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sido pontual pessa entrega, tendo-se pregado at dar todos" os esclarecimentos1 que se Ibe exigem , é pelo que diz respeito a es^as contas está a sua liquidação muito adiantada.

Agora- quanto aos Recebedores geraes não acontece Q mestfjo, p.orque o obstáculo está nas- leis que tem de se observar tio ajustamento d®s suas contas, não estando ao alcance do Governo afrouxar o rigor das suas disposiçô-es pelo que respeita ao passado. E' por este motivo que tenho tenção de trazer á Camará a Proposta de que fallei. Por consequer.» era'este negocio está usais que explicado.

Q Sr. José Estevão: — Congratulo-rne pelo resultado desta discussão; porque já ouvi a um Ministro da Coroa , fazer uma censura , acSiar uma pecha , unadefeilOj n'u m dos ramos da administração do tempo antigo: é o que eu queria, estou satisfeito. Ainda bem que se achou defeito na Legislação antiga; rnas era defeito de severidade contra dsexáctores.

'A unira razão porque se não tomam contas e'por-i que em contas o que se teme e' o exemplo.

O Sr» Ministro da Fazenda: — Peço a palavra para responder ao Sr. Deputado.

O Orador: — Não me refiro a S. Ex.a

O Sr. Ministro da fazenda: —Talvez ninguém tenha mais eajpenlio em tomar contas do que eu ; e bem cedo conhecerá esta Camará se eu tenho esse empenho, se os Contadores, que lenho demittido, o lêem sido com razão ou não.

O Orador: Não posso deixar de fazer urna observação. O Sr.. Ministro acabou de dizer , e faço-lhe essa justiça, que as contas eram um negocio muito importante, e que se não podiam tomar senão depois de um trabalho demorado. Ora como se dês»!t-tiram alguns Contadores? metteu-se urn empregado

da Thesouro com alguns Soldados n'uma.>GaHÍadb*

ris , e disse—-dai cá os papeis e es.livras ^e passadas, poucas horas disse •— os pópeis não estão em-Pê-* g-uÍari<àade p='p' unsa='unsa' apareee='apareee' depois='depois' e='e' port-aria='port-aria' demissão.='demissão.' i='i' de.='de.' pouco='pouco' _='_'>

O Sr. Ministro dá Fazenda: — Feço'Jao Sr. Deputado que declare o nome desse Contador.

O Orador: — E para substituir este indivíduo mandou-se um homem, que não tinha dado uoMas.- Agora digo que o Governo poda densíittir todos os Contadores de Fazenda pelo direito que tem, sem-Hi&ar de frases ridículas e insultantes, qvse infligem a suspeita de pouco fiel aura homem , que não dava nio-tivo para ser tratado assim: isto foi urn medo quê teve o Governo de usar do direito, que ninguém lhe disputava, para lançar mão d'urn racurso de infâmia para o Governo e para o indivíduo ; porque não e' próprio do Governo insultar um homem que'quer déraiítir, e tomar contas a certos Conladorcs, que se querem tornar suspeitos s quando não sê íoíiiam aos outros, í^oilà toití.

O Sr. Ministro da Fazenda:—O Sr. Deputado deve entender que eu não demitto com o animo de ferir o credito de ninguém : se em algum Decr< iode demissão disse que havia alguma irregularidade, estou comprometido a comprava-lo; e então peço á Camará que suspenda e seu juiso a este respeito.

Eu não mandei fazer visitas de S'jrpreza senão a um Contador, que ainda está no seu logar-: ha outra sobre a qual ainda hoje tomei medidas; e eu direi as razões do meu procedimento.

O Sr! Presidente :— A Ordem do dia para amanhã, l.a Parte a continuação da discussão da lei excepcional, e para 2,a Parte a ordinária. Está fechada a Sessão.— Eram b horas e meia.

Presidência do Sr. Pinto de Magalhães.

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.bertura— Aos três quartos depois domeiodia.

Chamada — Presentes 82. Srs. Deputados.

O Sr. Pereira dos Reis participou que o Sr. Lacerda não comparecia por doente , e igual participação fez o Sr. Peixoto por parte do Sr. Garcêz.

Acta — Approvada.

Foram mandadas lançar na acta as seguintes

DECLARAÇÕES BE VOTO----l.a—Declaro, que

na Sessão de hontern volei contra a suppressão'da intervenção do jury de pronuncia ern Lisboa e Porto , e contra o estabelecimento do jury especial de julgamento lambem para Lisboa e Porto.—'-Sousa Azevedo; J. A. de Magalhães. • • '

3.a Declaro, que votei pela extensão da lei excepcional , não ás Ilhas adjacentes $ e só sim a todo o Continente do Reino de Portugal e Algar-. vês; assim como pela suspensão do jury de pronuncia, e pela continuação do jury.de sentença nas Comarcas de Lisboa e Porto.— João Rebello da, Cos (a Cabral.

CORKSSPOMSJSKTCIA.

Um Officio do Sr. Deputado Manoel da Gania Xaro, em que rací

á Camará em % de Julho passado, d;; não poder assistir ás Sessões por incommodo de saúde, accres-centa que subsistindo os mesmos motivos se despede da Camará com /saudade.— /í Commissão de Poderes .

Ministério'do Reino, — Um Officio remettendo os documentos omciaes, relativos á pertenção

Outro Officio remettendo as actas das Assem-bleas eleilor.aes do Concelho de Baião, que tinham sido remc-ttidas. áquella Secretaria, v que com a remessa para esta Camará fica prevenida a requisição, que delias se linha feito. — A1-- Commissão de Poderes. t- , ,