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Quanto aos trabalhos d'Aveiro, e aoOfficial del-•les encarregado, nada sei, porque não sou o Com-mandante do Corpo, e ainda que o fosse oetro.tanto poderia acoritecer-me, porque não são esses trabalhos feitos debaixo da inspecção doComrnandan-te do Corpo d1 Engenheiros, O que sei, pore'«i, é que *um Official superior se acha encarregado de todas «as Obras Publicas da Divisão do .Centro, e o Coronel Barreiros,, Qfficial mui distincto, que semdu--vida iia de ter ido a Aveiro as vezes necessárias pa-

Não sei portanto o motivo porque o Sr. Depu-•tado chamou Cónegos aos Engenheiros: eu pela minha parte declaro que recuso a dignidade; e quanto aos meus Camaradas, posto que não tenho procuração delles' para os defender dentro deste recinto ; e de certojestavam^lles bem longe de pensar que isto fosse .necessário, devo dizer que elles se empregam; em tudo qaaato o^Governo determina, que preenchem zelosamente-/os seus deveres, e que como Cidadãos, como Engenheiros, como Militares iião de ser sempre tão distinctoSj como o hão sido todas as vezes que a Pátria tem exigido os seus serviços., e os seus sacrifícios. O Corpo d'Engenheiros ha de ser eminentemente útil, sempre que o Governo souber tirar delle todo o partido.

Peço perdão de ter tomado tanto tempo áCama-com um Abjecto que da minha parte pôde pa-

ra

recer pessoal: segunda já disse, não pé rte n dia f aliar; mas como um meu illustre anaigo julgou conveniente responder ao Sr, Deputado por Aveiro, jjão quiz que jn4gasse que eu era indifferentè ao que se dizia do Corpo a que tenho a honra de pertencei (apoiada). •

O Sr. Silva Pereira: r-r Sr. .Presidente, não ha

muito que fazer, e é esse o motivo porque nos en-> treternos mesta questão a que se chama palestra Parlamentar : chamado a authoria pelo meu amigo ò o.Sti José' Estevão, eu vou confirmar parte do que elle disse, e dar explicações sobre outra parle. A Junta Geral do Districto a meu eargo fez applica-cão, se bem me lembro, de quatro contos e oitocentos mil réis para as obras da barra, e o restante que eram dous contos, e tanto para varias do districto; eu que sei que, em o dinheiro não se applicando Iogí> para o que é destinado, pôde ter outro desvio, tinha, muito a peito dar principio áquellas obras, e para isso resolvi ir pessoalmente fazer o orçamento e levantar as plantas ; mas quando tractava deste objecto, (está visto que devia ser acompanhado do Of-fieial d'Engenheiros) o Official realmente adoeceu ^ e teve de saltar em terra depois de já embarcado e depois, ou porque se não achou melhor, ou por outra circumstancia, não me appareceu no ponto para onde fui para essa operação j e as plantas ficaram por levantar, e as obras não se principiaram„ mas o dinheiro que está applrcado para aquelle objecto , estou convencido que oíneu successor não lhe dará outra applicação».O objecto das obras da barra é muitíssimo complicado, e demanda seria atten cão, porque esto.u persuadido que com as quantias que se têem já gasto/naqueljaobra, se tinha feito um cães ate' á Barra: eu entendo que se deve cometter ás auctoridades do districto a applicação do dinheiro que se paga para as obras delle, fazendo-se isto é possível que haja melhoramentos, o que certamente será muito vantajoso para a exportação das nossas produções ^agriculas: eu espero que o illustre Deputado meu,amigo, continuando atomar este negocio apeito, fará algum serviço aquelle districlo para o que eu o coadjuvarei com todas as minhas forças. ...,f_. ,,..-.... .

O Sr. Presidente: -r- Amanhã e depois, lida a correspondência haverá Commissões. Está fechada a Sessão. •—Eram 4 horas da tarde.

N.° 46.

írie 28 tw

1839.

Presidência do Sr, J. C. de Campos.

bertura— Ao meio dia. , - Chamada-*- Presentes 102 Srs. Deputados ; entraram depois mais alguns, e faltaram os Srs. César

Carvalho e Mello, Luna, Marecos, Mousinho da

Silveira, e M. B»;Rodrigues. .,•-•.

dcta — Approvada^ :\. .

A Camará íicou inteirada da participação, que lhe foi feita de faltarem á Sessão por/molçstia os Srs.-Mimoso Guerra, Luna, e César de Vascon-ceílos. :

' E&pedienle — Teve o seguinte destjno :

^Ministério, da Fazenda — Um Officio incluindo dif£er«ntes papeis , que serviram de .fundamento ao Decreto, q»e regulou a arre.caídàção y. fiscalisação , ^ contabilidade dos direitos dos vinhos, agoas.-ar-dentes , e m,ats licores espirituosos, que entram na .Cidade do Por.tp, z VUla Nova .de Gaia,—-á'

Com-missão Especial dos fuinhos.

Ministério da Guerra-— Um Officio acompanhando vários papeis relativos á pertenção de Luiz de Sommer, Tenente que foi do extincto segundo Regimento de Infanteria Ligeira da Rainha.—A* Commissão de Guerra. ,

iRepr^seuta^oes — Duas«> vima da Juata de Paro-chia de Eregim , e S. João Baptista de Louredo, do Concelho de Santa Cruz de Riba-Tamega; e ouíra dos habitantes do Concelho de Verride, e de outras,povoações vísínhas, ambas sobre divisão de território. — A' Commissâp d"Estatística.