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Deputado eslfir na certeza de quo eu farei da minha ,.pai tr> o (]MO puder; pois s-endo exacto t uno quanto diz o.Sr. Depulado, isto ^ , se o Seminário tiver fundo pura se errprohenderem estas obras, não pôde haver -difficuídíide nenhuma na sua reedilicação.

Todavia este negocio precisa \ser examinado , e farei com que se obtenham as informações sobre este objecto o mais breve que it)e for possível.

O Sr. Cardtfso Castel- Branco : — Sr. Presidente, cn pedi a palavra sobre a ordem para propor o adiamento de todo este negocio. Parece-me que estou na ordem. Na Camará ha talvez nm Projecto ou Proposta do Governo relativo aos Seminários ,das differentes Dioceses do Reino., sendo um delles o do Bispado de Lamego : esse Projecto está na respectiva Cornmissão, sendo natural que a mesma Comrnissão não demore o seu Parecer sobre elle; e então lendo esta' Camará a resolver, se por ventura se deve abrir ou não o Semimtriò do Bispado de Lamego, parece que «ó para essa occasiào, de-ruJindo-se que seja-ab"erto , se deve iractar da sua nidificação. Por tanto proponho o adiamento aíe' (|i>'.' a Commissào apresente o seu Parecer, ou^até vir a Proposta que o Governo tem n apresentar.

l'\)i apoiado o adiamento.

O Srt /Jlhcita: — Sr. Presidente, principio por dizer que não tenho duvida nenhuma 'cm ceder, do ftieu Requerimento, attenta a incerteza, actual se se. ha de ou não huv-er Seminário em Lamego; segundo a reflexão que asaba de fazer o Sr. Casle.1-Branco; mas, visto isso, peço ao Governo que informe esta Camará de qual tem sido a applicação cias rendas desse Seminário; porque -desde 1834 ate' iíoje , ainda senão soube que applicação tern lido; sendo aliás certo que taes rendimentos, excedentes a dois contos de reis, tem continuado, sem que delies se saiba; e eu estou persuadido que não'- tem levado bom caminho. Seria pois conveniente que o Governo nos desse alguns esclarecimentos , informando esta Cíirnara de. qual tem sido o destino dos mesmos rendimentos; e neste sentido mando o meu 'Requerimento para a Mosa.

O Sr. Presidente: — Devo dizer á Camará- que e simplesmente um Requerimento que um Sr. Deputado fé/ : no entanto eu o mando ler, ainda que estão todos conformes no Adiamento.

O Sr. Silca Sanclies : — Sr. Presidente, e sobre a ordem que pertendo fuilar ; e, em vista" das reflexões que acabou -de' fazer o meu nobre amigo oSr. Castel- BríMico , não tenho duvida nenhuma em votar pelo Adiamenio, rewieltendo-se esse Requerimento á Commissão tvcclestastica f mas devo notar á Camará, que a 24 d* A gosto do anno passado approvou esta Camará UITÍ meu Requerimento., no t] u A l pedia que o Governo informasse a esta Ca-imira, qual a applicação que se havia dado aos . rer,dia:tM)los de vários Seminários , e por ordem de q-uem se tinha feito essa opp-licação: e a 26 do mesmo rnex otficiou-se ao Ministério das Justiças, para que este Ministério transmitisse á Camará os esclarecimentos pedidos, os quaes ainda não vieram.

Parectr-rne pois que a Camará, tendo approvado o meu primeiro Requerimento, não lerá duvida ne/ihurna em approvar o segundo que acaba dê fa-v x.er o meu illustre amigo o Sr. Alheira; mas peço licença para, em xAdditaoiento ao que o illustre Deputado acaba de propor,- mandar para a Mesa

um outro no mesmo sentido, no qnnl com turlo nâo> fívço senão o cumpiimènto dao/ielle qu,<_ p='p' a='a' em='em' camará='camará' passado..='passado..' anuo='anuo' do='do' approvou='approvou' â-í-dagosto='â-í-dagosto'>

O Sr. Gomes de Carvalho: —- Ku lamhem annuo aos desejos do Sr Júlio Gomos; e muito embora esie negocio, se adie até á cheg.ada dos esclaicci-menios.

O Sr. Mansinho d*s/thnquerqne ' — Ru tinha pedido a phlavra sobre a ordens , porque parece que nem podemos votar o Adiamento desse Re(ju< rimen» to, QUÍHKÍO. ... V.-Ex.^faz favor de mandar ler o o Requerimento. £ Leu-se na Mc-sa.)^

O Orador :(— E uni Requerimento ao Ministério, e aCaitíara não pôde requerer ao Ministério : o que ella pôde fazer é pedir esses esclarecimentos; mas requerer ao Ministério não tem lugar nenhum. .Por consequência nern o Adiamento pôde ser decidido, porque esta Camará- não pôde reconhecer esse Ile« querimento.

O Sr. Presidente:—-Quando se leu esle Requc-ritnentoj eu fiz conhecer á Camará, que não se podia votar sobre elle com tal redacção.

Foi o /fdi-arrtento-approvado.

O Sr. Rebello Cabral: —Sr. Presidente, voa mandar para a Mesa os dous Pareceres da Com-missâo do Regimento sobre os Requerimentos ou Propostas dos Srs. Simas , e José Estevão. -

Estão promptos , um desde ante hontem, e outro desde hontem ; mas não foi possível a present;i~!os á Gamara então ou em razão da ordem d(.s trabalhos , ou prfr não me chegar a palavra (leu).

(Dar-se-ha conta destes- Pareceres quando entra" rcnr em discussão.)

Terminada a Leitura do primeiro, disse.

O Sr. J, M. Grande:—Eu creio que o iliustrè Relator da Commissão pediu a urgência.

O Sr. Presidente-—Não pediu.

O Orador: — Então peço-á eu.

O Sr. Rebello Cabral: — Eu queria declamar que fosse considerado urgente.

.OSr. José Estevão: — Sr. Presidente, quando se pede a urgência na apresentação de uma qualquer Moção, entendo eu, conforme até aqui se tem praticado, que é para a Camará dar um destino pró m p to a essa Moção, mas não para discutir logo. Pôr consequência o que eu pedia era que esse Parecer fosse impresso, não obstante a urgência., para que a Camará possa discutir e votar, depois de ter delle sufYiciente conhecimento; entendendo-se a urgência não para se discutir já, mas sim para ser logo impresso.

(3 Sr. Prsidente: — Eu vou consultar a Camará sobre se a urgência ha de ser a da impressão, afim de, depois de impresso, entrar em discussão.

Â&úm, se venceu.

Feita então a leitura do segundo Parecer disse - O Sr. J. M. Grande: — Se se vencer a impres* ião deste Parecer, como se venceu a do outro , logo que se vote peço a V. Ex.a a palavra para fazer uma observação.

O Sr. Presidente: — Eu vou consultar a Camará se entende que se dê a este Parecer a mesma direcção , que se deu ao outro.

Assim se venceu.