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forque não tenho forças para isso. Quem rne dera possuir metade da irritabilidade de alguns illustres Deputados. Então sim viviria eu, e não se diria que me acho sem vida». Eu trouxe isto agora aqui porque s"ei que alguém me entende, não serão muitos dos meus CoIJegas, mas alguns sim. (Apoiados,), .Sr. Presidente , eu quizera na verdade , ,-que quem pôde uzasse da sua força "com prudência : então os negócios Parlamentares seriam bem dirigidos (Apoiados). O pequeno numero é de sua natureza recalcitrante, e eu tenho experimentado muitas vezes os effeitos dessa sua condição, e sempre com paciência. Agora vendo tanto tempo perdido deseja/ia que o restaurássemos do modo possível. A Sessão de hontem foi nulla, a Sessão de hoje quasi nulla, e amanhã para que o não seja^ pediria eu que em -nossas consciências con viéssemos todos os que aqui estamos, em vir ao níenos .tuna hora mais cedo; e que logo depois,de lida a Correspondência , ficando para outra occasião as palavras para anles da Ordem do Dia, se passasse á verdadeira Ordem do Dia, (entrando em dis_cussão esse Projecto dos vinhos, que está já quasi acabado, e que é preciso terminar para ir para a outra Camará'. Portanto, Sr. Presidente, vindo nós uma hora mais cedo, e entrando Jogo na Ordem do Dia, e vindo nós bem devotos para dis-cutii acabamos amanhã este negocio, e parece-me

que assim remediámos em g.rande parte os males desta Sessão e da passada. E provável que assim consigamos discutir este Projecto, e.eu entendo que com isto ficam todos este^' acontecimentos como senão tivessem tido logar; e o nosso credito restabelecido; se elie se pode restabelecer, que eu creio que não; .mas ern fiar alguma cousa se ganha/para o Paiz. —• Este é o meu Requerimento, a que espero que a Camará amnia, que venhamos todos os que aqui estamos às 11 horas pára principiarmos o nosso trabalho mais cedo.

X) Sr. Ministro do Reino: — Não combato o Re-querimento do . Sr. Deputado, mas é facto quê já está provado que a Camará não pode trabalhar mais de 5 horas,-isto tem-se dito muitas vezes; agora para que eu pedi especialmente a palavra,, foi para tião reconhecer de que da parte de quem teve'õ .numero, tem havido Falta de prudência na direcção dos

trabalhos; se o nobre Deputado falia em geral, não digo nada, mas se faz applicação ao que se tem agora passado, digo que não tem razão (O Sr. Fonseca Magalhães:—Em geral). O Orador: — Bem 5 então não tenho que dizer.

O Sr. José Estevão : — Mando para a Mesa a Mo- -cão de Ordem sobre que depois baseei os meus ar*-gumentos. „

Publícar-se-ha quando tiver segunda leitura.

Ò Sr. Presidente: — E unicamente como a remes» sã de outro qualquer Requerimento, ou Proposta que se. envia á Mesa, porque não tia numero paia se poder votar.

Ò Sr.. José Estevão: — Eu sou interessado, em que-se note este incidente , e -demais a mais mando para a Mesa urna Proposta^ senão poder ser consultada a Camará agora , se!o-ha amanhã.

, O Sr i Presidente;—-A Camará não está em numero, por consequência fica para a Sessão seguinte.

O Si'. José Estevão'•: — Eu tenho que fazer uma interpellaçãp ao Sr. Ministro dos Negócios do Reino que não tem logar hojCj porque estou incomtnodado ; mas que a hei-de fazer ou amanhã, "ou Segunda Feira. . ' . .

O Sc.-Ministro Reino:-r-A mini. não me pôde tornar a culpa de não ser hoje; porque eu declarei, que faltava no principio da Sessão, porque tinha de estar na outra Camará; mas que logo que me fosse possível, aqui viria; portanto estou prompto para lhe responder agora, ou quando o Sr. Deputado annun-cie que a quer fazer.

O Sr. Fonseca Magalhães: — Eu peço a WEx.% que convide os Srs. Deputados a virem amanhã á hora por rnim proposta, ou que consulte a Camará.

O Sr. Presidente':— Para consultar a Camará não ha numero sufficiente. Se os Srs. Deputados vierem uma hora mais cedo, do que aein que se deve abrir a Sessão, parece-me o.ue ha tempo muito sufficien-te ' para se concluir essa discussão, não se perdendo o tempo como hontern, e hoje* A Ordem do Dia para amanhã, é.a que estava dada para hoje. Está levantada a Sessão, — Eram seis horas da tarde.

O REDACTOR INTERINO, FRANCISCO

Presidência do Sr. Gorjão ff enriques. -

— ^ Presentes 7-4 Srs. Deputados.

•Abertura — L uma hora da tarde. >" Durante a .leitura da Acta , pediram a palavra os Srs. Gavião e Ávila , e terminada c!Sa disse

O Sr. Gavião:- — Sr. Presidente, parece-me q "u o ouvi dizer ao Sr. Secretario,, que a matéria- da minha interpellaçao se julgou discutida a requerimento do Sr. Simas, depois de eu ter foliado "segunda vez. .

O Sr. Secretario :*— Q que a Acta "diz, e que íiouve uma questão d'ordem que Findou " a -requerimento do .Sr. Pereira de Lemos.

O Sr. -Gavião : — ' Peço a V. JEx.a o favor de òian-dar ler a Acta.

O Sr. Secretario: — (teu a Acta)-,

O Sr. Gavião: — Ah-i e' que está o^engano ; o Sr> Sirnas- pediu a palavra para um Requerimento depois da eu ter faliado a primeira vez ; e â Camará teve a bondade de me conceder a palavra para explicar a inexactidão d'um facto a que o Sr. Ministro da Justiça tinha" alhidido : isto e que e verdadf, is!o e que eu peço se. insira na Acta.

O Sr. Secretario:—Sinto muito que n ao .esteja presenle o,Sr. Simas, que e' o Juiz competente.

.O Sr. Gaviáo:~*~Q facto foi passado comigo, 'è eu também sou J-úiz competente. Peço a V. Ex-.a tenha a bondade.de mandar fazer esta. rectificação na Acta; • v

^3 Camará conveiu ern que se fizesse a rectificação

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