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. ciai era

existência luiç

o- Cidadão !

dimento-para me ensinar o rnodo como eu posso dis-p.ôr do que é meu? Não ha maior loucura.: Eu, Sr, Presidente, não sou Inglex, e nada fjz por influencia , nem suggestão Ingleza, e a prova, ^ue dou, é lembrando, que fui eu, quem deu um grande corte aos iateresses de Inglaterra, igualando, os direitos de todas as fazendas despachadas ,para consumo, na Alfândega de Lisboa: medida que abrangeu todas as Nações. Até ali pagavam osínglezes 15por cento, e ellas 30, desde esse tempo em diante todos pagam 15, etc. A verdadeira Companhia consiste ern se man^ dar bom vinho pela burra fora porque os verdadeiros qualificadores, e provadores, ,são os que pagam . dá .sua algibeira. Ninguém dá o seu dinheiro sem saber e conhecer o valor da mercadoria porque o dá: os Inglezes não são tolos pagam o bom vinho bem, e não querem o máo. No atino passado, Sr,. Presidente j vi eu vender nas Docks de Londres algumas pipas por 100, e 150, e ale por 600 libras «rtia ; e vi também offerecer a 14, e 15 libras por outras pipas de vinho, levado do Douro; mas esses, que o levaram d'infima qualidade, levaram urna boa lição que os ensinará para nunca mais levarem áquel-le mercado senão o melíi.or: a enorme perda que sof-f ré rã m-foi o niélhor mestre, e o será para todos os roais o,ue dèvetn aprender que só da bondade do género depende a sua boa venda.

Ora agora não sei, ou pelo rnenos não entendo bem. como é qne a exportação dos géneros nos annos

rã .a Mesa um Projecto de código commercial? para ser rçmcttido á Commissáo de. Legislação.)

O Sr. José' Maria Grande.:— O Decreto de 1£ de Julho de 1838, que de novo brgan i sou ,o Terreiro Publico estabeleceu de facto o adiantamento aos lavradores, mandando que satisfeitos os encargos da Misericórdia, e Hospital de S. José, o excedente; entrasse no cofre do mesmo estabelecimento, para ser exclusivamente applicado ern beneficio da agricultura; como já havia determinado o § 11 do alvará de 1824. Ora também aquelle decreto estabeleceu que a Commíssão especial do Terreiro não dessa dos fundos existente^ para isto applicandos quantia, alguma, sem que fosse auctorisada para isso. Ora, eu, Sr. Presidente, não pretendo fazer aqui nenhuma censura áquelía Commissão, ante» estou bem certo do zelo e patriotismo dos seus membros; mas parece-me que aquelles fundos não tèem sido applica-dos áquellas Províncias que mais precisam, 'e por isso entendo,que devo propor o seguinte requerimento. (Leu-o e delle se dará conta, quando entrar em discussão.)

O Sr. José Estevão:—Mando para a Mesa o seguinte requerimento— Requeiro com urgência que o Governo ordene sem demora ao Administrador Geral d' Aveiro que sobreesteja no pagamento das quantias com que o cofre das obras daqueíle Diatricto está contribuindo para as obras publicas da Divisão

. „ do centro» a titulo de saldo de contas, que se diz ler

anteriores sendo menos do que é depois da extincção contrahido por empréstimo. — Eu peço a V. Ex.* da Companhia, se possa dizer que .a Companhia ex- que consulte a Camará sobre a sua urgência, j

tincta tem arruinado o commercio, ou talvez me enganasse, mas parece-me que não, os factos o demonstram , e tspe;o que continuem a desenganar aquelles qvse se. não quuerem enganar. Esta medida foi ÉÓ minha, « eu e que fui o hoinem que. suggeriu a idéa para abolir a Companhia-, e ern mim não influíram

. porque

eu quéna que se votasse hoje (Vozes:—nada, nada) Este requerimento émuiloserio, porque ha mna questão a este respeito, querendo tirar-se do cofre das obras da Barra d'Aveiro a quantia de um conto e duzentos mil reis, ao que tem obstado o Sr. Silva Pereira, como Administrador do Districto; porém

suggeslòes.inglesas, nem de ninguém, foi somente o já depois dos obstáculos empregados pelo Sr. Silva bem da minha Pátria. Os .que a quizerem restabe- n ' ' ' .••.-.«-.

íqui me acharão prompto para combater com . em quanto pode*-, e espero que-alguns amigos roais.me sjtidarão ; não ha de resuscitar «m estabelecimento donde nasce a ruína do Douro, como em temp.p. mostrarei.

O Sr. Dias d' Azevedo: — Eu não direi mai?, alem

Pereira, veio ordem para se pagareíii, e vendo S, S.z que officialmente se lhe mandava pagar esta quantia, deu alguma cousa, e já depois pagou o resto. A* vista deste procedimento ; eu declaro que o Governo tem roubado ao meu Districto uni conto e duzentos mil réis; isto não tem outro nome, porquê o dinheiro, que está.no cofre da barra, é precedido de uma

d'urria; explicação pessoal, Sr. Presidente. Não foi contribuição unicamente paga pelo Districto para as

minha intenção porque o não e, e, todos os meus amigos que me conhecem ò sabem , que eu não desejo atacar pessoa alguma, e muito menos o nobre Deputado, de quem sou amigo intimo, ha muitos annos, e então já se vê que eu não o queria atacar, porque nem eu sabia mesmo que era S. Ex.a o seu auctor, que eu julgava ter sido o Sr. Bento Pereira dodarmo, e com o qual tenho questionado muitíssimas--vezes sobre tal medida; e então eu não quiz dizer que fossem essas suggestões feitas por qualquer Sr.: Deputado^ .mas quero dizer, que nós devemos previnir-noa, porque os especuladores Inglezes apro-^eitam todas as occasíoes, para tirar uai resultado, a seu respeito, favorável; ora^dizendo eu isto, «u não me referi a alguém; e muito menos ao nobre Deputado jXjue tinhaiii^ sido as 8ugges.tões Inglezás

despezas do concerto da barra, e o Governo mandou, arbitrariamente a titulo de um empréstimo para se construir uma ponte, que o cofre pagasse um conto de reis, quando esta ponte devia ser feita por conta do Thesouro, porque não é só para utilidade do Districto , mas de todo o Reino, porque esta ponte e no rneio da estrada real. As obras da barra d'Aveiro consta-tue que estão hoje'.çònipietarnente abandonadas por falta de dinheiro, entretanto que se "está pagando para uma ponte, que o Governo deve fazer. .Eu ju faltei ao Sr. Ministro do Reino particulannen* lê a este respeito; mas eu não posso ler confiança da que eíle faça á atrusade aquillo que não quiz fazer como Minislro. Portanto declaro que o Thesauro roubou ao meu Districto um conto e"duzentos mil

réis. Não é nada!!! 'EaTúma palavra, eu renueira

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