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rã tirar interesses importantíssimos; não só de 8 por cento, talvez cie muito,mais. Mas isso que houver de addicionar-se , reverte para o fundo da mesma -Companhia e para a habilitar mesmo ainda a melhor gerência, • ,

Quanto á liquidação final e á appl.icaçâo dos interesses, que lhe couberem; quando chegarmos ao .Artigo respectivo tractaremos desta espécie: agora tratamos de entender verdadeiramente qual e' a doutrina , ou qual e a hermenêutica de»te Artigo.

Entendo pois que da maneira como eHa foi substituída pela Commissâo, fica suficientemente clara sem que ponhamos pêas á Companhia relativamente ao modo como ha de estabelecer-se o sen fundo. O Sr. Pereira de Magalhães: — Sr. Presidente, o pensamento da Commissào neste paragrapbo foi, como muito bem disse o meu nobre Collega na Com-tnissão que acaba de fallar—-dar toda a latitude á Companhia para se habilitar como ella julgar con-. veniente com os meios necessários para fazer face sós encargos que lhe são impostos nesta Lei, — e então não a quiz restringir a um, ou outro modo de haver os fundos, estabeleceu generalidades, segundo as quaes ella se devia regular, quando quizesse haver esses fundos. Mas é certo que nesta mesma generalidade teve em vista, que t* Companhia pr.desse imaginar o meio de salvar esses novos fundos das obrigações, em que está paia com osactuaes credores, e ao mesmo tempo que ella podesse imaginar um rneio, co:n que podesse fazer que os fundos, que èila tem importanlissimos, e necessários para a nova gerência, podessem vir funccionar nesta nova Companhia j e neste n"ovo arranjo, o que era de grandíssima utilidade, e mesmo lalvez sem elles ella i)ão possa bem preencher o seu fim. Ora um dos meios é o que o nobre Deputado meu CoHega acaba de dixer; rnas ainda ha outro que elle tocou lambem, mas que vou ver se explico mais latamente. No meu entender a Companhia não pode utilmente constituir-se, senão contrahindo um empréstimo sobre o auxilio, que se lhe dá nesta Lei, chamar a este empréstimo todos os credores actuaes; porque se ella poder contrahir um empréstimo equivalente ao credito actual,-, ficam salvos todos os seus fundos, e com essa grande massa de vinhos, com esses estabelecimentos que tem , com esses capitães mesmo que possa, pôde plenamente preencher os f ncargos que lhe são impostos, e com os lucros que tirar pôde ir amoiUsando o empréstimo, e pôde a íinal tirar lucros para os seus accionistas ern rela-<_.ão com='com' de='de' capital='capital' negociante='negociante' aos='aos' vinhos='vinhos' entrarem.='entrarem.' formasse='formasse' lestabelecer-se='lestabelecer-se' meio='meio' pagar='pagar' velhos='velhos' dar='dar' chamar='chamar' commercio='commercio' proporcionaes='proporcionaes' único='único' ia='ia' tirar='tirar' utilidade='utilidade' possua='possua' fundo='fundo' vem='vem' primeira='primeira' suas='suas' interesse='interesse' próprios='próprios' acíuaes='acíuaes' massas='massas' utn='utn' este='este' sobre='sobre' as='as' pôde='pôde' credores='credores' fazer.='fazer.' algum='algum' que='que' compra='compra' ao.='ao.' no='no' entender='entender' seus='seus' funccionar='funccionar' fazer='fazer' uma='uma' companhia='companhia' porto='porto' accionistas='accionistas' negociar='negociar' se='se' para='para' era='era' negociantes='negociantes' outros='outros' sem='sem' capitães='capitães' fundos='fundos' levantado='levantado' mas='mas' massas.='massas.' ora='ora' só='só' empréstimo='empréstimo' á='á' ser='ser' a='a' necessário='necessário' os='os' quer='quer' restabelecer-se='restabelecer-se' e='e' ou='ou' poder='poder' m='m' grande='grande' o='o' p='p' empréstimo.='empréstimo.' estes='estes' ella='ella' u='u' lucros='lucros' ha='ha' dessas='dessas' ninguém='ninguém' saber-se='saber-se' he='he' contraliir='contraliir' porque='porque'>

Creio que com isto pôde o i l lustre Deputado es-

tar satisfeito entendendo-Se que este Artigo e tendente só a deixar uma faculdade ampla á Companhia para levantar fundos como melhor quizer, e tem enião differeutes meios como apontou meu Collega, e este que acaba de dizer, e alguns outros que ella poderá imaginar.

Em quanto á applicação a final, quando lá chegarmos, então direi alguma cousa.

O Sr. Silva e Cunha: —Estou prevenido pelo nobre Deputado que acaba de fallar; não tenho mais nada a esclarecer; as duvidas do illustre Deputado o Sr. José' Alexandre estão em grande parte sanadas pela emenda, e em parte pelas ideas emit-tidas pelos meus nobres amigos, que me precederam. Escuso agora de dizer mais nada.

O Sr. Presidente: — Como não ha mais ninguém inscripto vou pôr á votação a Substituição proposta ao Artigo da Commissão.

Foiapprovada a Substituição do Sr. Silva e Cunha* Foi lido na Mesa o

§ único. Nem o novo fundo , nem os direitos que lhe'ficam; consignados, são sujeitos a, dividas anteriores.

Foi approvado sem discussão. O Sr. Silva Sanclies: — Antes de se entrar nadis* cussão deste Artigo, pediria a V. Ex.a que me desse a palavra, que eu tinha reclamado para quando estivesse presente o Sr. Ministro da Justiça para uin negocio de toda a urgência.

O Sr. Presidente:—Se a Camará xassim opermit-tir, não tenho duvida nenhuma : se a Camará entende que se interrompa a discussão para ter a palavra o Sr. Júlio Gomes sobre um objecto importante ^ os Srs. que o approvam , queiram levantar-se. A Camará annuiu.

O Sr. Silva Sanches: — O que vou dizer e' ainda relativo ao horroroso attentado commeltido em Mi-dões; e principiarei por declarar, que estou muito longe de accusar os Srs. Ministros. O meu desejo e' unicamente preveni-los, para que elles com mais acerto possam tomar as providencias conducentes a descobrirern-se os assassinos, e a que se lhes imponha o castigo, que elles merecem. Estou convencido de que os Srs. Ministros teem tomado todas as medidas ao seu alcance, e que essas medidas poderiam ser muitíssimo boas; mas certamente na execução não correspondem nem ás suasintensôes, netn ao que se pretende.

A Midôes chegou no dia? o Governador Civil de Coimbra, e entrou também abi. mais tropa do9d'In-fanteria; mas o modo, com que se tem procedido v parece indicar, que se tracta de uma campanha política, e não de descobrir os assassinos de um Juiz tão honrado, intelligente, e probo como aquelles , que mais o são; de um Juiz, de quem já hoje posso asseverar, que foi assassinado por que pronunciou ^l'^n criminoso , porque prendeu outro criminoso , e porque deti uma sentença contra outro criminoso.