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-encontrara dificuldades. Urna outra das difficul-dades que encontra o Código Administrativo, provém da divisão de território não ter sido levada á expressão de perfeição a que deve ser levada; feita a divisão de território pelos princípios de economia , quatro mil Freguezias podem-se reduzir a d,uas mil, entram quitro mil Juntas de Párochia, já ficavam reduzidas a duas mil, quatro mil Regedores, a dousjfiil, etc.: mas entendo que desde o momento que nós transportarmos para a Coroa -a nomeação destes empregados 2 a Coroa necessita pagar com dinheiro, logo está destruída a instituição do Código Administrativo. Em consequência do que tenho dito, peço mais os seguintes esclarecimentos. •

(.Leu um requerimento, de que se dará conta quando tiver segunda leitura).

A respeito de Administradores de Concelho, muita cousa se tem dito desta instituição, mas, Sr. Presidente , o que eu observo , é que o Governo pôde escolher á sua vontade; o Governo tem direito am-plissirno de rejeição, e de mandar proceder a nova eleição; tem uma latitude imniensa, para que não tem latitude e' para o patronato. Observei que as eleições dos Concelhos eram boas, houve apenas um Concelho que propoz um salteador de estrada, para Administrador ; mas o Concelho era desta classe, por consequência, elle respeitava as opin;ões de seus Constituintes; mas, Sr. Presidente, pelo que toca ao objecto em geral, o que eu observei de todas as listas que vieram, era que os nomes que vinham para Administradores de Concelho eram homens que pertenciam a differentes partidos; uns aos da direita, outros ao da esquerda, e outros migue-listas; erarn homens de certa influencia, de certa importância nesses mesmos partidos, e não ha homem nenhum, que n'umConcelho tenha influencia, ou importância n'um partido sem ter algum merecimento,, ou virtudes. Este principio da dictadura, foi um dos maiores beneúcios que se tem feito ao Paiz, e o maior elemento para a consolidação do Throno Constitucional; Concordo, Sr. Presidente, .em que os Administradores de Concelho, não tenham ainda a illustração necessária para isso em grande parte, mas digo, e posso prova-lo, que os empregados do poder executivo não tem também, em muita parte, a instrucçao necessária para corresponderem aos desejos da Nação , e ás necessidades do serviço, e do Governo ; mas o que e certo, Sr. Presidente, é que no meio dos flagellos que se têem offerecido á sociedade, os Administradores de Concelho de eleição popular, por este systema, iiiixlq têem sido um bálsamo consolador para as feridas da Pátria !

(Leu o artigo 8.° do seu requerimento, e disse)

Eu nisto de Camarás Municipaes sou muito liberal ; mas a respeito de dinheiro não quero liberdade para as Camarás (apoiado) , e este um dos artigos do Código que deve ser alterado; porque o .povo está pagando muitos tributos, que não devia -pagar.

(Leua o artigo 9.° do mesmo requerimento, e disse)

A este respeito ha também a qfSestão das confrarias, que e' muito grave, em muitas partes têem havido melhoramentos pelo zelo dos Administradores Geraes; mas este é urn negocio muito delicado ? e

eu não censuro ninguém, porque são ímrnensos os negócios que pesam sobre as Administrações Geraes.

Ha outro objecto muito grave, e e o abuso de algumas Camarás Municipaes, que têem lançado contribuições sobre os géneros que tranzitam pel >s seus Concelhos, oppondo-se assim ao commercio interno do Paiz: isto e' um absurdo, e o Governo tem os meios legaes de se. oppôr a este excesso.

Todos os Ministros para fazerem os seus Relatórios devem calcular o resultado do systema municipal em Portugal: a Cidade de Lisboa no tempo do Senado era uma Cidade abominável; as Camarás Municipaes têem feito obras admiráveis de embelle-samento, e comrnodidade, e continuam; no Porto do mesmo modo, ainda que eu queria também que fossem pausadamente, porque na natureza não se dá um salto.

(Leu outro artigo do requerimento, e disse)

Este desenvolvimento convencerá a Camará de que só ha o desejo de evitar questões de methafisica, para só se empregar o tempo nos verdadeiros interesses do Paiz, e em dar-lhe as providencias, que a experiência tem mostrado úteis; porque isto é o que quer o povo, e para isto é que nos mandou aqui. , .

O Sr. Tavares de Macedo:—(Mandou para a Mesa um Requerimento de que se dirá conta, quando tiver segunda leitura.)

O Sr. M. A. de Fasconcellos: — ( Mandou para a Mesa um Requerimento da Commissão de Infra-ecoes de que se dará conta, quando tiver segunda leitura.)

O Sr. Dias d*dzevèdo : — Eu fiz um requerimento no principio da discussão da Resposta ao Discurso do Throno, que o Sr. Midosi pediu ficasse adiado para o fim porque era bastante importante, é sobre o Siminario de Viseu: pedia que na primeira occasião opportuna se discutisse. Mando também uma Representação, que não sei se terálogar; é de um Padre da Freguezia de Penella, pedindo se lhe conceda um Convento, que ali ha, para passal.

O Sr. Secretario Rébello de Carvalho: —-E* um requerimento particular, deve ir para a Caixa.

O Sr. José Eslevão: — Mando para a Mesa o seguinte requerimento ('Leu-o, e delle se dará conta, quando tiver segunda leitura.)

O Sr. Leonel: — Ao que se tem dito accrescenta-rei eu duas palavras; ha muita gente, que diz todos os dias que as leis não prestam, mas eu quero saber as diligencias, que se têem feito para a sua execução; eu tenho de fazer mais alguns requerimentos a este respeito, pore'm faço por ora só urn , para que o Governo declare, quaes providencias tem tornado, para se execntar a lei de 7 de Mar* ço , o qual mando para a Mesa, concebido nos seguintes termos (Leu-o e delle se dará comia, quan* do tiver segunda leitura.)

O Sr. J. A. de Magalhães:—Q objecto, para que pedi a palavra, parece-me, que não se pode ultimar agora, porque não está presente o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, porque desejo ser informado acerca do estado da execução, que se tem dado ao artigo 8.° da convenção de Julho de 1817 acerca dos Estabelecimentos das Commissôes mixtas Portuguezas, e Inglezas, para julgarem os