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Ó;Sf. Ministro da Fa&enda: — Eu tíãó disse que só oGw%trno tem direito para poder fazer essas doações; -ti* dié»e que só oGoveYno pôde conceder esses terre-OOÉ requisitados com rnais conhecimento, pelas informações a que procede; e o Governo todas as doações que tem feito são debaixo da condição de ficarem pendentes da approvação das Cortes ; é isto o que se tern leito até agora, e não pôde deixar de fazer-se.

O Sr. 'Fonseca Magalhães :—E' para ler a ultima redacção do Projecto de Lei, para a coritinuaçaao da «o br a n ca "dos impostos. Sendo lida na JVlcsafoi op-provada.

O Sr. Presidente do Conselho: — Sr. Presidente, peço licença para ler o Relatório do Ministério da Marinha actualmente a meu cargo.

SENHORES ! —Achando-me, ainda que interinamente, encarregado do Ministério da Marinha, é do aieu dever expor ao Corpo Legislativo o estado actua! desta Repartição, e suas Dependências; referir as medidas, e oecorrencias mais importantes, que por el-la tèerti tido logar desde o encerramento das Cortes Constituintes; e finalmente chamar a vossa attenção sobre as providencias que ainda se carecem , e com as qtiaes, se forem acompanhadas dos recursos necessários , consiguiremos porventura tornar a nossa Ma-rítilm do Guerra tão respeitável como o foi já, eco-«10 o pede a nossa posição geográfica, e a •extensão das nossas Possessões.

Entre as Repartições subordinadas a este Ministério algumas ha , das qtiaes pouco tenho a occupar-vos, tanto pela natureza do seu serviço, como pela regularidade, e methodo com qtse elle e desempenhado, eqoe pouc^ u.iixa u desejar: neste caso seacham a Contadoria, « o Hospital da Marinha, com o qual •é connexo o serviço da Saúde Naval.

O Arsenal da Marinha, K e partição importantíssima, e que com suas dependências, Ofíicinas, e os maleriaes para ella necessários, absorve uma grande parle dos recursos postos á disposição deste Ministério, devia nurecer amais particular altenção doGo-verno. A Reforma do^ie Estabelecimento, etn que havia tantas, e tão difierentes considerações a attender, e para cuja realística;) se careciam conhecimentos es-peciaes, e as observações da experiência, foi confiada aoConseiho d' Adiiiinistraçàoda Marinha, o qual, •composto tio Major General d Armada, do inspector do Arsenal, do Contador Geral da Marinha, e do Almoxarife respectivo, todos naquellas circumstan-ciasí, e animados do uiaior zelo, desempenhou esta delicada Cotnr.iissão por um modo, que merece todo o louvor. A redacção do numero, e desproporcionado pessoal alli empregado, o sistema de escripturaçòo ievudo a maior clareza, ca ac<ão de='de' no='no' acham-se='acham-se' consignados='consignados' re-forn='re-forn' fiscal='fiscal' realidade='realidade' tomada='tomada' uuia='uuia' projecto='projecto'>a , que vos será presente, e do qual está já eaj inteira execução, em virtude da Portaria de 6 de Agos.to ultimo, tudo o que não dependia de medida legitfíutivíu Para o complementa pois detão ulis trabalhos, -o Governo precisa, e espera obter das Cortes a appro-vaçâo necessária áquella parle do Projecto. A ordenada reducçào impessoal vai-se realizando insensivelmente, e dentro ern breve, e á medida quu se forem preenchendo as vagaturas eventuaes, deaapparecerá a Classe dos Operários Supranumerários. A ordem , a disciplina, c o amor ao trabalho acham-se restituídos a este Estabelecimento, desde

víduo entrou nos seus empregos, e officios. O que porém continua a tornar este Estabelecimento mais gravoso ao Estado, do que devia ?er, é a falta de matérias primas, de que as suas Officinas deviam estar providas; falta devida aos.poucos, e retardados meios de que a Repartição pôde difcpôr j e que por éfféito das medidas geraes, de que vos ides occupar, espero que ecn breve ha de desapparecer.

Os estabelecimentos de Vai de Zebro, e Azinheira careciam lambem dealgumas providencias, para del-íes se tirarem as vantagens possíveis, senão aquellas para que foram creados; e foi igualmente ao Conselho d*Adrninistraçâo da Marinha^que o Governo incumbiu omiudo exame do seu estado, e das medidas que para aquelle fim se tornavam necessárias, as quaes sobre proposta do mesmo Conselho foram effectívãmente 'mandadas pôr em pratica por Portaria de 30 de Julho do atino'passado. Um hábil Official alli tem sido encarregado de diversos trabalhos hydro-graíicosj oqcsal ern proveito daquelles Estabelecimentos y e do- povos visinhos, e instrucção de alguns Guardas Marinhas, que se lhe mandaram addir como alumnos, tem conseguido melhorar os terrenos, construir porções 'de estrada, e levantar Cartas, e Plantas interessantes; trabalhos estes que seriam com reconhecida vantagem feitos eui ponto maior, se para isso se podessem dispensar outros meios.

•A Academia dos Guarda» Marinhas, concorrendo co:njunctamc

Finalmente determinou-se que os Alumnos, ale'm da instrucçâo pratica, que recebem na Academia, sejam conduzidos com a possível regularidade a fazer exercício a bordo, o qu« effectivãmente se tem praticado.

As Matas, e Pinhaes Nacionaes, apresentam um estado floreceníe. A esta Administração Geral se tem reunido desde 1836 muitas Matas importantes, que pertenciam ásextinclas Corporações Religiosas, salvando-se assim da destruição as arvores de que se compõem, destruição, que nestes últimos tempos tern tido Jogarem muitoâdosantigos bosq-tmó, equeprove'maão só do mesquinho interesse deredazir a carvão arvores, que levam séculos a formar, mas ainda d'um espirito antipathieo contra as arvores, que domina parte da nossa população rural,