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pátria para ver se pooVria rencer t>s seus iijimi-. gos , e obter o que linha perdido: chegando , fal-:íar.aiu-]he os meios ni.ce.-sarios pêra poder conseguir o seu obiecío, recorreu ao outro amigo, e este levado da. amizade,- soeci.rreu-o ião poderosamente, que lhe enl.rí-gou lodo? os seus capitães, e o amigo pers-egnido mm eU>ito pôde com os ca-bedaes do oul.ro amigo, vencer os seus inimigos, e •restaurar a sua c:í»sã, e a sua' fortuna : ainda o outro amigo lhe não íính.i pedido, o qite !he tinha adiantado, poíém tdh? recioí,o'que lho viesse a pedir, pegou n'«MD punhal, cravou-lho no coração, e m.íHuii»o ! .. O nobre Deputado co(í)o Jurisconsulto, e Mttgirirado de -grande,'reputação , queria que-tivesse

Sr-. Presidente , a estagnação-do Cornmercio dos ^Vinhos e geral, e não só em Portugal, mas em Haustos. Paizes ? mas íi% causas que produzem essa estagnação en) outras partes do Ueioo, nào suo as niesilitis que produzem e vinhos mãos cotíj vinhos IX-MU-J, aJu;!leráraí!í-se, e ciào ieeui saída para parte nenhuma., U nobre Orador tornou a dizer, que a Companhia era fallida—já .demonstrei , -que nào .esi-ava fallida a Companhia suspendendo os seus pagamentos; a Companhia e?lá pagando juros aos credores, está amorUs.ai:do algumas dividas, e tem demonstrado plenamente pé l u imprensa, que tern meios para pagar a todos os credores; quem obra as>iíu :não e faliido. Disse o nobre Deputado — que este Projecto ataca a lavoura — não sei, de que .lavoura falia o nobre Deputado, s*1, falia da do Douro ella e' que pede esia providencia , ahí es-t.ào duas iíepreseníaeòes', e a In eslá o (''rojeclo de \irna Asáe!nb!e'a de Lavradoras,, que houve na Re« goa. Sr, Presideíilc , nào pense alguém, que eu se loaro algiiíii calor rirsia q::jeslão, e porque' tenho ii/gííííía cousa nu Coíupanhifi , não lesiho nada no Douro nem interesse nenhum, em que sn forme a ,Compa.nhia ; nesta Camará ha rnutla gente , que iiie conhece, e r! icuíar ; (/f pítia-tios), tenho dadojmmensaá prova-, do meu desinler resse ; (J .-ipoituiv^J íaíio n

ra-r eítaá fraudes, quero qno as.saiba a Camará Io* da, e a Nação; esíão os docutríonlos cflíciacs na Secretaria do íieiiío, e ahi está a consulta da Com-missào de-12 de Moio de 1834, que em parte de-elo rã , o que eu vou declarar a Camará. Sr. Pré-sideiíte ? durante o cerco do Porto, o usurpador viu-se ,muito aíílicto com as reclamações, que faziam os Lavradores do Douro, porque viam chegar Fevereiro de 33, tempo em que se costumava abrir a-feira, tempo em que a Companhia mandava arrolar os vinhos, e não viam meio nenhurn de vender osseus vinhos: o usurpador para socegar os espinlós doDoiiro publicou urna ordem, em que Hianduva proceder at> arrolamento, etc. , e quê os vinhos saíssem pela barra d'A veiro : o Governo do Po-rto logo "q n e soube iáto, mandou por uma Portaria á Companhia , que declarasse por Editaes, (t]ue todos aqueiles, que comprassem vinisos do Douro , tivessem a certeza, de que nunca o embarcariam pela barra do Porto; mas houve especuladores de fora do Porto, e o que e mais, mesmo da dentro do Porto , que vendo o estado do desgraça, em que eslava o Exercito Libertador, e que era imposive! vencer, quizeram ganhar uns poucos de eeníos de contos de reis , na certeza de que a causa da Liberdade gê perdia infallivelmenle , e mandaram ao Douro comprar vinho peio baixo preço de oito , dez , e pouco a quinze mi! reis a pipa, na esperança de obterem por elle grande preço em Inglaterra para onde tencionavam manda-lo logo, que o podessem embarcar n.o Porío ; mas felizmente a causa, que e-lles julgavam perdida, triumfou , abriram-se as communicaçõos com o Douro, e elles julgaram-se então perdidos. A Companhia recebeu ordem do Governo para mandar proceder ao arrolamento, e as qualificações do costume, e a Companhia mandando proceder , os-seus Gorrcmissarios' acharam, compradas fraudulentamente j>or esses especuladores 31:499 pipas de vinho. Estes especuladores tentaram no Douro subornai os Commissa-. rios da Companhia , para que lhes mettessem este vinho na arrola cão como pertencendo aos Lavradores ; os Commissarios da Companhia negaram-se a esSa fraude. Perdidas d'ahi asls,uas esperanças volíaram para o Porto, e a Companhia logo, que lhes chegaram as participações dos seus Comríiissa-rio.s ,' reuniu urna Assemb!e'a de Negociantes do Podo , -e propoz-lhe este caso; os .especuladores !>nudi)b>/tjos hteram todas as diligencias, pura que aqueila. Assemble'a decidisse, que aquclíe. viriho1 devia entrar no arrolamento, e qualificações como o outro que estava em casa dos Lavradores, porern a Asseuiblea decidiu que não. A Companhia for-rnou então a Consulta de 1$ de Maio de 1834, em que expoz ao Governo este caso verdadeiramente íiuoz; os Negociantes fraudulenlos viram perdidas as suás-esperanças no Douro, e no Porto, volta-rnm-se para Lisboa , e aqui vieram armar í.aes intrigas., que o resultado foi a extincçãr» da Companhia como e!!es queriam, para poderem vender o vinho, que tinham comprado em fraude da Lei, e ganhai nelle, cpaio ganharaaj cinco milhões de cruaad.os.