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preenchidos, com um Orçamento reduzido; c d'a-qui vern esle.a^gmento de despeza , que é, oorpinal. Já o Sr. Sá Nogueira aqui locou «esta matéria ; porém achei este objecto lãq simples, e tanto ao al-rance de todos,

O Sr José Estevão: —Sr. Presidente , e preciso que a Oamara vole.

Muitas vozes:— Deu a hora.

O Orador: — Deu a hora !! ... Sr'. Piesidente, i,os lemos perfeitamente o meio ide fazer o mesmo que o Srs. Deputados lêem feito, que e não virem cá, como não lêem vindo: já duas vazes a Camará deixou de organisar-se;- porque não compareceram muitos Deputados daquelle lado da Gamara, e então se não querem ir, resolvam isto legalmente, permaneçam para tomar resolução; porque em quanto a mim não-tenho dúvida de votar. Agora, Sr. Presidente, ha algumas indicações; e' preciso \que resolvamos se havemos de abster-nos de trabalhar nas discussões, se havemos de trabalhar sim-ple:>mente nas Commissões, ou se havemos de occu-par-nos de alguns assumptos de menos importância: estes lies meios é preciso resolve-los por voto daCa-v mara ; o quarto era lembrado pelo Sr. Conde da Taipa , o arbítrio da Sessão permanente , ou da Mensagem ; mas este não podemos resolve-lo agora , porque elle e' que ha de fazer a sua moção, se a fizer, na Segunda Fei/a. Temos pois Sessão permanente, abstensão de trabalhos em Sessão, trabalhos etn Com-missões; ou tractarmos de objectos de pequena jm-

poMancia. A Camará a este respeita deve votar ho-3 je se quizer, ou se não declarar & matéria adiada ; mas não se saia em chusma , seimnada ee decidir. , O Sr. Previdente: — O dia d'amanhã é ordinariamente destinado á leitura de .iPareceies de Comrnissões; podemos entrar na leitora e diâcu«são de Pareceres , que effectivamente não precisam d* apresentação do Ministério, e de'pois temos Domingo, e então na Segunda Feira poderá ter logar a moção do Sr. Conde da Taipa , e depois por este passo, ou por outio «qualquer meio, a Camará pôde tomar a decisão que convier.

A moção do Sr. Conde da Taipa, quando elle a fizer, ha de ir a uma Comtnissâo ; entretanto a Camará deve resolver sobre os assumptos, de que no& devemos occupar amanhã.

(Decidiu-se que amanha se lessem Pareceres de^

O Sr Presidente: — Segunda Feira tornará1 a Camará uma deliberação cotno lhe cumpre.

O Sr. José Estevão : — Eu hei de mostrar na próxima Sessão, que o que disse o Sr. Florido no seu Orçamento, é-contrario ao que agora declarou

Q Sr. Presidente : — Nomeio para assistirem ás exeq.uías do «nosso Collega fallecido, o Sr. Lobo, os Srs. José' >da Silva Carvalho, G. de Castro, A, Albano, Florido, e Aguiar (J. A.).

.Kstá levantada a Sessão,

O REDACTOR,

DAMASO .JOAQUIM XiUIZ J>E SOUSA MONTEIRO.

N.° 10.

Presidência do Sr. Pestana (Vice. Presidente.)

' h amada — Presentes 72 Srs. Deputados. — A* uma hora e Ires quartos. ., dela — Approvada sem discussão.

Teve segunda leitura o Projecto de Lei do Sr. Re-bello Cabral para que os Redactores xe os Tacbygra-pbos das Camarás dos Deputados e Senadores fiqtieín a disposição do Governo durante o intervallo das Sessões. — ( fideSessão de honlem,) — Foiadmittido^ c remethdo á Commissáo da Publicação do Diário.'

O Sr. Ministro da Justiça : — Sr. Presidente, o Governo entendeu que não devia deixar passar a Sessão de hoje, sem trczer ao conhecimento da Camará o eslado em que se acha a importante ques-lào do arranjo de uma nova nova Administração.

O Ministério' de 2(5 de Novembro, como já foi cominunicado a esta Camará, pedio a demissão a Sua Magestade; e logo Sua Magestade foi Servida mandar chamar os Presidentes das duas Camarás, a fim d« ser por «lies aconselhada sobre tân jrnpor-lante negocio. Os Presidentes das duas Camarás aconselharam a Sua Ajagesiade que não devia dar o demissão aos actuaes JVJ.irnstros, rnas que devia ordenar que se recoroposesse e cpmpletasse a Administração. Sua Magestada chamou á Sua presepça o-Presidente do Conselho^ e encarregou-íheque tratasse deste impor »,aníe. negocio , -em conformidade do Concelho que haviam da^do a ^SuarJVlageBtade os Pre-

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sidentes das duas Ca fc a rã s". O Presidente do Conselho, de combinação com os seu» Collegas , esforçoti-:-e por «satisfazer aos desejos de Sua Magestade , mãe não.he foi possivel; e então foram 03 Ministros novamente resignai, e entregar as Pastas nas Mãos de S. Magestade, declarando que lhos não era pos=ivel continuar na gerência dos negócios. Sua Mageslade á vista desta declaração, mandou chamar o Sr. Duque da Terceira, para que houvesse de incumbir-se do arranjo da Administração: S. Exc.a declarou que lhe não era possivel encarrrgar-se desle negocio. JBntào S. Magestnde mandou chamar o Sr. Duque de Palmella; e neste estado se acha este assumpto.

Peço á Cainara que haja de ponderar que em tão poucos dias, cotno aquetles que mediaram entre o momento em que a Administração pedio a sua demissão, e este em *que me acho , não era possível fazer-se mais do que se tem feito. (Apoiados).