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passamos d'aqui (Apoiados). Eu voto contra ó Parecer. ' .

,O Sr. Derramado: — Acabei de ouvir a urn.no-.bre Deputado, que esta questão estava levada á evidencia; e sobre esta evidencia o illustre Orador fallou ainda talvez .por meia hora, tornando evjden-. tissimo, o que estava claro: ora, como eu dezejo, que a Camará vote no rneio desta athmosfera de luz, a favor da causa do Sr. Bispo Eleito de Mar laca, por isso eu peço V. Ex.a que consulte a. Ca» mara, se a matéria está suficientemente discutida.

Julgôu-se discutida, e procedendo-se á votação -por esferas, foi a^/provado o Parecer por 58 brancas contra 312 pretas. % '

O Sr. Visconde d" Almeida'G ar r et t:—r Vou ler o seguinte Parecer da Commissão Central sobre o Acto Addicional-á Carta Constitucional (Leu).

(Continuando). Em nome da Commissão peço a dispensa da segunda leitura, que e' peifeitamente inútil; que se declare urgente o Parecer, e que se mande imprimir tambem-com urgência.

O Sr. Presidcn l e; — Quanto á impressão e do Hegitnento , não precisamos consultar a Camará: quanto a fazer-se a impressão com urgência, sobre isso vou consultar a Camará. Resolveu-se afirmativamente. O Sr. Presidente: — Estão aqui.alguns Requerimentos que ficaram para serem discutidos, quando estivessem presentes os Srs. Minurtros; mas resta-nos pouco tempo porque a hora está quasi a dar, e será melhor continuar na ordem do dia, e amanhã á hora do expediente, é provável que os Srs. Ministros estejam presentes, e então terão seguimento esses Requerimentos.

O Sr. Barão d" Almeirim : — No principio da Sessão, por occasião da apresentação de um Requerimento, que mandei para a Me^a, pedi para que se rne concedesse a palavra quando estivesse presente o Sr. Ministro dó Reino, para lhe dirigiruma pergunta. O Sr. Presidente:—Vou consultar a Camará se quer que se conceda.a palavra ao Sr. Barão d'Al-meirim para fazer uma pergunta ao Sr. Ministro do Reino.

O Sr. Barjona (Sobre a ordem) : —Eu tinha pedido a palavra também.,para quando estivesse presente o Sr. Ministro.

O Sr. Holtreuiun:—-Noto a V. Ex.a que'está sobre a Mesa um Requerimento, que ficou pendente ale estar presente algum dos Srs. Ministros; éo Requerimento em que eu pedia que o Governo decía-- rasse se haviam mais alguns Srs. Deputados nomeados Pares.

O Sr. Presidente: — Eu já disseque seria melhor que amanhã na hora competente, isto e quando tiver , logar o expediente, se dê seguimento a estes Requerimentos, porque e provável que alguns dos Srs. Ministros estejam presentes.

O Sr. iiarjona: — A minha Interpèliação ao Sr. Ministro das Justiças, e em muito poucas palavras; é sobre a Representação dos Parochianos de S, Bar-tholomeu, e Sanct-Iago na cidade de Coimbra.

O Sr. Presidente: —- Vou consultar"a Camará se quer que se passe á discussão dos Requerimentos pendentes. •

•(Fozes: — Só ate á hora)

, Resolveu-se que se entrasse na discussão dos assumptos pendentes da presença do Governo. VOL. 2.°—«FEVEREIRO—r 1.853.

O Sr. Presidente:.— Vão ler-se pela sua ordem. O Sr. Ferrer: — Sr. Presidente, hontenl mandei para u Mesa uma Representação dos Freguezes das. Freguezias de S. Bartholomeu, e Sanct-Iago, que ficou para se lhe dar destino, quando estivesse presente o Sr. Ministro das Justiças eenlão_são só duas palavras?
O Sr. Presidente: — Eu queria seguir a ordem das datas, e anão ser este o methodo, não sei qual ontra ha de ser, resolva a Camará. .. . (fozes : — Resolva V. Ex.a)
O Sr. Presidente: — Pois então principiaremos pela Representação que hontem apresentou o Sr. Ferrer ; vai ler-se " .
(Fozes: — Basta que se leia só a conclusão). O Sr.-Secretario (Rebdlo de Carvalho): —Deu conta da Representação referida dos Parochianos das Freguezias 'de S. Bartholameu e Sanct-Iago, da cidade de Coimbra, em que pedem formar u m só Fre-guezia.
O Sr. Barjona.: — Sr. Presidente, o pensamento geral que tem tido quasi todos os Governos de 1834 para cá, e o de diminuir o numero de Parochias, e mesmo nesta Casa se tem por muitas vezes clamado por essa diminuição; e e justo que assim se faça, porque os povos não podem sustentar muitos Paro-chos, e nern o T besouro tem dinheiro para lhes pa-gor; e o melhor meio e ir supprimindo as Parochias, á proporção que vão morrendo-.os Parochos; e a occasião mais própria para satisfazer aos desejos dos Parochianos destas.duas Freguezias e esta, por que falleceu o Parocho da Freguezia de Sanct-Iago. Todos sabem que esta Freguezia tem só três ou quatro ruas, e os Porochianos desta Freguezia pobres e ricos todos pedem esta annexação, e que fique Paro-chiando o Parocho de S. Bartholomeu. Parece-me, se não estou mal informado, que o Governador Ci'vil assentia a esta annexação, e todas as- Authoridades eram desta opinião; mas consta-me que o Vigário Capitular nomeara já um Parocho Èncommendado. Devo ainda declarar que sou tão respeitador dos direitos adquiridos, que tenho alguma difficuldade, . em fallar sobre este objecto, e de certo não fatiaria, se me constasse .que o nomeado já estava parochian-do; mas eu não sei para que se nomeou* um Parocho para uma Freguezia, onde os Parochianos declaram que não precizam dei [e, e eu pelo conheci- . mento que tenho desta Freguezia por ser uma das da terra da minha naturalidade, declaro que e'absolutamente desnecessário aquelle novo Parocho, o qual ainda não está collado. Portanto peço ao Sr. Alinis-tro das Justiças que tomando em consideração a Representação dos freguezes destas duas Freguezias, haja de ordenar a reunião e annexação na forma pedida, visto que esta annexação não vai lesar direitos adquiridos.
O Sr. Presidente: — Devo declarar á Camará que a questão versa sobre o destino, que se deve dar a esta Representação, e peço aos Srs. Deputados, que houveram de fallar, se restrinjam unicamente a este fim.
O'Sr. Ferrer:-—Sr. Presidente, os-Parochianoa das duas Freguezias, como bem disse o Sr. Barjona,' pedem a união e annexação delias. Em 18-10 ou 1841 passou no Parlamento uma Lei, que auctórisura o Governo,_ para fazer a Divisão Ecclesiastica do Território. Todos reconhecem a necessidade urgente desta