o;;e têeai sido enganados por quatro Ministros. Eu não. tenho a paciência de S. Francisco, não estou sempre para ser auditor, e nunca responder: nós rejeitamos similhanie insinuação (aunados do centro): nós queremos liberdade, e ordeiu publica; nós queremos acabar o estado da guerra ern que o Paiz está, guerra de individualismo contra a regra com m u MJ que regula e estabeleço os-direitos, e obrigações do estado socUi!.; estas e que são as primeiras «secé-si-dades do Paiz, e nós não havemos de fazer cota esses poucos doutrinários que apparecetn no vasto recinto desta Gamara, corno as palmeiras no deserto, que oconduetor da caravana pôde contar sem exforço de memória atravez do largo espaço das areias da Arábia ; não e com esta gente que se ha de governar o Paiz, rnas cora ambos os lados ; por consequência quaes hão de ser as ambições-de quatro homens l Podem ter em visía alguma cousa que não seja aquellá parte que lhes pôde resultar dobem publico ? Então tudo o que se tem dito para este lado é injurioso, e uma injuria não pôde recahir sobre nós.