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tneníos dos Etnprcgados fora do quadro. Daqui resulta que as despezas do Ministério da Fazenda que, sendo eu Ministro, eram de 668 contos, hoje são de 723, ale'm da despeza da Agencia Financeira e.m Londres, que passa para a Junta do Credito Publico , e que se deve juntar a esta quantia, de maneira que, no Orçamento da F'azenda apresentado agora , ha um excesso sobie o meu , de 60 contos de re'is. Note-se mais que quando eu tractava de coordenar o Orçamento que devia apparecer em Janeiro , pertendia ainda fazer descer a despeza mais de 20 contos, como se pode ver pelas novas redueções, que levei a effeito depois devotado esse Orçamento, parle das quaes constam do Diário do Governo, e as outras devem ainda constar doThesouro-: de maneira que o actual Orçamento pôde dizer-se quepro-

Portanto eu chamo aatlençâo dos Srs. Ministros sobre este ponto; peco-lhes que realisem o pensamento, de que eu fiz parte, isto e,.que os Empregados que ha de mais nas Alfândegas sejam empregados nas Alfândegas menores, quanto possível. Aconsellièria também aos Srs. Ministros que não só fizessem applicação desta doutrina para os Empre-•gados que ha de mais nas Alfândegas, mas para quaesquer outros que vencem subsídios do Estados não só ha os das Repartiçõesextinctas, rnas os Egressos, e ate os iPensionisias da Convenção d*Evora-Monte. Escolha o Governo entre esses Pensionistas todos os que forem hábeis, e vá-Os -empregando, á iBedvda que tiver vacaturas. Assim anles de muito terá eliminado da despeza uma s ornai a considerável, que junta á que ha de .produzir necessariamente a acção do tempo trará a uma cifra rasoavel, e com» pátivel com as nossas circumstancias a enorme quantia de 1:300 contos, que gastamos com as ciasses inactivas. Tal era o pensamento ao Ministério de í) de Junho, e e'-o que eu desejava que fosse o pensamento permanente de todos os Ministérios (dpoia-dos). . ;

Õ Sr. Ministro da Justiça:-—Felizmente-, depois da declaiação do Sr. Deputado que me precedeu, nada tenho a accrescentar.' Entretanto como geral-mente se xciedita mais em factos que em palavra*f em breve apresentarei aqui a conta do Ministério ,do's Kegocios Ecclesiasticos e de Justiça, e provarei que ionge de haver augmento, tem havido di-

pequeno lote não poderão tiella entrar, porque jã entram com grande difficuldade. Mas quando elía se melhore, o nosso commercio augmentará, e então necessariamente ha de augmentar a receita da-quelía Alfândega, e dará para os £:500$000 réis, que é o mais a que pode chegar a despeza. Segundo o Orçamento apresentado ás Cortes, o rendimento das Alfândegas menores do sul do Reino é de 20:730$900 réis; e o das do norte, de 64 contos, o que tudo faz 84 contos. Ora já a decima parte desta somtsa não excede a 8:400$000 réis, já isto não dá esses dez contos; e eu posso asseverar, que o rendimento da Alfândega da Figueira não tem excedido a £0 contos. Então a decima parte delle não pôde avultar mais de dous contos, ou por certo não excederá a 2:500$000 réis, e esta quantia ha de vir a ser cobrada pelo augmento de receita > depois de melhorada a barra.

Mas ha ainda «m meio de combinar todos esses e&crupulos com a prompta execução desse contracto. Como o Governo está compromettido a apresentar á Camará em pouco tempo um Projecto de receita, que iguale aos 150 contos, que se dão para a Companhia do Alto Douro, pouco custará compreender nesse Projecto mais 2:âOQ$OOG réis de receita; e aqui temos satisfeito ao cumprimento exacto da Lei, combinado com a brevidade necessária de ião importante Projecto.

O Sr. Pres-idenie: •** Com a resposta do Sr. Ministro do Reino está terminado este incidente: passamos á Ordem do Dia.

O Sr. Faustino da Gama•;-— Eu queria interpellar ,o Sr. Ministro da Marinha, mas como eu sou informado de uma maneira, que me não deixa duvida que o Sr. Ministro da Marinha está doente, e vai para o campo, desejava que algum dos Srs.' Ministros presentes, o Sr. Duque da Terceira por ser da Repartição dos Negócios Estrangeiros que deste negocio tem conhecimento, me desse os esclarecimentos que desejo obter; dame pois V. Ex.a a pa-íavra?

O Sr. Presidente;~Tem a palavra. O Orador; — Sr. Presidente, pela Portaria que o Sr. Ministro da Marinha com data de 20 de Agosto remeiteu a esta Camará, e que passo a ler para conhecimento da mesma Camará, não obstante ter á dias sido lida na Mesa;

O Si . Silva Sanches : — A obra, de que se tracfa, é tão necessária, e de tamanha utilidade publica, que se a reapeiío de alguma se devesse dispensar o pré-ceUo C'd Le\ òé6 de^o\embro, eva atespeUo t\es\a. Comtuáo JODVO ruujlo o ese»)p)o ao Sr, Mwisífo tio^eino, e esiimarei sempre que em toclas as occa-sioes tenha motivos para o louvar tão cordiahnenie como agoia. Entretanto não me parece que, por esse muito justo escrúpulo , o Projecto, ou Contra-cto de que setracta, possa deixar de ser apresentado ás Cortes o mais breve possível ; porque desse Con-tracto provém necessariamente um augmeuto de ré-••ceiia, e esse augmento ha de cobrir a despeza que se carece fazer, .

Se a barra da Figueira continuar no estado em que se a c fia 5 em mimo pouco tempo os navios cie mais

effeito, e que o negocio voltasse ao estado, em cfue estava d'ames; mas, Sr. Presidente, até hoje, ainda o navio se acha com bandeira hespanhola, por isso eu àesejo saber quem esik de posse do «avio, que a esta hora, apegar deslâ Pv/iãria, d# qvâ) & &