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Esta classe há S ou 4 annos era numerosa, esta hoje desimada pela mão da morte» e da miséria, e merece não ser abandonada; peço por isso que este Requerimento vá á Com missão de Fazenda, para contemplar os Supplicantes no credito supplementar, que houver de se votar no Orçamento, visto que nem nos Encargos Geraes, nem nos Ministérios do-Reino, ou Fazenda, depaiei com verba alguma, que lhes diga respeito.

O Sr M. Â- de Fasconcelios: — Mando para a Mesa uma representação de 10, ou 12 Lavradores da Província da Extramadura, em que pedem a esta Camará, que rejeite o Projecto de introducçao de cereaes Hespanhoes.

O Sr. Fonseca Magalhães:— Tenho a honra de mandar para a Mesa urna representação da Gamara Municipal de Moncôrvo, em que pede, que esta Camará tome em consideração o estado de miséria, em que se acha a Misericórdia d'aquella Villa ; pedem que lhe sejam dados os rendimentos da. Barca do Pocinho, e'também os da terça parte da Igreja da Villa, para com o seu producto poder .fazer ia-cê aos encargos Municipaes.

O Sr. Pieira de Castro,: —Sr. Presidente^, para tornar mais suave atarefa ao Ministério da Guerra, eu prescindo dos dois primeiros quesitos do meu Requerimento, ahi estão as ordens do dia, por ellas se pôde fazer o processo ao Sr. Ministro: cumpri o meu dever; a outros mais versados na matéria cumpre fazer o resto: mas, Sr. Presidente, prescindindo destes dois quesitos, não prescindo dos três últimos constantes do meu Requerimento; e póde-se responder ao Ministério da Guerra que eu pertendo queáe satisfaça desde o tempo em que começou a administração do Sr. Ministro da Guerra actual, que creio que foi no mez d'AbriI doanno passado; sup-ponho que não e necessário fazer isto por escripto; «stá ahi oOfficio em resposta ao Requerimento , basta, oraciar-se que a duvida que ahi se propõe íica desvanecida; dizendo-se que e desde o momento da administração do actual Ministro da Guerra, e que prescindo dos dois primeiros quesitos, rnas que satisfaça aos três últimos.

O Sr. Presidente: — O Sr. Secretario exige que tenha a bondade de mandar por escripto a sua declaração.

O Sr. V. de Castro : —Sim , Senhor. O Sr. /. A. de Magatíiâes: — Sr. Presidente; vou mandar para a Mesa uma representação dos empregados da Alfândega da Villa Nova de Portimão, em que expõem o estado deplorável a que se acham reduzidos, e pedem que sejam attendiclas as suas circumstancias, e que se occorra com varias providencias que elles indicam.

O Sr. Silva Carvalho; — Desejo saber qual foi o numero, de pipas d'aguardente que entrou no Porto , e que se despachou em Lisboa , ou nos mais portos do Reino desde o anno de 34 por diante ; mas peço isto com brevidade, pois me é necessário para objecto importante.

O Sr. Agostinho Albano: — Nos fins de Janeiro íiz um requerimento pedindo ao Governo algumas informações relativamente á despeza que faz o corpo dos guardas barreiras do Porto; estamos em Março, ainda ate agora não h o ave resposta ; peço a V. Ex.a torne a renovar este pedido ao Sr. Ministro do Reino. . •

ORDEM DO DIA.

Continuação da discussão do projecto N.° 28 sói bre a fixação da força de terra.

O Sr. Silveiro: — (sobre a ordem) Tendo eu na Sessão passada apresentado nesta Saía, o calculo da importância de 27:600 praças de pret, mando para á Mesa esta Memória, para'poder ser examinada por toda esta Camará (teu) 'Mando também para á Mesa a ordem do dia da divisão dos quartéis da tropa, vendo-se por esta ordem do dia na maior parte das terras não ha quartéis, é preciso fazerem-se ; em outras partes estão muitos arruina-dos; por exemplo o quartel do meu corpo, que e um dos melhores, está orçada a sua despeza em mais d'um conto de réis, e alem d'isto ha a quantia de cem contos de réis, que é applicada para pão , e pret das praças dos corpos Nacionaes: rnando-a para á Mesa para se examinar. Por esta accasião visto estar presente o Sr. Ministro da Guerra, pe-dir-lhe-hei que satisfaça ao rneu requerimento para se poder calcular a divida do Exercito; porque, Sr. Presidente, a divida da Exercito, quanto a mim, é enorme em soldos e prets, não S6Í, mas calculo-a talvez em mais de quatro centos contos de réis; ora estes quatro centos contos, hão-de se dar aos soldados, porque essa divida não se pôde capitalisar, e não duvido que esta Camada queira dar além do Orçamento d'este anno ao Sr. Ministro da Guerra, mais esses quatro centos contos para ver se se mata essa divida: rogo por tanto a S. Ex.a queira enviar estes esclarecimentos porque a Camará pr^-cisa delles.

O Sr. Silva Pereira: — Primeiro que tudo preciso que V. Ex.a tenha a bondade de me esclarecer sobre um ponto, sobre o qual estou duvidoso, segundo^ rna, -;ha da discussão ;. precisava eu saber se nós discutimos o,Orçamento para segundo elle votarmos a força, ou se discutimos a força para se votar o Orçamento; e tendo V. Ex.a a bondade de mandar ler o requerimento que deu origem a esta discussão, terei logo que dizer mais alguma cousa....

O Sr, Presidente: — Não ha requerimento nenhum, o que está em discussão é o projecto N.°28. • O Sr. Silva Pereira: — O Sr. Silva Sanches, parece-me que apresentou um requerimento que deu origem a esta discussão,

O Sr. Presidente: — O requerimento do Sr. Silva Sanches diz o seguinte (leu).