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^Exercito, e em cada um dos Regimentos e Batalhões de í.* linha; tanio em homens, como em ca-vailos e muares, f as quantias em divida ás massa i dos Regimentos de C«»valleria, e 1.* Regimento de .Artilheria. Sala dasCòues, em 8 de/unho de 1841. = O Depuindo , Barão d'Albufeira.

O Sr. Presidente: -1— Este Requerimento trás a declaração deqrgeute; não &eí se a Camará quer apoiar este pedido para ser remeitido hoje; sobre isso a vou consultnr; os Srs. que julgam utgente o Requerimento do Sr. Deputado para ser retnetlido hoje mesmo ao Governo levantam-se.

A Camará approvou a urgência.

O Sr. Falcão: — Sr. Presidente, parece-me que

neste Requerimento se comprehendem muitas ospecies;

•e' um complexo de pedidos, osqUacs necessariamente

•hàó-de levar um immenso tempo primeiro que pos-

•saiu sor satisfeitos; eu pediria pois ao nobre Depu-

• tado, author delle , que tivesse a bondade de o ampliar alguma cousa, requerendo que á medida que se for apromptando cada um dos pedidos, se vão ré-rnetlendo á Camará; por que se assim não for, se Se quizer esperar por que se satisfaçam todos, necessariamente se ha de esperar muito tempo para que eltes venham; assim se se não conseguir tudo, ao me-

• nos conseguir-se ha parte; mas d'outra forma nada êe obtém, por que a experiência isso tem mostrado: eu ha tempo pedi em um Requerimento uma relação nominal de todos os indivíduos pertencentes ás Classes inactivas, que eram abonadas por aquelle Ministério, e a pesa r-da simplicidade do pedido ainda ate'

•agora não foi satisfeito (Apoiados). > O Sr. Presidente: — Nesse sentido eu vou consultar a Garoara.

A Camará approvou o Requerimento do Sr. B. "d*Albufeira com a ampliação proposta pelo Sr. Fal-cão, á ^uai annuiu o illuttre author do Requerimento. Ó Sr. Conde da Tapa:—-St. Presidente, eu ti-"nba pedido a V. Ex.a que tivesse a bondade de me -inscrever para fazer hoje uma moção paranella pró-rpôr que a Camará mandasse a Sua Magestade uma ^respeitosa Mensagem, representando-Lhe o estado de incerteza, e de anciedade em que se acha o Paiz ppia crise Ministerial, por isso que era uma crise Ministerial inteiramente fora dos usos parlamentares, e fora da marcha seguida nos PaizesConstitucionaes; entretanto, depois que eu pedi esta inscripção, o Ministério veio a esta Camará por orarão de um dos seus Membros declarar, que o nobre Duque de Pal-"m«-lla estava encarregado de formar o novo Gabinete; o Ministério viu, reconheceu que era necessário dar uma satisfação constitucional do estado em que elle se tinha collocado. Ora eu não acredito que o nobre Duque dePalmella esteja encarregado de for-•niar urn Ministério, mas seja como for, como isso -st» annunciou é necessário esperar; porem peço a V. Ex.a que desde já me inscreva para que se o nobre Duque não formar brevemente o Ministério, ou para que se o actual teimar em ficar, eu apresente «ma moção, pedindo que esta Camará envie a Sua Magestade uma Mensagem declarando-lhe que este .Ministério tem perdido a confiança publica, e que não pôde continuar a dirigir os negócios do Citado. O Sr. Derramado: — Sr. Presidente, mando para « Mesa urna Representação da Camará Municipal •de^VilIa Nova do Reguengo, contra Milícias e Fo-jaea; mando outra dos Omciaes» da S_ecretaria da VOL. 4.°—JUNHO — 1841.

Administração Geral de Évora, na qual ppdem a Câmara'urna providencia legislativa, para qu lhes sejam pagos os seus vencimentos arrasados de oito mezes, pertencentes ao armo de 37, um mez do anno de 38. e Crés mezes pertencentes ao auno financeiro corrente. Estes Officiaes de cuja apii lào e zelo podem ser testirnurihas alguns Cavalheiros dos que se assentam nesta Camará, representam muito respeitosamente á Camará, e como elles teu» qua-si perdidas as esperanças de receberem por inteiro o que se lhes deve, já se contentam cotn urna medida legislativa que lhes dê algum valor acn seus créditos, de maneira que os possam descontar por um preço quasi equivalente ao seu valor nominal, ou que pelo menos que não seja tão excessivo o ágio como e o que actualmente tem no mercado.

O Sr. «Sousa Magalhães: — O Sr. Quesado encarregou-me de participar á Camará que tendo recebido hoje a infausta noticia da morte de sua Mài, não podia assistir á Sessão de hoje, nem a algumas subsequentes..

A Camará ficou inteirada.

O Sr'. Conde da Taipa: — V. E x.* pôde fazer-me o favor'de dizer-me quando tenciona dar para Ordem do Dia o Parecer da Commissào de Fazenda sobre o Projecto do Governo.

( Votes: — Foi impnmir-se; ainda ndo veio.) O Orador: —- Bem , bem.

O Sr. Derramado: — Esqueceo-me ainda agora, quando fallei, pedir a V. Ex.a que'rne inscrevesse para dirijir uma pergunta sobre o pagamento d->* Ornciaes da Administração Geral de Évora, ao Sr. Ministro respectivo , quando elle se achar presente» porque acontece que os Empregados nas Reparti-çôVs da Justiça e da Fazenda do rnesmo Distnteto estão pagos dos mezes de Agosto, e de Setembro pertencentes ao anno financeiro corrente em quanto 'os Empregados da Administração estão por pagar destes dous mezes; esta desigualdade e escandalosa. O Sr. Conde da Taipa: —- Vejo que o Paiecer a que ainda ha pouco alludi, está já aqui impresso; tem pois logar a pergunta que fiz para quando tenciona V. Ex.a dá-lo para Ordem do Dia.

O Sr. Pretidcnte — Eu já disse otttro dia que segundo as circumstancias em que se achasse a constituição do Governo, assim eu o daria ou não daria,.para discussão; — nas circurnstanrias actuais é escusado dizer porque o dào dou , porque a Camará as sente {Apoiados}.

O Sr. Marreca: — Sr. Presidente, n'uma das Sessões passadas o illustre Deputado por Portalegre fez um Requerimento pedindo que o Governo apresentasse as contas do Ministério da Guerra, ou pelo menos os documentos da receita e desppza, e movimento dos fundos do rnesmo Ministério ; S. S.* re-ferindo-se então aos diversos Ministérios que apresentaram contas, dis^e que o Ministério do Reino as tinha apresentado, isto para contraste com a falta que tem havido no da Guerra; porém resulta, Sr. Presidente, que pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros se apresentaram também essas contas , não sei mesmo se oillustre Deputado se referioBambem a ellas; mas quer sim, quer não, eu entendo que o devo declarar, porque essa apresen>açâo é devida ao dUvello do Empregado que se acha á teí-ta da Heparti^ão de contabilidade daquelle Ministério , e por isso desejo que st* dê publicidade a este