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O Srt Minis f r o, do Reino : — Ainda que eu esteja convencido de que, quem se achava prompto para entrar na djseussão do projecto, se devia achar har bilitado para

O Sr. J. M. Grande:— Eu quasi que podia de-s-is-tir da palavra, depois do que disse O Sr. Ministro do Reino; mas somente direi que vinha preparado, para en-trar nesta discussão defendendo o projecto, 9 nes,ta parte vê S. Ex.a queeu sou justo em minhas opiniões, porqu.e havia de defender a doutrina do projecto, apresentado peio Governo, com todas as minhas forças; mas como vejo que se altera a base esrsencial do thema, que estava dado para discussão, eão posso por consequência desde já entrar nessa q.u.eslão, sem a meditar, e então pediria eu, assim como o meu iiluslre Amigo o Sr. Gavião, que se imprimisse ao Diário do Governo, e que amanhã enirasse- eni discussão, ou talvez fosse melhor na, sexta- feira , dando-nos assim maia uin dia para meditar sobre as alterações apresentadas; porque real-m«nte o objecto é importantíssimo, e por tanto é n«ces&ario que nos déei» tempo, para fazer a comparação do* artigos da substituição com os do projecto, » fiai de conhecermos qual deve ser adoptada. Em uma palavra eu não quero oppôr-me á dis« t-ussão, dezejo p»elo contrario que se discuta, e emita; parque eata é a base do sistema representativa , e por isso é de s.umma importância.

A C:»»>ara decidirá o que quizer. Um illustre De-, que se senta no banco superior, disse ha , que nunca se devia fazer a vontade áoppozi» cão; mas parece-me, que quando ella pede uma cousa justa , se lhe deve conceder.

O Sr. Silva Cabral: — Cousa nenhnma; por isso mesmo.

O Orador: — Pois quando ella pede uma cousa jiisia, por iíso mesmo se lhe hade dizer que não ?. .. isso é q.uerer que se verifique o que em outro tempo se dizia da quelle lado (apontando para a esquerda) que quando o Ministério dizia = sim = a opposição dizia — não =.

Em uma palavra, assim não sei fazer opposição; eu hei de apoiar o que for justo, venha de que lado vier, porque àssitn é que eu intendo que é justa a opposição: ao contrario e um achite, e eu não sou iicintozo.

O Sr. Ministro do Reino : — Não haja questão só? bre isto; eu fui o que lembrei que fossem impressas no Diário do Governo as alterações apresentadas ao , e que se discutisse amanhã; o illustre De-peiíe que seja discutido na sexta feira, eu com a melhor vontade, e nisto dou umapro;« vá, de que não digo não, jquando a opposição diz = «Wí2='!e sim quando $ opposição diz = STMÍÍÂO N.° 17.

Achando-se;assim deferido pela nassa parte.o requerimento do Sr. Deputado, concluo pedindo a V. Ex.a que o dê para ordem do dia de sexta feira.

O Sr. Presidente:—E tem obrigação de vir preparados para essa discussão. Tem a palavra o Sr. Silva, Cabral.

O Sr. Silva, Cabral:-*-Cedo da palavra.

Resolvesse que se imprimisse a substitiíiçdo no Diário do Gayerno de amanhã, e que entraria em discussão na. sexta feira.

O Sr * Ministro do Reino: — Não sei em que, estado se acha o andamento das emendas que foram offerecidas sobre o projecto dos seminários.

O Sr. presidente: — Aclião se impressas e dis-Uribujdas.

O Sr. M,inistr.o: do Reino: — Rogo a V. Ex.* oob&equiode Q dar para ordím do dia, quando seja possível, porque eu desejaria muito que este negocio ficasse decidido nesta Sessão. Aproveito a occa-siào para pedir a V. Ex.a. que^ antes de fechar a Sessão, me dê. a palavra para mandar para a inesa uma proposta de lei.

O Sr. Presidente: —* O projecto, que se segue H entrar em discussão e o n.° 155.°, que também tinha sido adiado de outra Sessão ate' estar presen-le o Governo; e como está presente o Sr. Minis* Iro do íleino, podemos entrar na sua discussão.

O Sr. Ministro do Reino: —*• Sr. Presidente, se se exigia a presençu do Governo para dar explica* coes sobre essa matéria , eu declaro que não me acho habilitado para dar essas explicações, porque não e' negocio que corresse pela minha repartição, e por tanto será melhor continuar a ficar adiado ate estar presente o Ministro da repartição a que esse negocio pertence. (Apoiados)

O Sr. Gavião: —* Eu não fui o que pedi o a,dia-mento; quem o pediu foi um dos membros dacom-missão, e esse adiamento era ate' que estivesse presente o Governo : entretanto o Sr. Ministro do Reino parece que entende, e muito bem, que não é da sua repartição o negocio de que se tracta, por conseguinte o illustre auctor do adiamento é que deve declarar agora, se se dá por satisfeito com a presença do Sr. Ministro do Reino para se tractar ou não o negocio, porque para miai não e isso caso de duvida.

O Sr. Ministro do Reino: — Dê, ou não dê por satisfeito, eu não respondo por esse negocio, pelo motivo que já declarei.

O Orador: — Está sabido que nós não podemos esperar do Sr. Ministro doReino^ que sustente uma proposta, que elle mesmo declara não correu pela sua repartição, e eu o que declaro é que não fui quem exigiu a presença do Goxerno, para se tractar deste negocio , quem foi, foi ô illustre relator da commissâo. Por tanto eu, sem emmittir opinião alguma, nem mesmo fazer proposta alguma, para este projecto entrar hoje em discussão, peço unicamente a V. Ex.* que o dê para ordem do dia d'a-jnanhã, e que o Sr. Ministro da Fasentia seja convidado a comparecer á Sessão.