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mente que em finanças não deve haver partidos políticos , não deve haver senão um único desejo , o de acenar, para que se está conli nuamente lançando torpeços na ca-reiia do Governo que está trabalhando por levar a. sua cruz desejando achar apoio para caminhar para o bem publico, e assegurar os interesses de todos? A lembrança foi da Cornmis-sao, posto que conforme inteiramente, com as minhas idéas, eu concordo perfeitamente; no entretanto a lembrança foi da Coimnissão , e não foi ad terrorém , foi como outro qualquer recurso.

fi.m quanto á observação que fez o Sr. Beirão de que a som m a era mais do que convinha, não sei como, porque ainda assim todos estes recursos, e ainda aquelles que o Governo pertende levantar peia remissão dos fóios, tudo isto e' muito insuífi-ciente para o anno económico financeiro; oxalá que fora mais que sufficiente, até ha de ser «ecessario ao depois por uma medida extraordinária vir a cobrir esse vácuo que vai produzir a solução desta divida á Infliitetra pagável neste anno financeiro, porque além dessas extraordinárias exigências, ainda a nossa d^speea financeira regular não está coberta pala receita, aitsda ha um déficit, e aggru-vado por estes encargos extraordinários, e então como póie o Governo ainda mesmo podendo rea-iisar esta cont * na sua extensão, fazer face a todos os encargos? Por consequência o Governo precisa ainda de meios que necessariamente se ha de apresentar ern Janeiro a pedir, precisa de meios extraordinários que ha d; exigir da Camará, a fim de cobrir as dfspe/.us votada» até ao fii« do anno económico, porque eu ainda estou convencido de que ha déficit considerável ; apezar d<_ que='que' digo='digo' argumentos='argumentos' porqne='porqne' provem='provem' din='din' do='do' poderem='poderem' pagar='pagar' déficit='déficit' ávila='ávila' importa='importa' se='se' para='para' me='me' não='não' dia.='dia.' ern='ern' nãv='nãv' os='os' preciso='preciso' e='e' em='em' qne='qne' é='é' sr.='sr.' o='o' p='p' eu='eu' dizer='dizer' pôde='pôde' ha='ha' todos='todos' poque='poque'>

Leu-se na JVJésa a seguinte

SUBSTITUIÇÃO ao Art. 2." O Governo poderá rea-lisar soòre o producto das decimas de 1841 — 1842 pelas transacções, que julgar mais convenientes , as soturnas necessárias para occorrer ás reclamações estrangeiras, que pesam sobre o Thesouro nos me-2

O Sr. Silva Sanches:—CO Sr. Deputado ainda não restituiu o seu Discurso.)

O Sr. Ministro da Paienda:— E' somente para responder a um ohjtclo sobre que tocou o Sr. Deputado, que acaba de fallar, da admissão da moeda da Ilha da Madeira illegal; não foi assim, a moeda de cobre para a Ilha da Madeira foi da do pés» v. typo da do liei no, e exactamente em todo o sentido como a do Reino, com u differença da legenda u Pecunia Madeirensis •>•>, c a mesma moeda de 18 vinténs por arrátel; o Sr. Aguiar apresentou também uma accusuçào. S. Ex.a disse, que eu tinha, violado a Lei, não violai. Na liiiá da Madeira não ha senão moeda estrangeira , e -desde 1789 (interrompido pelo Sr. Aguiar) eu estou-me dirigindo, para o Sr. Mousinbo d'Albuquerque, que foi Governador d'alli, e S. Ex.a dirá se isto é verdade ou não. Em 170$ a Pataca, foi admittida por Lei peto valor de 1000 réis corno moeda corrente; na Ilha da Madeira não gira dinheiro nenhum

de Portugal. O Governo é .m 1789 introduziu pois na .Ilha dUi Madeira a Pataca Columnaria H espanhola , pelo valor de mil réis, depois entraram a escacear estas Patacas Cohimnarlas, e as Patacas das Republicas Hespanholas a girar em todo o mundo. O Oleio circulante na Praça do Funchal achou-se portanto reduzido a Pecetas, moeda muito depreciada, por que a contagem de muitos, annos a tem feito perder o seu pezo, aecrescendo a isto, que duas ou três casas poderosas rnonopolisavam este dinheiro, paravam com o meio circulante, e depois impunham o Cambio como lhes parecia , e principalmente os Negociantes de Vinho não tinham remédio, senão sujeitar-se a saccar por aquelle Cambio, que lhe quizessem impor.

Ora bem, muitas representações da Ilha da Madeira vieram á Camará em 1835 , e eu que era Membro da Coimnissâo de Fazenda, apresentei al-Ii a idéa de s»> admitlirem as Patacas das outras Republicas Hespanholas, porque na Casa da Moeda do México, do Peru e Chily,; tinha parado o Cambio das Patacas Columnarias ; respondeu o Sr. Miranda, e Mo*rsí-nho d<_ decreto='decreto' depois='depois' casa='casa' hespanholas.='hespanholas.' dados='dados' governo='governo' apresentar='apresentar' projecto='projecto' pagar='pagar' jíu='jíu' publicou='publicou' sentido='sentido' copias='copias' admittir='admittir' vindos='vindos' s.='s.' madeira='madeira' passos='passos' vir='vir' nas='nas' veio='veio' suas='suas' patacas='patacas' visto='visto' ao='ao' méxico='méxico' as='as' conformou-se='conformou-se' mandou='mandou' revolução='revolução' destas='destas' republicas='republicas' podia='podia' dos='dos' londres='londres' documentos='documentos' se='se' por='por' sem='sem' _='_' ern='ern' a='a' e='e' o='o' p='p' estes='estes' legalmente.='legalmente.' todos='todos' da='da' eu.='eu.' com='com' de='de' effeitoç='effeitoç' viu-se='viu-se' do='do' chily='chily' mesmos='mesmos' inglez='inglez' das='das' um='um' manoh='manoh' etn='etn' igrua.es='igrua.es' em='em' duas='duas' sr.='sr.' este='este' ás='ás' colombo='colombo' na='na' ordens='ordens' eram='eram' final='final' silveira='silveira' apresentei='apresentei' conselho='conselho' inglaterra='inglaterra' que='que' buenos-aires='buenos-aires' ex.a='ex.a' muito='muito' peru='peru' referidas='referidas' hespanholas='hespanholas' disse='disse' betn='betn' cornmissão='cornmissão' não='não' pezo='pezo' á='á' traduzir='traduzir' necessidade='necessidade' qife='qife' setembro='setembro' mandei='mandei' os='os' resolveu-se='resolveu-se' colónias='colónias' admitindo='admitindo' toque='toque' moeda='moeda' procedeu='procedeu' _1836='_1836' tudo='tudo' ensaios='ensaios' tendo='tendo' com-missâo='com-missâo' cantara='cantara'>

Ora, o que fiz eu ? A rogos de toda a Associação Commercial do Funchal, a rogos da Camará Municipal, que pediam, q^e a Pataca dos Estados-Unidos, que tem boje, (porque em 1839 cunharam-se 85 milhões de moeda nos Estados-Unidos ) T fosse admittida na Ilha da Madeira a curso legal, como as outras Patacas, porque sendo o seu valoro mesmo, e o Commercio com os Estados-Unidos muito grande, vinham as remessas pflos vinhos effe-cluados emas moedas, s^ni receio nenhum. Ora, que fiz eu? Peguei n'u(na moeda de ouro, e em uma moeda de prata mandei á Casa da Moeda ensaiar, e depois do ensaio, a que se procedeu, e de ver, que eram iguaes ás outras, mandei também aImitli-las na Ilha da Madeira ; portanto já ?e vê , que todas ellas representam o mesmo, que a moeda Pataca admittida na Ilha da Madeira desdel73í),