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Ò Sr. Mitanda: — Sr. Psesideníe, ó que eu que-fia era chamar àattençào daCotnmiésãó de Fazenda , e pôr modo algum censura-la^ e também queria dizer ao Sr. Ministro dá Marinha, que,ponderaste, que eu hão qiiiz irrogar censura ao Ministério; mas todos nós sabemos , e tarnbem eu éei que ò'Goverrio tem sempre uma influência moral no Parlamento ; e nem isso podia, nem deve deixar de ser assim ; porque nos Governos Representativos ê ò Chefe das .Maiorias.

A tóinhá proposição esta em pé; o Governo não tomou ern attenção o meu Projecto; dirá, é porque o teu Projecto não e tão bom, corno aquelle que eu apresentei; nós o veremos; venha á discus» são, que eu mostrarei qual.é ó melhor; é para el-la.que eu os convido r agora fespohdendo.ao nobre Deputado, Membro dá Cornmissao :,de Fazenda , devo. dizer-lhe, que não posso approvar a sua theo-fia, de que se discutam primeiramente os Projectos dos Ministros, do que os Projectos dos Deputados ; paréce-me isto, Srv Presidente ,: uma subseryjencia ministerial. "• •

(O Sr; Agostinho /llbano: — Desejo uma expli = cação do nobre Deputado acerca desta sua subserviência.) •

• * Ò Orador: ^— Estou aqui para dar ao nobre Deputado todas as explicações que quizer; sou o primeiro , que faço justiça á sua independência; o quê eu combato não é o caracter néai a honra cio nobre JDêputado ? é a theoria ; dizer-se que a Coiton.iis?ão tinha obrigação de tractar primeiro dos iVojéctps do Governo, e pôr de parte os dos Deputados, nego; porque se p Ministério viesse a esta Casa.apresentar um Projecto para destruir a Constituição , ou para tios mandar enforcar/eu havia 'de 'cõõibatér tal prioridade com todas as minhas forças. A Commissão deve tráctar daquelies Projectos, quê 'forem 'melhores, e mais proveitosos para a Nação; porque dos que forem melhores é que deve sair a salvação do Faiz: Se os Projectos do Governo foreoi melhores, então com muita razão devem ser preferidos; mas se se conhecer que os Projectos dos Deputados são melhores, então devem ser preferidos, ou venham aqui Êonjunctaménte, é o mais depressa possível dia-cutaui-se, e então á -Camará , e o Paiz decidirão.

O Sr. Líbano: — Não tenho explicação nenhuma a dar, a explicação já está-dada peio-nobre Deputado. O Sr.. Lopes Branco:~ Mando para à SVJesa o seguinte Requerimento (Leu)., Peço,' que seja impresso no Diário do Governo. Já em 13 de Agosto do anno passado fiz um Requerimento quasi análogo a este, sinto que ainda não tenha sido cumprido por parte do Governo 5 desejava por consequência que, quando a Mesa enviar este, o envie com a declaração de maior urgência.

Leti-se na Mesa o seguinte *

REQUERIMENTO : — Requeiro com urgência, que se peça ao Governo, á vista dos Mappas Estatisti-cos, que deve possuir: > .. .

,, I,0 Que porção, de Agua-árdénte sé fabricos ari-"nualoienie na Ilha da Madeira, desde 1836. '

2.°' Que porção de /^gua-.ardenté se julga alli precisa para o consumo anniiai, e adubo dos vinhos, q.oe lá se produzem. ;

3..-°" Que Agua-ardeníe sé .têm importado ha Ilha da Madeira ánnuaímente desde 1836, é á Tabeliã d-os direitos , que ali pagaV * '

4.° Que porção âe Agua-ardehte se tem exportado para Portugal desde o mesmo anno; a que aqui se tein importado procedente daqueila Ilha; e os direitos que paga tios Portos de Portuga!.—Lopes Branco.

Foi julgado urgente, approvado, e que se impri* misse no Diatio do Governo.

' O Sr. Celestino Soares,.'— Mando para á Meáá um Requerimento assignado por 28 Officiaes de Marinha, em que pedem a esta Camará haja por bem tomar em consideração os úíotivos q.ue elles representam.

O Sr. João Bernardo de Souza: •'—Mando para a Mesa tuna Representação da Camará Municipal1 de Porto Alegre, sobre a extinção do Contracto das' Saboarias.

O Sr. Beirão:— Mando para a Mesa umaRepre-s^ntação da Companhia de incêndios.'

O Sr. Roma:— É para fazer á Caníaia a publicação dê que à Commissão de Contabilidade Publica nomeou para seu Presidente o Sr. Florido, e paiís Rejator Carlos Morato Roma'.

O Sr. 'Cardoso Castel- Branco: •—Sr. Presidente, ha uns poucos cie dias, quemandej pára. a Mesa uiríá nota para interpellar o( Sr. Aíinistro dos Negócios Ecclesiâsticos' e de Justiça, ou ao Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros: desejava por iran.to saber se-se tinha communicacfò' a SS. Ex.as o objecto da minha interpellação..".-.

(O Sr. Secretario Peixoto: — A nota do nobre Deputado foi enviada pela Mesa no mesmo dia aosíárs. Ministros).

O Orador: —~ Desejava agora saber se havia ai-' guina regra para decidir este negocio: pedia mesmo que V. Ex.a marcasse o prazo em que devia ter lo-' gar esta minha interpellacão; porque e um negocio que eu julgo de surama importância : desejava pó; tanto que V. Ex.a me esclarecesse sobre e.te assumpto,

O Sr. Presidente:— A pratica e' fazer scieate do .objecto da interpellação ao Ministro respectivo, e dar palavra aos Srs.. Deputados, quando se ache presente nesta Casa ó'Ministro, que os Srs. Deputados desejam interpellar: o illustreDeputado disse—-: que era'para interpellar o Sr. Ministro dos Negócios Ecclesiâsticos e' de Justiça, ou o dos Negócios Estrangeiros : acha-se pois presente o Sr. Ministro dos' Negócios Estrangeiros,, e o Sr. Deputado pôde por tanto dirigir a S. Ex.a a' s'na interpellação.

O Sr,-' Cardoso Castel-Branco : — Se o Sr. Ministro não está habilitado para responder, então'desejava, que S. Ex.-a fosse éo.nvidado para na sêgunc|a feira comparecer á Sessão ã fim de o interpeliar. r

O Sr.' Presidente :' — Será na primeira Sessão do; semana seguinte; se o nobre Deputado' .quer que o Sr. Ministro soja novainente avisado. (O Sr. 'Carc/o-so Castel-Branco: — 0 negocio e importante5; V.-Ex.^ fará ó que quizer).