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pulado; a arrematação está decretada para o dia 22 deste raez, por consequência creio que o Sr. Ministro virá antes.

.O Sr. Dias cT.dzevedo: — Está bera. Continuou a segunda leitura de requerimentos. Requeiro que se remetiam - á Camará os esclarecimentos da conta da receita e despeza do Ministério da Gsierra , pedidos por tuim , sem dependência do additamento do Sr. César de Vasconcellos, e que- se recominende ao Governo que os remelta com a pos-givel brevidade. — António José Silveira.

O Sr. César de f''asconcellos':—Sr. Presidente, eu não meopponho a-que venham esses esclarecimentos, quando aqui se;af>pro":Vòu o-m eu- requerimento, c o-tio Sr* SiUeiío1,.-disse que não impunha ao Go-verRo-a obrigação- de satisfazer a ambos ao mesmo tempo, portanto muito embora o Governo satisfaça primei fo ao requerimento do Sr. Silveiro, mas desejo lambem que satisfaça ao meu , quando possa ser ; mas para min; e indiíierente que uns esclarecimentos venham primeiro que os outros. Fui approvado o requerimento. Requeiro que se peça ao Governo, pelo Ministério da Guerra urna declaração : 1,° dosofficiaes que passaram corn accesso das classes effectivas do Exercito, na qualidade d'addidos ás praças fortes do Reino : 2.° dos oíficiaes que passaram corn accesso para as companhias de veteranos: 3.e dos oíficiaes a quem se lem mandado abonar soldos por portarias, e não por ordens de pagamento geraes: 4.° as copias do decreto, ou decretos, porque alguns Tenentes Generaes reformados passaram a Marechaes do Exercito: 5.° finalmente uma relação dos oííiciaes que passaram do Ultramar para o continente, e se entre elles foram também comprehendidos alguns officiaes de Milícias. Frieira de Castro. — Foi approvado sem discussão.

líequeiro que ao Governo, pelo Ministério da Guerra se peçam com toda a urgência os esclarecimentos necessários para a discussão do orçamento da dita Repartição. Leonel. — Foram approvados sem discussão. Requeiro que ao Governo, pelo Ministério da Guerra, se peça com toda a urgência uma tabeliã dos pagamentos, que a cada um dos corpos do Exercito se tiverem feito em cada um dos últimos mezes. Leonel. — Fui 'approvado sem discussão.

O Sr, Rebello de Carvalho: —Está sobre a mesa uma Proposta do Sr. Carvalho e Mello que ficou adiada para entrar em discussão depois da Resposta ao Discurso do Throno ; eu vou lê-la. Proponho que os Empregados civis do Estado, que não forem de Commissão, ou extraordinários, tenham em seus empregos o sagrado direito de propriedade, e só possam ser privados delles em virtude d'um processo legal. — Carvalho e Mello.

O Sr. f ice Presidente:—A Proposta do Sr. Deputado e mais própria para ser redigida como Projecto de lei, e por isso tenho a ponderar-lhe que será melhor dar-íhe essa redacção. O Sr. Qarval/u- e Mello — *** O Sr. Leonel: Isso de recornmendar a urna Commissão o fazer um projecto é cousa que em todas as Camarás se pratica ; mas pôr a Commissão na necessidade de fazer um projecto sobre esse negocio, isso e que e cousa que não pode ser; por isso. a minha opinião e que essa Proposta seja mandada á Commissão, para quo ella a tome na consideração ijue julgar conveniente — »4ssim se resolveu.

O Sr. Rebelto de Carvalho : — Estão sobre a mesa alguns Projectos de lei que devem ser lidos, e remettidos ás competentes Commissões; mas como a hora está adiantada será melhor ficar para amanhã a sua leitura (apoiados).

O Sr. Gorjão; Mando para a Mesa a fim de terem o devido destino duas representações da Associação Commercial da Figueira; uma d'ellas etnque se pede que as Cortes dêem providencias legislativas , estabelecendo um systema certo sobre a largura tanto das estradas reaes, como dos caminhos interiores para serviço dos carros; ponderando a grande utilidade de tal providencia a bem do comrner-cio e agricultura, assim como os inconvenientes do ser tal objecto conservado, como está, á disposição das Camarás Mimicipaes.

Outra da tnesma Associação Commercial da Figueira , na qual se pede seja rejeitada a medida1 de estabelecer-se uma Companhia para os effeitos que propoz a Commissão creada pelo Decreto do 1.° de Maio do anno passado, encarregada de consultar os meios porque se poderia reanimar a cultura, e commercio dos vinhos da Província da Estremadura j a formação da qual Companhia e reconhecida por aquella Associação Commercial como uma tácita approvação da Proposta da Commissão", cujos funestos resultados se ponderam na referida representação.

O Sr. Colmieiro:—Eu hqntern, Sr. Presidente, pedi a palavra, mas como houveram muitos Srs. a fallar, não pude eu dizer o que desejava. Sr. Presidente, eu pedi a palavra, não para fazer brilhantes discursos, mas simplesmente para fazer um requerimento a V. Ex.% para que tivesse a, bondade de convidar as illustres Commissões de Fazenda e Foraes para que apresentem os seus trabalhos a esse respeito, para ver se se poderá fazer alg~uma cousa a tempo, porque nós estamos aqui ha três rnezes, e o que temos feito? Apenas tem sido tractar das palavras acerca do Algarve , se e' guerra, ou se não e'guerra. Portanto, Sr. Presidente, é necessário que acabemos por uma vez corn estas questões, porque nas Províncias os nossos constituintes dizem que nós e"stamos aqui ha três mezcs a gastar tempo e dinheiro, sem nada fazermos, e que a Nação não pôde com estas despezas, porque a Nação está moribunda, e c' necessário dar-lhe vida, e se não podemos dar-lha que acabemos corn isto ; porque o que não c' possível e viver neste estado de cousas. Não podem negar-se as luzes e conhecimentos de muitos Srs. Deputados, que têem fallado, e com os quaes jamais poderei vir a campo e combater, mas não obstante lho pe--ço , em nome da Nação, que se reservem para outra occasião que não perigue a Pátria, como agora, que é necessário -que se faça aquilio que convém, para a salvar do abysmo em que se acha precipitada ; e então uma vez que a Camará conhece o meu desejo, não peço mais a palavra sobre isto.

O Sr. Pi cê-P residente: — Não sei se o Sr. Deputado fez algum requerimento á Camará, ou o que quer em resultado da sua oração.

O Sr. Colmieiro: — Eu o que peço a V. Ex.* simplesmente, é que convide as duas Commissões para que alguns trabalhos que tenham promptos os apresentem.

O Sr. Scabra: —• A Commissão de Foraes tem-se