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poderem ser applicaveis estas allusòes; mas se o il-lustre Deputado quiz tirar argumento desta sua al-luãâo conlra a opposiçâo pelos factos acontecidos em Felgueiras, eu pela parte que me pertence, e em norne dos illustres .Deputados da opposiçâo cli» go, que está enganado ; porque todos lastimámos, sentimos, e estigmalisárnos que taes actos se prati-cassea» ; e para que outros senão pratiquem, e que eu pedi a sollicitude desta Camará, e tenho instado sobre a discussão de um objecto, sobre o qual e' necessário tomar uma resolução.

E talvez que esses actos desgraçados não tivessem tido logar, se tivesse já havido uma resolução. Mas nem eu, nem aCommis?ão, nem mesmo a Camará, tem culpa de não sã ter tomado: a culpa é de quem não tem comparecido no Parlamento para se discutir o parecer n.° 155. Pois não teremos nós razão para dizer que os acontecimentos de Felguei-ras não leriam lido logar, se os contribuintes tivessem a certesa do que tinham obrigação de pagar! Pois não podem elles dizer que esse negocio está affeclo ao Corpo Legislativo, e que nào devem pagar, se») saber aquillo que a lei lhes manda que paguem 1 E quem e' que impede essa resolução do Corpo Legislativo * Serei eu que a tenho suscitado, ou os Deputados da opposiçâo que tem instado por ella1... Eu estou persuadido de que allusões desta natureza feitas a Deputados que apresentam as questões com a melhor fé do mundo, não deviam ap-parecer nesta Casa, porque ell.as dão logar a represálias; e bem, ou mal lodo? nós fazemos a diligencia por não ficar a dever nada a ninguém.

Agora n proposta está rejeitada, resta discutir a substituição do Sr. Silva Cabral, a qual me parece que a Camará não pôde approvar como se acha. O illustre Deputado na qualidade de membro da maioria redigiu uma proposta, que é mais um» desculpa aos empregados de quem os requerentes se queixam, do que uma recommendação ao Governo para tomar as medidas necessárias : pois se o Governo precisar de medidas legislativas, não tem obrigação de as vir pedir á Camará?.. Porem os requerentes não se queixam da falta de lei, queixam-se do pouco zelo dos empregados.

Não entro agora em mais minuciosidades, como sobre a causa dos, contrabandos, da falta de equilíbrio entre o preço dos c.ere.aes e a paga dos jor* naleíros etc. ele.; porque não quero, aggravar mais a censura que já sobre mim pesa de que tenho nisto um fim político, de que isto são eleições. Eu desejo que nós façamos o bem, estimarei que elle parta do Governo, porque me ha de achar sempre a seu lodo, como já achou quando eu julgava que elle procurava a felicidade do Pair,; e só por ver que rnarcba agora pam asna mina, e que lhe faço op-posição, mas legal.

Parece-me pois, que a proposta do Sr. Deputado não pôde ser approvad» tal qual se acha redigida; mas visto que a que eu apresentei, foi rejeitada, eu ainda approvaria ost'oulra, com lanto que se lhe ^fujdilasse o seguinte—-que o Governo quanto antes dê conta á Camará das medidas que adoptar sobre este objecto.

Não sei se mande para a Mesa a proposta que acabo de mencionar, pois conto que ella lerá o mesmo resultado q^e teve a outra minha antecedente, visto como tudo quanto vai deste lado e' ou N." 6,

não adm.illido á discussão, ou rejeitado depois de discutido... Sempre a mando a fim de ter as honras da rejeição.

E* o seguinte

ADDITAMENTO. — tsDando conia corn a maior brevidade das medidas que adoptar sobre este objecto. » — Gavião.

Não foi admittido á discussão.

O Sr./. B. Pereira: — Nós não tiramos resultado algum desta discussão, isto é tudo uma historia : e por consequência peço a V. Ex.a que lhe ponha termo, consultando a Camará se a matéria está discutida ; e se passe quanto antes á ordem do dia.

Decidiu-se afirmativamente, foi logo approvada a substituição.

ORDEM no DIA.

Continua a discussão sobre o art. 14.° das bases

para a organisaçâo do Conselho d1 Estado.

(Vide Sessão de hontem.)

O Sr. /. M. Grande: ~-