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disto; mas eu sci«-o, porque setroíno gê armaram as manobrassem Lis>bon , e coin<_ poucos='poucos' com='com' _34='_34' de='de' digo='digo' fraudulentos='fraudulentos' eiló='eiló' governo='governo' vinhos='vinhos' obtiveram='obtiveram' fim='fim' ellos='ellos' poderem='poderem' milhões='milhões' extinguisse.='extinguisse.' inglez='inglez' diz='diz' lisboa='lisboa' até='até' me='me' acabava='acabava' rio='rio' liberdade='liberdade' relatório='relatório' consultasse='consultasse' extincção='extincção' pela='pela' gover-no='gover-no' o.='o.' como='como' ultimo='ultimo' falia='falia' repilo='repilo' em='em' verdííde.='verdííde.' relato='relato' embarcar='embarcar' sr.='sr.' referi='referi' ao='ao' eoniradiccuo='eoniradiccuo' este='este' offerecidos='offerecidos' está='está' esses='esses' estão='estão' _1815='_1815' _10='_10' que='que' foi='foi' no='no' dezembro='dezembro' jesiihado='jesiihado' seus='seus' causa='causa' rogou='rogou' votos='votos' companhia='companhia' ellf='ellf' elle='elle' se='se' para='para' extinguir='extinguir' negociantes='negociantes' não='não' portugnez='portugnez' mas='mas' _='_' historia='historia' a='a' inglaterra.='inglaterra.' os='os' e='e' aqui='aqui' qne='qne' é='é' alvará='alvará' extinguiu='extinguiu' fevereiro='fevereiro' quando='quando' deputado='deputado' o='o' p='p' expressamente='expressamente' manobraram='manobraram' perdesse='perdesse' _1836='_1836' comparvhia='comparvhia' uns='uns' r.='r.' da='da' dia='dia' dava-lhe='dava-lhe' porque='porque' fizeram='fizeram'>

Sr. Presidente, faço (já disse) justiça aos nobres JV1 inistms, que assignaram o Relatório, elles nào souberam desta fraude,; um deiles tinha já no pensamento a extincção da Companhia, era muito nn-liga essa idéa nelle, era corno se pôde dizer a sua ídéa fixa-, e então muito fácil foi armarem-lhe o laço, c elle cair nelle. Sr. {'residente , extinguiu-se uma Companhia, cuja duração era de 80 ânuos, a qual tinha feito a prosperidade de um Pai/.. que tinha creado imrnensos interesses, aonde estavam interessados onsmensos Accionistas, immensns Credores, aonde existia imtriensa gente a trabalhar, aonde havia estabelecimentos de gran.de custo, e extinguiu-se tudo islo de um rasgo de penna>,-sem se: ouvir ninguém! O' Sr. Presidente, porque? p pó» cãs lemos nós passado! Isto afflige-rre ? parUr-me o coração, e vem ainda aqui dizer-se, que a Companhia é uma hydra voraz ! . . . .

Sr. Presidente, o Paiz , que esta Companhia a que se chama hydra, dominou, clama por ella, porque eslá desgraçado por essa liberdade docommer-ci

O nobre Depulado disse, qne as Cortes deviam hi-r vi r de M ai Protectora! Eu digo que sim; mas bó o seriai» quando abrindo os cofres da Nação pagassem o que se devia á Companhia, e nào estin-guiudo-a , para lhe não pagar o que lhe deviam ; islo.foi um acto de injustiça, e de immoralidade ! S^1 não foi para isto, diga-se-me qual foi a utilicia-iíe , que se seguiu daquella extincçãó, a não ser ò lucro enorme desses especuladores fraudulentos , que desejavam , que o usurpador vencesse, só pelo interesse de reputar o seu Vinho mais caro em In* usaierra? E é por isso que se apresenta um Relato* jio em que se falta á verdade ?

Tern-se arguido a Companhia de ter prestado ser-\\CO-A ao usurpador. A Companhia é um corpo morai composto de Accionistas, estes estavam uns no Exercito fiel , outros no do usurpador ; os Credores fitavan) unádonlro do Porío, outros fora ; então co-» uio se diz, que a Companhia prestou soecorros ao usurpador? Será isso porque a Junta sahiu do Por» to? Não sabe toda a gente, que do. Porto sahirarn todas as Anctoridades arrastadas, obrigadas, e violentadas? Apenas chegámos ao Porto, foi nomeada uma Administração, eeulão não prestou esla Aduii-

nistraçào, que representava a Companhia, grandes íoccorroá ao Governo Legiíimo ! Então qual e a Companhia, que os prestou ao usurpador ? Era necessário um Governo tão bárbaro como o do usurpador, para mandar queimar Vinhos, que perten* cio m a alguns dos mesmos, que combatiam a favor dei Se; era necessário um povo tão fascinado^ que se cegasse ao ponto de deixar fazer uma quei* ma da bua propriedade, e isto sem utilidade alguma, porque senão demonstrará, que da queima dos Vinhos vinha utilidade ao Exercito do usurpador, nem tão pouco ao nosso; nada disto houve; o que motivou aquella desgraça , foi a execução de certas manobras, que nestns occasiões se põem em pratica para chegar a certos fins, temos muitos, e muitos inditios para poder impor o dedo em quem instigou aquelle malefício, porém eu só direi á Camará, que alguém h*ve sempre o pensamento de destruir a Companhia, como aquella, que intentava neste.paiz um producío de um valor tal, que impedia, que as transacções comtnerriaes se fizessem a numerário, para acabar de esgotar este Paiz ; não desen volveremos rnais «-sta ide'a, quem poder com-pr^heude-la , comprehenda*a , por agora consta i»s o. -

Sr. Presidente-, a Companhia não e', nem nunca foi hydru voraz; a Companhia beneficiou o Paiz do Douro por espaço de 30 ánnos, e fé2 subir o preço daquelle género ao maior auge, que podia subir ; nào ha Paia nenhum no Mundo, (nem o Brazil, que é o Paiz rnais rico em productos agrico-los) que lenha uma produccao agrícola, que por es* paço de 80 a n nos faça i/nportar do Estrangeiro 300 mil eonto.s de reis; nenhuma a tem, se a tivessem haviam--de protege-la melhor do que nós a protege-wos. Sr. Presidente, para às Cortês serem MãiPro-teclora, perfeitamente Protectora, deviam fazer pagar pontualmente real a real, tudo quanto o Governo lhe deve, devia indemnUa-lá dos prejuísos, que e!la soffreu peia extincçãó prematura dos seus privilégios ;• devia pagar-lhe a grande perda, que soffreu da queima dos Vinhos, porque esse facto-nào proveio de ac'lo da Companhia, proveio da contenda «Mn que todo o Paiz estava empenhado, e corno todo e!!e era empenhado no seu resultado, e justo, qop todo elle pague para a indemnisaçã» des«es prpjuisoç. Só assim é que as (fortes se podiam chamar Alai Protectora.