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der», porque quefra etrmprir ò dev«r de manifestar á C»m«ra, que recebi mwa carta de? 9, E\f & Sr, Ministre do Reina, participando-me—'qn«? iworrer» repentinamente a sogfa de seu irmão o Sr. Jo»é Ber* nardo da Silva Cabral; e que lhes não era possível hoje assistir á discussão deste projrcto de- stim-ma gravidade, em que desejava tomar p»»te pó* ter sido elaborado por eHe , e rta sutf repartição. Por esta declaração poi*, e »âo se? achando tarwbení presente a maior p»F»e do* membros da illusire Cammi&são, ainda que o esteja o Sr Jos«f Maria Grande y que foi relator nesta matéria, eu voto igualmente pelo adiamento.

O Sr. J. M. Grande; — Sr. Presidentey eu não me posso oppôr ao adiamento; mas só pela razão de nãa estar pre&eitl* o Sr. Ministro do Reino; pais por não estar a relator da Commissão, seria isso um precedente que o ínesftio Sr. Deputado, que fez esta declaração, não ha de querer. Além de que eu fui quer» redigi este parecer, e era o relator do projecto qtiando tinha a honra de fazer parte da Commissâo; se ó não sou agora, coeno a Camará sabe muito bem , nem por is*o hei de deixar de o defender como Deputado.

Foi apptovado o adiamento nos termos propostos.

O Sr. Gavião: — Sr. Presidente, a ordem do dia

* está exlincta, havendo, por eerlo, de durar alguns

dias o motivo que deu logar a este adiamento; e

assim deáejava eu saber o qwe se tracta no primeiro

dia da Sessão.

O Orador foi respondido pela Mesa d* um modo que pareceu satisfa%e-lo, mas qlie- não se ouviu.

O Sr. Dias e Sotisa: —- Sr. Presidente, não sei se a respeito da matéria q«e deu oecasião aio adiamento, ha alguma cousa resolvido, e se a Mesa^ por si, pôde mandar desanojar os membros desta Camará, quando saccedeô caso dê morrer uma pés* soa de família que lhes pertença* &» a Mesa ó tem feito, eu pediria

O Sr. Presidente:—Não ha disposição alguma, nem pratica ate boje seguida , a este respeito. A Camará ainda não determinou processo algum para satisfazer a tâes formalidades. Agora decida ella o que quer fazer.

O Sr. Gavião: — Sr. Presidente, V. Ex.a lembrou muito bem que rtão ha exemplo. A primeira *ea que se traclou aqui dessa questão, foi por uma proposta apresentada pelo Sr. Deputado Reis, que hoje se senta ao lado de V. Ex.a. A Causara não lornoil conhecimento dessa proposta; e agora âp-parecem algumas idéas, que, sendo adoptadas poderão talvez regular para o futuro. Na outra Ca-uiara a pratica está em harmonia com a proposta que acaba de lembrar o Sr. Barlholoinéu dos Mar-tyres. Não me opponho pois á proposta do illuslre Deputado ; mas o que desejo é que elia lenda a estabelecer uma medida geral, e nunca uma medida parcial: e neste sentido é que eu voto pela mesma proposta ; e creio que a Camará não lerá repugnância em assim a votar, (apoiados)

O Sr. Dias e Sousa: — Sr. Presidente, mando a propoáta para a mesa, es por ella se vê que e?3ta niedida deve segnir-se em todos os casos semilhan-SESSÃO N.° 14.

tes,(leu) —- Esta Caísar» loma como pratica, sem* pr« quando- morrar urna passoa d« faiuilia de próximo parentesco d'um Deputado, o manda-lo desa-Rojar. —* Pouco mais o-u menos islo s-al vá a redacção.

Tal pratic* ficas-se observando sempre em todos os rasos desta naluresa. A Camará por consequência pode começar por o f;»cto actual , tendo um dos Srs. Secretários a bondade de manifestar o sen-limen-to tia Caioara»

O Sr. Presidente: — Tracu-se de estabelecer y qual o modo de desanojar os Srs. Deputados.

O Orador: — Eu nào faço questão: se a Camará quizer adoptar outro meio, não lenho duvida et» o approvar, porque nào faço differença de pessoas: o que eu quero é que se estabeleça alguma cousa a este respeito; pois bero que seja verdade o ter eu pela pessoa a que me refiro a maior consideração e amisade , não e isso com tudo o que me levou a- fazer a proposta, e sim o desejo que tenho de que se adapte uma medida a tal respeito,

Leu~se logo na mesa a seguinte:

PROPOSTA: — Proponho que esta Camará mande desanojar o seu membro o conselheiro José Bernardo da Silvu Cabral, convidando-o a vir assistir aos trabalhos parlamentaras. E que este estillo fique existindo para todos os casos somilhantes. — Dias e Sousa.

O Sr. Va% Preto: •— Sr. Presidente, eu farei um addilarnento a essa proposta. Quando a pessoa anojada for official mor da casa real, que e uma regalia de S. Magestade o manda-la desanojar por outro offioial mor. Qualquer outro empregado publico sendo desanojado por ordem do seu chefe fica desanojado desde logo ; por^rn quando são officiaes-mores da casa manda S. Magestade a Rainha um official mor desanojn-los. Por tanto, peço que se declaie que, sendo official rnór da casa, a Camará o não rnaude desanojar; porque é a S. Magestade que isso compele.

O Sr. Presidente: —Em vista da tendência que mostra a Camará, vou propor-lhe o seguinte zzr u Que seja pratica constante de hoje em diante mandar esta Camará desanojar os Srs. Deputados, que estejam no caso de o ser. n

Foi a-pprovada.

Leu-se logo na mesa a seguinte:

PROPOSTA. —— Proponho que sejam exceptuados os officiaes mores da casa real. — Pa* Preto.

O Sr. J. M. Grande: Eu queria dizer ao illuslre Deputado que me parece que um desanojamento não exclue outro, e que pode simultaneamente o mesmo indivíduo ser desanojado por S. Magestade e por esta Camará , se elle for official mor da casa e Deputado. Por consequência não ine parecia que fosse necessária esta excepção. V. Ex.a creio que deseja tomar a palavra, e poderá esclarecer este importante negocio.

O Sr. Dtas e Sousa:—Não merece a pena estarmos a perder tanto tempo com este negocio. A Camará não prejudica o direito de ninguém nesta parte; se o Deputado for juntamente offtcial mor, a Camará não se embaraça com o desanojamento que elle lerá nessa qualidade, e exercita só por si um acto que julga de delicadeza.