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Projecto sobro o Papel-Moeda, e foi nomeado o Sr. Faustino da Gama.

O Sr. Justino de Freitas: — Faz-me V. Fx.tt lambem o favor de me dizer, se os Kelalores que hão de compor a Com missão Especial, que lern de examinar, e dar o seu Parecer acerca das obras da barra da Figueira, já estão nomeados?.. .

O Sr. Presidente: — Só estão nomeados pela primeira o Sr. Plácido, pela terceira o Sr. Lopes Bran-eo, e pela quarta o Sr. Justino de Freitfls.

O Sr. Sarmento: — A segunda Secção já nomeou, o foj o Hr. J. de Mello Soares.

O Sr. Gomes: — A sétima nomeou já o Sr. Adrião A rã cio.

O Sr. Pestana: — A sexta Secção também já nomeou o seu Relator, e foi o Sr. Fernandes Tliomaz.

O Sr. Presidente: — Neste caso falta só a quinta n nc.moar Relator.

(J Sr. liurjona: — Eu peço a V. Ex.a, que convide n quinta Si>rção n fazer a nomeação do Keltitnr, porque o objecto ti urgente.

C) Sr. Pre*i

O Sr. Dias c Souza — Pedi a palavra para mandar para a Mesa tuna Rectificação a urna parte do Extracto que, da Sessão de Sabbado, vem publicado no Diário do Governo de Segunda-feiia, relativo ás palavras que eu disse acerca do Vigário Geral do Bispado de Pinhel: o fie et i vá mente o Extracto, nesta parir, vrm inuiii) iuuxaclainonle apresentado, e não me ficava butn, se eu não corrigisse, de algum modo, essa inexactidão. Eu não (pioro com isto fdzer a mais leve ct-iiMjia aos Srs. Tuchygiufos ; sei que emprega tn todas MS diligencias, para fazerem sempre um trabalho perfeito; mas e muito fácil escaparem-lhes cortas cousas, principalmente em objectos de tal natureza. Mando para a Mt-sn a Rectificação.

O .Sr. Presidente :—Será entregue aos Tachy-grnfo?, para a poderem publicar.

O Sr. Fcrrcr:—Mondo para a Mesa uma Representação dos Freguezes das duas igrejas de S. Thiago e S. Bartholomeu de Coimbra, em que pedem a união destas duas Freguezias.

AbstenUo-tne de fazer agora algumas considerações acerca deste pedido, porque desejo, e até requeiro, que esta Representação tenha segunda leitura quando estiver premente o Sr. Ministro dos Negócios Eccli?-siaslicos e de Justiça, pois que os Supplicantes já fizeram uma Representação ao Governo, para que a Igreja do S. Thiago não fosse provida; e todas as considerações são a favor daquillo que ellos pedem: com tudo lia risco, de que se prova n igreja ; e e por isso que eu de?ejo traclar clesle objecto na presença do Sr. Ministro respectivo; peço pois, que esta .Representação fique sobre a Mesa, para se lhe dar destino quando estiver presente o Sr. Ministro dos Negócios Eeclesiaslicos e de Justiça.

Apiovcilo agora a occasião para declarar, que desejo interpellar o Sr. Ministro da Fuzenda sobre a venda cio um pinhal junto a-Coimbra, que foi da Universidade, c; a s que hoje. está incorporado nos Bens Nacionaes. Este pinhal tem excellentes madeiras, de que a Universidade precisa, e o Governo perte.mlo vende-lo por urna somma muito diminuta, sendo trais conveniente restitui-lo á Universidade, a firn de e?la ter as madeiras que llu^-forem precisa? para as obras que poisuj lazer no rseu «jJificio: c tanto mais isto

deve ter logar, quanto é certo, que o Governo tem nnquelles silios pinhaes que vender, sem inconveniente algum, e não estão nas circurnslancias daquellea que me refiro. Desejando pois inlerpellar o Sr. Ministro da Fazenda acerca deste objecto, mando para a Mesa a seguinte

NOTA. DE 1NTKRP3LLAÇÃO : — « Perlendo inlerpellar o Sr. Ministro dos Negócios da Fazenda acerca da venda de urn pinhal em Villa de Malta?, junto á Ançãa, que foi da Universidade, e que se lhe deve mandar entregar. «—Vicente Ferre)'.

O Sr. Presidente: — Quanto á Representação, na fornia que o iliustre Deputado pediu, dar-se-Jhe-ha destino quando estiver presente o Sr. Ministro dos Negócios Ecclcsiaslicos e de Justiça. E a respeito da Interpellaçâo manda-se fazer a competente participação ao Ministro respectivo.

O Sr. Holtrenian : — Sr. Presidente, rnando para a Mesa nina Representação da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco da cidade do Porto, pedindo providencias relativamente ao Papel-Morda, c icclamand" contra o Decreto de 3 de Dezembro de 1851 ; e mais um brado contra este Decreto a respeito do qual esta Camará deve tomar uma resolução breve. E por esta occasião peço que V. Ex.a me informe se já vieram á Camará os exemplares dos Actos da. Dictadura para as Secções os poderem examinar, especialmente a respeito do Decreto de 3 de Dezembro: se acaso continuar a demora na apresentação desses exemplares, quando se chegarem a tomar as providencias, hão absolutamente inelVi-caseis, porque o Governo nestes dois ruczes decorridos já, cm virtude desse Decreto, tem lançado mão de perto do ír«/enlos contos de reis pertencentes á Junta do Credito Publico. Portanto e preciso que na resolução deste objecto não haja de-inora.

O Sr. Presidente: — A Representação amanhã se lhe dará o competente destino. — Quanto ao mais devo declarar ao illustre Deputado, que ainda não chegaram á Guinara ás collecçòes que se requisitaram cios exemplares dos Actos da Dictadura ; consta-rne, mas não e pfficialmentc, que os não ha, e que se esta traí.tando de as arranjar por cópia ; porc'm logo que este noticia me s^ja conimunicada oílicialmentc, mandar-so-hão imprimir por conta da Camará os exemplares respectivos ao objecto de que se tracta.

O Sr. lloltreman: — O que eu dezejo o que V. Ex.a tome alguma providencia enérgica para que esses exemplares dos Actos de Dicladura cheguem ás Secções. E eu declaro que, ainda que não sou das pessoas que muitos meios tenha para poder fazel-o, me promptifico a apresentar as cópias desses exemplares tantos quantos são necessários para as Secções: se não houver algum meio de obter esses exemplares, eu offereço este de dar as competentes cópias.

O Sr. Presidente: — A Mesa já requisitou ao Governo seis exemplares dos Actos da Dictadura: e, como já declarei, apenas me conste oíuciulmente que não podem ser remetlidos" por os não haver impressos, a Mc^a ordenará a impressão de (aos exemplares por conta da Camará: entretanto isto-não obsta a que o Sr. Deputado, querendo, realize o seu offerecimento.