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lês povos, por tantas vezes manifestados1 nesta Camará; se sé attender a que não e uma ?imples Fre-guezia, um pequeno Concelho, ou uma cifcurnscripta localidade, quem assim reclama em favor da preferencia da minha sobre a base do Ârt. 14.°; se se attender á illustraçâo e imparcialidade política dos signatários; é a que finalmente foi aquella Cidade o povo do Douro aonde primeiro chegou a noticia, de que ao combate fora admittida a -base do exclusivo; poderão, merecer consideração essas ponderações produzidas nesta Casa pelo Sr. Deputado José' Cabral Teixeira de Moraes contra esta nova base? (Apoiado, Apoiado). Acaso ignora o illustre Deputado , que este e' o voto unanime1 dó Alto Douro? ( Repetidos Apoiados, é verdade, é verdade.) Sr. Presidente, se as Representações reforçam argumentos, esta e só,esta pôde esclarecer a Câmara do verdadeiro sentir doDistricto viniculo do Douro; e coro ella respondo lambem a essa nota que apparece no Diário dó Governo, TN.° 40 de 16 do corrente ; nota que creio não ter sido exigida pelo AuctoT do Requerimento, em que se pedia a publicação das Representações entradas na Secretaria sobre a questão dos vinhos , e que mostra a oíficiosa imparcialidade de quem quer que se não poupa a meio'-algum para contrariar o exclusivo,.. .'.. .• (Muito bem , apoiado).

Posto isto cumpre entrar na questão, declarando primeiro que tudo como inadmissível a Proposta do Sr. Deputado Lopes Branco•;•• Proposta, ST. Presidente, que poderia ser trazida á discussão em outro que não fosse o terreno, em que ella se acha; mas hoje que só é dado á Camará optar entre os diversos alvitres-de compensação a essa Companhia rehatnlitada e ap-pfovada já rias provisões votadas dos Artigos do Projecto N.-° 6 discutidos em Setembro; hoje. que a Camará ha de forçosamente dotar essa Companhia por modo que possa ella satisfazer aos encargos, que por aqUellas provisões lhe foram cornmettidos; hoje que todos- os Membros desta Camará têerri reconhecido a justiça, o dever, e a necessidade urgente de acudir ao commercio e lavoura dos vinhos do Douro, subsidiando a Companhia rehabilitadá com um auxilio suííieiente, e que a colloque nas circumstari-cias de comprar certo numero de pipas aos lavradores; seria hoje, Sr. Presidente,- que uma Proposta contraria a todos os princípios, e que*ataca a propriedade, particular com: violação'manifesta do §<_2 _14a.0='_14a.0' art.='art.' directa='directa' propostos='propostos' verdade='verdade' cura='cura' projecto='projecto' mui-1='mui-1' to-='to-' menos='menos' e.a='e.a' presidente='presidente' vai='vai' a-pprovadas='a-pprovadas' osr.-ministro='osr.-ministro' ao='ao' as='as' está='está' nesta='nesta' isso='isso' sensu='sensu' comparação='comparação' revoltante='revoltante' ro='ro' respeitável='respeitável' disposições='disposições' dos='dos' fosse='fosse' companhia='companhia' bases='bases' por='por' se='se' tag0:_='branco:_' meios='meios' sem='sem' _='_' tão='tão' a='a' opinião='opinião' trazida='trazida' e='e' lhe='lhe' apoiado='apoiado' l='l' n='n' p='p' _.entregue='_.entregue' te='te' crer='crer' admissível='admissível' anniquillar='anniquillar' decisão='decisão' apoiados='apoiados' da='da' com='com' estrangei-tos='estrangei-tos' indirecto='indirecto' _14.='_14.' bem='bem' do='do' mais='mais' meio='meio' debate='debate' podesse='podesse' indirectamente='indirectamente' nem='nem' um='um' anima-lo='anima-lo' podiam='podiam' favo='favo' decapitando='decapitando' mi='mi' doutrina='doutrina' em='em' duas='duas' campo='campo' sr.='sr.' esse='esse' este='este' será='será' eram='eram' estabelecimento='estabelecimento' _.apoiado='_.apoiado' conjunctura='conjunctura' já='já' julgàdot='julgàdot' repetidos='repetidos' algum='algum' que='que' propostas='propostas' custa='custa' n-esta='n-esta' uma='uma' bem.='bem.' ainda='ainda' s.-ex='s.-ex' disse='disse' creio='creio' para='para' fir-monisar='fir-monisar' muita='muita' não='não' finalmente='finalmente' ora='ora' publica='publica' só='só' á='á' carta='carta' jury='jury' os='os' ou='ou' proposta='proposta' grande='grande' destruir='destruir' sustentação='sustentação' ha='ha' minha='minha' contrario='contrario' recursos='recursos' seria='seria' constitucional='constitucional' dá='dá' indicar='indicar' xmlns:tag0='urn:x-prefix:branco'>

ravel do que o será esta Camará rejeitando in limi~ ne uma cousa, qiie nem á discussão podia ser admittida (Apoiado,-, muito bem).

- Sr. Presidente; a questão, que tão extensa e anã» iyeíicámente tem sido tractada pêlos defensores do exclusivo, foi considerada não só nesta Casa, mas fora delia pela Imprensa Periódica, como esgotada .depois do Discurso do nobre Deputado o Sr. José Alexandre, e confessando isto mesino o Sr. Deputado José Estevão, S. S.a disse na Sessão' de hontem t; que «não s.endo decoroso o deixar occuito o seu pare-* « cet, è não devendo por consequência emittir sobre « objecto de tão alta importância um voto silencio-. «só, apenas retocaria os principaes tópicos do Dis= «curso de S. Ex.a, rnais.para registar os seus triutn-«fos, dó" que pára enramar-lhe a fronte, que o rior « bre Orador tem cingida de tantas e tão brilhan-«tes coroas alcançadas nos mais difficéis e espinho-usos certames batalhados nesta Casa:??1 Esta confissão, e a veracidade delia reconhecida pelo correr do1 Discurso dê S. S.a dispensar-me-hia de combater a sua prelecção escolástica recheada cie princípios abstractos e incompetentes ria actualidade,, limitando; me á confutação da. doutrina de S. Ex.-a o Sr. José Alexandre, se o' fecho de. urna semilhante prelecção' não fora o mais severo castigo, que S. S.a se deu a si próprio, declarando que votava pelos 150 contos -de preferencia a todos os outros meios indicados, por isso que de' tal subsidio senão tiraria, vantagem -senão' p'ara a Companhia, e porque em pouco tempo os 'lavradores viriam reclamar contra a sua ine!ficácia!"í

Oh, .Sr.' Presidente, e e crivei que assim se questione no Parlamento ? E crível, Sr. Presidente, q'ue ao tractar-se da preferencia, escolha, e adopção de uma base que sustente a Companhia em proveito do desgraçado Douro , do Comrnercio definh'ado, e de* Pai z em geral; e crivei, que o illustre'Deputado o Sr. José Estevão, viesse dizer-nos «eu voto' pelos «150 coutos, porque elles só poderão locupletar essa letl&rrípánhia, è fazer mal á lavoura?!» E será deste modo que se desempenhe á.so-letnne promessa, as declarações repetidas vezes feitas nesta- sala , de que um auxilio ha de dar-se ao Paiz doDouro^Mwz-tobem, muito> bem, apoiadas repetidos).

Pois nós tractarnos aqui de beneficiar os sócios de uma Companhia qualquer, ou de acudir á miséria, é cruel tortura em que se acham os infelizes Lavradores desse precioso' solo'? (Apoiadosrepetidos). Pois-, S. S.a concede u mu cousa que se chama auxilio ala- -voura', porque essa cousa contem em si o veneno, que levará a mesma lavoura á ultima extremidade M (Muita bem,) muito bcm\ apoiados repetidos).