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cio, porque me consta que aquelía tom objectos idênticos a tractur.

O Sr, .Sowre í — Mando pnra a Mesa utna Representação da Camará MunicipaK de MohteMor-«Novo, eonlra o Piojecto dos Foraes.

ORDEM Z>O DIA.

Discussão especinl do Projecto ri.0 51 sôbrt ó es~ iabeleciinento de Caixas 'Ecònoihicas ( f^.a pdg.-1373, í?..a coi. do 2." Fo/. de 1839J.

O Sr. Presidente: — Sou informado que vinha dado para Ordem do Dia o Projecto sôbie asCaU xás Económicas, que tem o n.° òl ; que já foi discutido na generalidade.

Entrou em discussão o

Artigo 1.° Eslabelecer-se*ha uma Caixa Económica na Capita! de cada um dos 17 Distnctoâ Administrativos, em quê poderão depositar asso* bras e economias, que ajuntarem, os industriosos, e quaesqucr outros indivíduos.

O Sr. Marreca : —- Este Projecto entrou em dis-cussão, porque não podiam entrar outros muitos, em consequência da falia de presença de um Go* verno; agora que elle e\iste, Sr. Presidente, e que lia outros Projectos muito mais urgentes, eu peço á V. Ex.a que & dê para Ordem do Dia em outra occasiào.

O Sr. Presidente. — Elle vinha para Ordem dó Dia de hoje, e não sei que haja algum outro que o substitua; pof consequência anão traclar-se delle, deve passar-se ú leitura de Pareceres de Commis-sões ;: mas eu creio que a Camará está habilitada para poder discutir e votar este Projecto (slpviados} ( Pausa).

O Sr. Derramado: — Este Projecto foi dado para o caso de não haver Governo; mas como hon-tem era geralmente sabido que havia Governo, ninguém contava com esta Ordem do Dia; V. Ex.a conhece a importância de urrí Projecto desta natureza ; a Camará já oapprovou na sua generalidade, e eu tambern o approvei, e estou assignado no Parecer da Cotnmissào ; mas a minha assignatura não significa senão a sua appfovação na generalidade; porque em quanto ás suas providencias especiaes algumas reflexões tenho a fazer, e isto que rne acontece a mim, pôde acontecer a outros Sr». Deputados, que também, como eu, não venham preparados para uma discussão de tal natureza,1 para a qual eu entendo tambern que se precisa da presença do Governo. Todos conhecem a transcendência desta matéria , por consequência não se pôde discutir sern se dar antecipadamente para Ordern do Dia.

O Sr. Go*jão HenriqUes-— O facto é que este Projecto vinha dado para Ordem do Dia, ma-, subsidiariamente vinham também Pareceres de Com-missòes, e no caso de h-aver Governo, disse-seque se poderia latn-bein discutir o Projecto n.° 2l2;mas, Sr. Presidente, "nós temos Ministério e verdade, mas pergunto se se quer que se convidem os Ministros a entrar, ou se1 h&Vemõs de estar sem fa^er nada, em quanto não Vierem á Carnafa'.

(Entraram ««'«SV*. Ministros-)*

O Sr. Prendètits :— Peço a Cie n cão : Sou informado quê ó Sr. Vice-Presidente deu para Ordem do Dia de Imje'ó Projecto n.°-51 ;'*nas que nb ca* só de'hàvêTriiojé MinúJlerio, sfe -discutiria ô Proje-

cto n.0 212; pore'm como para se*discntir este t*roi jeclrt convém saber, se o actual Gabinete sustenta ou não O iniciativa deUe , entendo que a Carriara •quererá ouvir do Governo as idéasj que tem a esto. respeito.

O Sr; Minklrò da Justiça: — Sr. Presidente,' na ulliffia Sessão tive a honra de informar a Carriara de que S. Magestade se dignou encarregar os Ministros do Reino e Justiça, da Administração transacta, da formação do novo Ministério. Trdcta'ndo de executar as Ordens da Rainha, accordaram osdi* tos Ministros que no estado presente dt> cousas, era muito convenitMHf» para oserviço da Mesma Augusta Senhora e da Nação, que se formasse uma Administração, a cuja frente estivesse o Sr. Aguiar', e levando á presença de S. M. um tal accoido Dignou-se S. M. approva-lo, sendo em consequência o Si. Aguiar en'ò(írregado por S. -M. de pínporJi as pisoas, quê deviam com elle formar o novo Ministério. Relatar o'ò,'ue sé passou posteriormente pertence ao ifctual &r. Presidente do Conselho. * -

O Sr. Presidente do Conselho: — Na terça feira passada Houve S. M. por bem mandar-me chaniaf ao Paço das Necessidades, e fez-me a honra-de me encarregar da orgaiiisaçâo "de uffri novo Ministério; tomando a Presidência diyCóns&lho', em consequência de lerem dado adetnissãb todosõsSeu'8 Miriisv tros. Tive muita repugnância'em acceitaresfa com-ínissuo , eexpuzsiibmissamente a S. M. os motivos', pelos quaes me considerava fora das circumstancias de desempenhar ião árdua commissão; mas os meus esforços foram baldados, e fui forçado a acceitar: organisei pois o Ministério, e quem me conhece não deve duvidar^ que eu fiz nessa acceitação um sacrifício. .. um verdadeiro sacrifício. Todos sãbettt que tive de vericer grandes difficuldades , as quae* ainda se tornaram mais graves pela impossibilida:. de em que me achei de consultar os meuô arnigos ^ (com quem tenho sempre vivido, e espero continuar a viver) pe!a estreiteza1 do tempo-, é pdla's conse* quencias funestas, que podiaim seguir-se dá prólon-gação da crise ministerial.

Formada a nova Administração eu conto decerto com o apoio das Camarás; conto de certo ^ dU go, porque não quero de modo algiim , rreiri o Ministério o ha de querer, urri apoio absoluto e elli-rhitado, mas um apoio condicional e temporário; islo e', no caso do Ministério o merecer pelos seus actos, e eni quanto o merecer, seguir o caminho da Justiça, e poder diiigir os negócios públicos' no interesse do Paiz. (jtfpoiado, apoiado.}

Os princípios da Administração são os rneijsprin-cipios, e não podem seroutrbs; os meus princípios são conhecidos, que são os da grande maioria das Camarás, que eu entendo, que representa a grande maioria Nacional ; e por consequência já se sabe quaes são os princípios da' Adrfiirmtrçào.' Eípero qne na applicaçào destes princípios Iodos se acha* rão de accordo.