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N.° 20.

SESSÃO DE 27 DE FEVEREIRO DE 1857.

PRESIDENCIA DO SR. JOAQUIM FILIPPE DE SOURE.

SECRETARIOS OS SRS.

Joaquim Gonçalves Mamede.

Antonio Pequito de Seixas e Andrade.

Chamada — presentes 61 srs. deputados.

Entraram durante a sessão — os srs. Abilio Costa, Azevedo e Cunha, Sá Nogueira, Antonio Emilio Brandão, Girão, Barros e Sá, Lousada, Cunha e Sá, Seabra, Fontes Pereira de Mello, Breyner, Sousa e Menezes, A. R. Sampayo, Antonio de Serpa, Rodrigues Cordeiro, Barão de Almeirim, Barão das Lages, Bartholomeu dos Martyres, Bento de Castro, Pereira Garcez, Carlos Bento, Cyrillo Machado, Rebello de Carvalho, Cunha Pessoa, Jeremias Mascarenhas, Faustino da Gama, Nazareth, Sant'Anna e Vasconcellos, Zuzarte, Roboredo, Honorato Ferreira, Pinto de Magalhães, Sousa Pinto Basto, Ferreira Pinto Basto, Ferreira de Castro, Luciano de Castro, J. M. d'Abreu, Casal Ribeiro, Queiroz, Matoso, Sousa Cabral, Camara Leme, Paredes, Tenreiro, Mendes Leite, Jacome Correia, Coelho de Carvalho e Ferrer.

Faltaram com causa justificada — os srs. Mello e Carvalho, Osorio, B. Coelho do Amaral, Possolo de Sousa, Barata, Vivião Pessanha, Francisco Carvalho, F. Coelho do Amaral, Colaço, Vellez Caldeira, Passos (Manuel), Mariano de Sousa e Osorio de Figueiredo.

Faltaram sem causa conhecida — os srs. Affonso de Castro, Heredia, Serzedello, Albuquerque, Xavier da Silva, B. F. da Costa, Pereira da Silva, Pegado, Alves de Sá, Pessanha (João), Judice Samora, José Guedes, Nogueira Soares e Visconde de Porto Carrero.

Abertura — ao meio dia.

Acta — approvada.

Declarações.

1.ª — Do sr. Pereira Garcez, de que faltou á sessão de hontem por incommodo de saude.

A camara ficou inteirada.

2.ª — Do sr. Albino de Figueiredo, de que faltou á sessão de hontem, por ter assistido ao conselho de obras publicas e minas.

A camara ficou inteirada.

3.ª — Do sr. secretario Seixas de Andrade, de que o sr. Gouveia Osorio faltou á sessão de hontem, falta á de hoje, e faltará talvez a mais algumas, por incommodo de saude.

A camara ficou inteirada.

CORRESPONDENCIA.

Officios.

1.º — Um officio do sr. José Jorge Loureiro, declarando que opta pelo emprego e serviço junto á real pessoa de Sua Magestade, e resigna o logar de deputado para que foi eleito.

Á commissão de poderes.

2.° — Do ministerio das obras publicas, acompanhando a copia do officio do director interino das obras publicas dos districtos do Porto, Braga e Vianna, relativamente ao estado em que se acha a ponte pensil do Douro; satisfazendo assim a um requerimento do sr. Placido de Abreu.

0 sr. Placido de Abreu: — Pedia a V. ex.ª e á camara que se mande publicar no Diario do Governo o officio que acaba de ler-se, porquanto pela communicação official que foi dirigida ao ministerio de obras publicas pelo director das obras publicas do Porto vê-se que effectivamente não havia rasão para se fazer qualquer reclamação n'esta camara em relação á construcção da ponte pensil do Porto, por isso que não ha motivo para se duvidar da sua estabilidade, tendo a auctoridade publica sido assidua em examinar a ponte, para conhecer se havia receio de por ella seguir o transito publico.

Pedia por tanto a V. ex.ª que mandasse publicar aquella communicação no Diario do Governo a fim de se conhecer que a construcção da ponte pensil do Porto não offerece motivo para se duvidar da sua estabilidade.

O sr. Conde de Samodães: — Sobre o assumpto de que o illustre deputado acaba de fallar desejava eu que fosse convidado o sr. ministro das obras publicas a vir responder a algumas observações que eu tenho a fazer a s. ex.ª. Estou convencido de que esse officio será copia de outro que eu já vi impresso n'um jornal.

Não podemos considerar que a ponte pensil tenha sido examinada como deve, ser; em 1852 foi sujeita a uma carga conveniente, conforme á que a ponte deve supportar, eviu-se que a flecha de curvatura estava dentro dos limites da tolerancia isto foi apenas uma observação singela, actualmente porém nenhuma segurança dá de estabilidade, e por isso não desisto ainda de levar a effeito a interpellação que annunciei ao sr. ministro das obras publicas, e por essa occasião mostrarei que o que se fez ultimamente no Porto não é sufficiente; não quero com isto dizer que a ponte esteja em mau estado; desde o seu principio, desde que se construiu, pela maneira por que se fez tem havido apprehensões a respeito d'ella.

Estas pontes estão em todo o descredito na Europa, e por isso, apesar d'esse officio, apesar do conceito do nobre deputado, eu entendo que se devem fazer experiencias mais minuciosas sobre este objecto que é gravissimo; portanto de maneira nenhuma prescindo de fazer a minha interpellação.

O sr. Placido de Abreu: — V. ex.ª concede-me a palavra?

O sr. Presidente: — É sobre se o officio ha de ser impresso no Diario do Governo?

O sr. Placido de Abreu: — As expressões dictas pelo sr.

Vol. II—Fevereiro—1857

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