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o um artigo .especial, como e .possível que «leix>em de qusrer que se tracle desta matéria , e que se tracte igualjuente de todas as questões que lêem ligação com este ponto? Logo o requerimen-to não pôde discutir-se urgentes» e n te , « necessária^ wente ha de ser impresso para se discutir; e esse argumento de diz-er «não se pôde discutir, por consequência ficarem a* sem Lei .d'eleições«5 pecca por defeito í porque o Parlamento está reunido, o Parlamento sabe as suas obrigações, e o Governo tarn* aeai sabe o seu direito.

O Sf. Guaib&rio I^opes: -^ Peço a V. E x.* que consulte a Gamara sobre se a -questão da urgência está suficientemente discutida.

Julgou-se discutida , t foi vejeHada a urgência , resolvenda*se a final que se mandasse imprimir o parecer.

O Sr. Ávila :-~rÈ n>e Gessar io q*iô saíamos deste jogo d'emp«rra, pe*ço perdão de empregar esta fra-ze. Peço a V. Ex.a que convide o Sr. Ministro do •Reino para se preparar para responder a urna in-terpellação que faço tenção de diijigir a S. Ex.* acerca de qual é a lei , pela qual S. .Ex.a faz tenção de mandar proceder á próxima eleição, visto que S. Ex.a referendou um decreto determinando que,;a próxima legislatura se devia reunir em 9, de janeiro de 45. Ha de neee-ssmri&íaente mandar-se proceder á eleição dos Deputados por uma lei, desejo que o Sr. Ministro do Reino quando poder me diga qual ha de ser essa lei. Não exijo de S. Ex.a resposta agora; mas previno-o de que este é o objecto de uma interpellação que quero dirigir-lhe : qual é a lei eleitoral pela qual S. Ex.a faz tenção de mandar proceder á eleição da próxima Camará de Deputados ?

O Sr. Presidenta: — O Sr. Deputado ha de mandar para a Mesa o objecto da interpellaçâo, e ha de-se communicar ao Sr. Ministro do Reino.

O Sr. Ávila:—>Se o Sr. Ministro do Reino que está presente e ouviu o objecto da interpellaçâo me dispensa de a mandar para a Mesa , bern ; senão vou escrevel-a.

O Sr. Presidente:~-O Sr. Ministro e' que lhe pôde responder.

O Sr. Ministro do Reino:—Eu da minha parte, «Tíi outra qualquer Sessão estou prompto.

O Sr. Ávila: — Desejo que «To diga quando quizer: eu sei perfeitamente qua&s as conveniências que é preciso guardar; o Ministro não vem aqui sujeitar-se a exames vagos; quando poder responder... desejo que se prepare para me dizer: qua! e' a lei pela qual tem tenção de mandar fazer a eleição da próxima Camará?

O Sr. Almeida Garrett:—Creio, Sr. Presidente, qae $e venceu a não .urgência do requerimento, e que se oiandasse imprimir o parecer... Peço que se mande i«)primir juntamente com o parecer o objecto delle. A Camará não pôde recusar-se a este pedido. A Camará acaba de decidir,

ie: aquillo que aqui se diz e inútil, perfeitamente* 4 n útil ; e se nós consultássemos a nossa posição individual, se nós consultássemos tão somente o nosso capricho, se nós consultássemos tão somente oinia cousa que se chama ponto d*bonra pessoal, Jia muito que não devíamos pôr aqui os nossos pés. Mas estamos preenchendo a nossa missão : debaixo de grandes sacrifícios continuamos a fazer este sacrifício.

Roqueiro que se imprima a proposta do illustre Deputado sobre que a Commissâo deu o parecer. Ã Camará rejeite esta proposta, porque rejeitando* a tem dito roais do que eu poderia dizer em duas horas de discurso.

O Sr. Silva Cabral:—Sr. Presidente, o i Ilustre Deputado pôde entender o que quizer a respeito da sua permanência nesta Casa; nós entendemos o que melhor convém aos interesses do Poiz. (apoiados)

Sr. Presidente, o requerimento e para que o projecto seja impresso; a Camará se o decidisse seria contradictoria comsigo mesmo, e a razão é porque a Camará já decidiu, quando se requereu aqui a impressão desse mesmo projecto, que se não imprimisse. S.-. Predisente, as razões que então se apre* sentaram aos i Ilustres Deputados são as mesmas, que agora lêem log.ar; porque o que se tracta não e' do objecto principal, para cuja discussão e mister que se imprima o projecto, mas é inteiramente de um incidente, que realmente está dentro dos limites dos muros desta Casa, que é consultar a Commissão de Fazenda, sem comtudo deixar de ter aquella publicidade que effectivamente lhe resulta da discussão. »

Portanto, Sr. Presidente, quando se tractar do" objecto principal, de certo o projecto ha de ser impresso, porque não pôde deixar de o ser, e a Nação tem então todo o interesse e todo o tempo de o meditar; mas agora, quando se tracta de um objecto inteiramente incidente, quando a Camará já decidiu con.tra a sua impressão por isso mesmo que não se tractnva ainda do objecto principal; quandomes-mo este projecto já está impresso, porque at« nesse ponto se inverteu tudo quanto ha de conveniências, levando-se daqui o projecto, pedindo-&e e levando-se, quando elíe já eslava sujeito ao domínio da Camará e imprimindo-se n'uui periódico contra a ordem da mesma Camará, de certo não pôde dizer-se que o Paiz o não pôde considerar: essa razão não pôde apresentar-se, porque effectivamenle elle está impresso. Eu se não attendesse á coheren-cia da Camará, se não tivesse em vista a decisão precedente, a primeira cousa que quimera era que se i,asprimis*e, porque o projecto e uma resposta,a si própria, é urn epigramma ao Sistema Representativo o mais completo que se pode apresentar, e de certo se por ventura objecto tal merece toda a seriedade considerado em these, como e' apresentado, não merece senão ser tractado epigranamaiica-menle.

O Sr. Rebello Cabral: —Desejo saber o que está em discussão; porque, se assim marchámos, declaro a V. Ex.a qua as Sessões são perdidas.