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escândalo, que fica por certo fazendo uma pagina da sua Hi*toria Parlamentar (Apoiado). Não venha pois S, Ex.* sofismar ainda hoje 3 verdade dosacon-. teci mentos; não pense que tantas,teslimunhas são corruptíveis, ou que se esqueceram já do infausto acontecimento promovido por S. Ex.a; porque a força do seu pulmão não e superior ás convicções. A Acta está redigida com exactidão, e se o não está, e ainda em favor de S. Ex.a; mas ahi está a Carna-ra, q\ie pronunciará a sentença sobre a sua exactidão. Quanto a mim nada mais direi, nern mesmo para responder a novas arguições: creio-me justificado: e porque desejo banir expressões de capricho e inconvenientes, nenhuma explicação mais darei, para não tomar tempo, que é uma das estratégias adoptadas pelos qne quérern desacreditar esta Camará, ern prejuízo do bem publico. (Muitos e prolongados apoiados).

O Sr. Coutinhv:—Requeiro a V, Ex.a consulte a Camará, se este incidente está sufficientemente cNscutido. A illustração da Camará, e a do Paiz fará justiça a «ste meu Requerimento.

O Sr. Ávila:----Peço a palavra para uma explicação do facto.

O Sr. Silva Sanches:— Requerimentos desta natureza e tão extemporâneos, é que motivam as sce-na* que hontem tiveram logar. Peço a palavra para uma explicação de facto. Julgou-se o incidente discutido. O Sr. Ávila ( Como nina explicação de facto) : — Sr. Presidente, todos o» Deputados desta Camará podiam votar pelo Requerimento do Sr, Coutinho, menos o Sr. Gorjão!....

{O Sr. Gorjào fíenriques. — Declaro que foi maehinalmcnte.)

O Orador: — Machinalmenle !. Mas marhinal-rn-ente'se decidiu que eslava discutida a matéria! Eu rejeito a expressão do Sr. Deputado que e Presidente desta Camará. S. lix.a votou inac/iinalmen-te para qne se fecliasse a bocca a uín Deputado que tinha motivos de queixa de S. Ex.a Mas eu tombem não tinha necessidade dê lhe responder, porquê o discurso d<_ que='que' mostra='mostra' tão='tão' frio='frio' ello='ello' ainda='ainda' quando='quando' sr.='sr.' p='p' violento='violento' leria='leria' sangue='sangue' se='se' hoje='hoje' hontem='hontem' gorjáo='gorjáo'>

Vou ao objecto, para que pedi a palavra. O que eu'quero é que se lance na Acla o mesmo que acaba de dizer ó Sr. Gorjào:' a Acta diz que eu pedi a-palavra para uma explicação de. fado ; o Sr. Gorjào confessou , que eu a pedi sobre a Ordem , para um Requerimento e para rne -justificar: isto não diz a Acta ; veja pois a Camará e«i que terreno bello eu estou ! O que peço, Sr. Presidente, e que se lance na Acla o que disse o Sr, Gorjão, que e preci-zamente o que está consignado neste papel que eu mando parn a Mesa como emenda á redacção da Acta. (Leu.) -

. E H seguinte

EMENDA. — O Deputado Ávila, tendo pedido a palavra para a rectificação de um facto, o Sr. Presidente lh'a negou j tomando por fundamento que aCamara decidira que se passasse á Ordem do.Dia. O Deputado Ávila pediu então, a palavra sobre a Ordem que o Sr. Presidente lhe negou : pediu a palavra para um Requerimento que o Sr. Presidente lhe negou : insistindo e*te Deputado em ler a palavra, íoi chamado á Ordem por ulguns Mem-

bros da Camará e pelo Sr. Presidente : então o Deputado Ávila pediu a palavra para se justificar, o que o Sr. Prpj-ioVnte lhe negou. Tornando en»âo a Camará uma altitude tumultuosa , o Sr. Presidente levantou a Sés-.à o.

O Orador: — A Camará depois da explicação do Sr. Gorjão atiever-se-ha a votar que isto se não consigne na Acta ? Se o tizer, eu estou justificado. O Sr. Gorjão H enriques: — Peço que se registe a expressão do Sr. Deputado. df,rerer~se-ha... . O Sr. Anila: — Sim, Senhor, eu não tenho obrigação d

O Sr. Silvn Sane h es: — Sr. Presidente, de que se tracta hoje é de. consignar na Acla, o que se passou horiiem, e que por certo não pôde estar esquecido daquelles que assistiram a essa Sessão, muito menos ^agora que o nobre Deputado, e o Sr. Presidente desta Camará acabam de confirmar o facto corno na verdade se passou. A Acta menciona que o illiíitre Deputado, o Sr. Ávila, queria explicar um fado, e que insistia por essa explicação; ma* nada mais dia. Entre tanto ninguém poderia negar, que depois de o Sr, Deputado pedir a palavra para a-rectificação de um facto, pediu-a sobre a Ordrrri , e a palavra foi-lhe negada; depois pediu a palá"vra para um Requeiitnentn, e também lhe foi negada ; rhamado á Ordem quiz juslificar-se , e lambem isto lhe foi negado.

listes é que são os factos, que se deviam mencionar na Acta, porque tiveiam íogar.na Camará; e a Acta deve conter a narração succinla do que aqui se passa. Ora o que o Sr. Deputado Ávila mandou para a Mesa é a rectificação destes acontecimentos : portanto entendo qíie ella deve serap-provada. Como porem eu desejo exactidão em tudo, e uma circumstancia houve, a qual, posto que mencionada na Acta, não eslá no iogar competente, nem talvez, no meu modo de entender, classificada convenientemente ; passo a observa-la, e e a seguinte. O Sr. Presidente quiz em certa altura consultar a Camará sobre se devia dar a palavra ao Sr. Ávila, pedindo-a este Sr. Deputado ao Sr; Presidente, e não á Camará : esta eircumstancia passou-se também na Camará , e e favorável ao procedimento do Sr. Presidente : mas o meu amigo o Sr. Ávila linha em tempo competente pedido a palavra para a rectificação d'um facto, negoU-se«lhe a palavra; pediu-a sobre a Ordem, e igualmente lhe foi negada ; pediu-a finalmente para.um Requerimento, e lambem se lhe negou: e foi nesta occa-sião que o Sr. Presidente quiz consultar a Gamara sobre se podia ou não conceder a palavra; insistindo aliás o Sr. Ávila, como elle já disse, que era ao Presidente, ,e não á Camará, que tinha pedido a palavra.

Isto é que eu peço que se lance na Acta : e faço esla declaração como um Addilamenlo á emenda que fez o Sr. Deputado. Limito-me á explicação de ura facto ; não posso fatiar em outra matéria , e dese-jaria mesmo não ter necessidade de fallar agora, apczor de que o Sr. Presidente expendeu uma doutrina com que não concordo; mas eu fallarei em tempo competente. •