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re~ce , pela maneira com que se apresentou nesta questão, que fallava como o Smnrno Socordole desse templo onde eslào os^arcarios desta Scioncia , então apparecenun segredos vedados aos profanos. O il-iustre Deputado disse « o-segredo'deste assumpto-é, que se venda o vinho, genuíno do Porto, que o ver em vinho de prirrreira qualidade aquelle qu vinho da sua primeira qualidade, o-deixava orn- uma.baila sifyia-eão-, o que violentando-lambem a situação do comprador, com esse bilhete de, vinho de primeira qualidade, ia comprar vinho de segund.i qualidade." Não é isto o que os illustres Deputados disseram ? M a í os illuslres Deputados disseram também »que este machinismo era; feito contra as Leia que regulavam a Companhia; que era feito com infracção destas Leis-" Então, Sr. Presidente, que era este machinismo? Era urri roubo, perfeitamente um roubo; porque essa differença , que acontecia no preço, era um capi-taldado ao productor de urn género de fnferior qualidade, que. pertencia áqut-lieque tinha produzido o género cie primeira qualidade. Porém o illustre Deputado disse ainda et este como mccbanjsmo especial do-Oommercio do Douro, qnahnechanismo 1 Foi um invento para annuilar os artiftciosda Companhia. « Nem isto é fiiéchanisfiio do Commercio do Dour^ porque é filho do systema artificial daquolle Commercio ; ne»r> é. um documento a favor da Companhia, porque e infracção da Lei estabelecida, descoberta, para destruir as dfteiminaçôt-s bastantemunle pesadas delia. Dados estes preliminares, vatnos*á questão principal. Nesta questão, Sr. Presidente, s-gui.tei a vereda já trilhada por u !»• illustre. Membro desia Camará , cujo assiduo estudo, è cuja capacidade do espirito e efficacia é já proverbial nesta Carnara. Eu terei de,, tocar as mesmas passagens que eile tocou , occupar-me dos assumptos de que elle se oc-cupou , mais para registar as observações:, que el-

le avançou, do que para additar ,novas observações áquellas que elle fez. Sr- Presidente, como se deve sta questã.)? Qual é cila? Que ín-t-ereáses. offoíide ? Qual e' a maneira rnais. gramrna-tical,. fiel e fácil de a apresentar? É esta —« O Corn.-mereio das aguas ardentes, o seu custo e fabrico, que era livre, 'sendo affeclado por um exclusivo, pôde ou ruio prejudicar alguns interesses? Esta e a questão. Posta ella deste modo, parece-me que devia terminar com urn simples ennuncia-do. Pois póde-se perguntar a algum homem publico., a-algum homem dê senso comtmim , a algum homem medianamente versado nestas matérias,— se um exclusivo offende ou não os interesses? ! ... . Infall-ivelrBdnle os offende ; não pôde deixar de os offender. Pois um exclusivo e', por ventura a crea-ção de capitães novos? E a distribuição de valores estabelecidos; mas urna distribuição artificial, es-.. s,encial.mente injusta, contra as Leis económicas. Pois se não ha effectivartiente senão a distribuir valores ereados, se ell.es. se distribuem de diversa maneira , alguém ha de pagar esta differença. Os il-lustres Deputados cuidam-, que, em» Economia Publica, a producçâo e um effí-ito da Providencia, que vêm por um beneficio do Ceo, que não ha mais senão, estabelecer nella exclusivos sobre exclusivos; porque nós ternos campo livre nesla riqueza nacional para obrarmos corno quizermos. Sr. Presidente, todos os illustres Deputados hão de estar certos de que nos primeiros tempos da -ui i micidade lhes haviam de contar historias de uma certa Cidade con-strukla, de modo q.ue todos linham á mào todos os alimentos, e" todas as cousas desejáveis para a vida : a sua Economia Política, pela qual duvidam cie que o exclusivo possa prejudicar os interesses de alguém, e a Economia Política do—EI-Dorado—, em que todos tinham tudo, e p.odia.m tomar o que q<íizessòjn de='de' andar='andar' mais-='mais-' deixar='deixar' aos='aos' seus='seus' limites.='limites.' s-ua='s-ua' limites='limites' sem='sem' não='não' tem='tem' _='_' a='a' desgraçadamente='desgraçadamente' seu='seu' dentro='dentro' os='os' geral='geral' e='e' é='é' porém='porém' j='j' prejudicarem='prejudicarem' campo='campo' o='o' p='p' outros.='outros.' política='política' economia='economia' destes='destes' possível='possível' ingrata='ingrata' uns='uns' princípios='princípios' producçâo='producçâo'>