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systema de governar; quando-S. Ex.a-o Sr. tro da Fazenda -a Iludiu na uJliríía'Sessão afeita dê actos da Administrarão passada, lembrou-me apre* s^ntar^lhe, na primeha occasiào doía inuilo uiipor-t antes da Adininist-ração actual, que não obstante &er de tão recente data , são já obra má; um é ô facto de se ter associado aos Membros da Administração de Novembro, ô outro e a adopção da medida fem questã

Sr. Presidente, a medida cm questão adoptada pela Administração actual é uma antecipação dos rendimentos públicos dos mais segViros', 6 dos mais valiosos, este é o &eu principal caracter, este e' o seu fundamento quasi exclusivo, esta e a 'sua idéa dominante; e debaixo deste ponto de vista e' que cumpre primeiro examinar esta medida, por que t-Ha exprime só por si um systetna de Governo, é o resultado final e faial de toda a política: da Administração de 26 de Novembro,' cuja responsabilidade a Administração actual pela adopção desta medida tem tornado sôbie si; cumpre por tanto, Sr. Presidente, examinar esta medida primeiramente, debaixo do ponto de vista de antecipação, porque não pode haver dúvida alguma em que esta medida é uma rigorosa antecipação, nem -© Governo ainda contestou esta idéa. >

Ora, Si. PiesideiHe, para combater hoje a medida cm questão-debaixo deste ponto de vista, eu hei de mudar de methodo, porque o até hoje seguido não tem produzido o devido efíeito, apezar de toda a sua força, e clareza, não tem podido abalar as opiniões que ainda pugnam por similhante sys* tema; portanto desenganado, Sr. Presidente, dti in-sufficiencia do modo que *e lein ernpiegado, eu irei mudar até certo po-nto de -methodo , a ver se consigo melhores.resultados ; em vez de procurar apresentar os argumeittos, que eu tenho produzido na Ga-oriara, e em vez de apresentar os argumentos, que deste lado lêem t>ahido, eu irei folhear ob Documentos Offieiaes do Governo, eu irei consultar as opi-nões dê seus Estadistas .Financeuos, eu irei consultar os.votos proclamados por alguns das mais cons-

jíicuos Mtjmbro*, quê lêem assento na Administração,' paia'ver se acho prova decisiva, corn quê pôs-si combater esta medida,' como meio de anteci-'pàção.

Sr.'Presidente, devo declarar á Gamara, vque e' tal a-força dos argumentos que éncóttfrei nos Actos Officiaes do (Joverno,'è nas opiniões 3ns seus Estadistas FinanceirosJ, e de muitos Membros' conspícuos que lêem assento na Gamara, que acho nelles ainda maior força'de convicção, do1 que'nos'meus próprios raciocínios-, do quê nos argumentos que eu poderia apresentar. Um dos documentos mais importantes, que a Administração' de 26 de Novembro apresentou ao Parlamento, é o Relatório do illus-tre Miniátro, que posto hoje não tenlia assento na Administração . á excepção d!uma opinião , ainda muitas outras lhe são convenientemente acatadas, é respeitadas; este Relatório que foi apresentado á Gamara em 17 de> Fevereiro pelo Sr. Florido, fal-lando das antecipações , diz elle; « O systema de antecipações dos^ rendimentos ordinários, 'está stygmatisado, e com sobeja razão, pois que nas nos» sãs circunstâncias só serviria para nos fazer retrogradar ao estado, dê que felizmente sahimos, o demais que ganharíamos em consumir n'um anão uma partedo rendimento do anno seguinte? Não iríamos abrir uma lacuna ne^se anno, que depois seria forçoso encher com1 sacrifícios- ma-ores. Taes alvitres a experiência os tem tornado insustentáveis.'»

Ora, Sr. Presidente, eu delaro por minha parte, e peço aos illusties Deputados, que se e s-ente tn neste lado