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•a"-Marinha -de Portugal -ao pé "cie 'grantfeza que é possível e proporcional ás suas forças; tudo isto se-'Tia i.lludido se a Repariição da Marinha não possui-se urn pessoal adaptado, e homens qualificados para poderem, de um momento para outro, desempenhar esse serviço. Embora haja'muitos vasos de giier-ra ; embora hajam Arsenaes-; embora as Camarás votem para o serviço da Marinha centos-e centos de contos de réis, esse dinheiro será-consumido em puro desperdício se não-chegarmos ao ponto de ter .pessoas adaptadas .para desempenhar o serviço necessário na Marinha. 'Os Officiaes de Marinha tecrn de desempenhar não só a missão de conduzir um Navio, tuas a (lê representar a Nação no exterior , è importnn« lissimas Commissões ; e se um Offici-al de Marinha não poder representar dignamente o seu Paiz, da^ remos no estrangeiro muito máo documento da Nação a que pertencemos. Mas, quando eu trago estas reflexões,, de maneira nenhuma quero confirmar a triste e desairosa pintura que'u m Sr. Deputado da-quelíe lado delles fez homem. E preciso notar-se que Isa honrosissimas excepções, e q-ue na Repartição da Marinha se contam Officia^s muito hábeis, que íeem prestado óptimos serviços, e que fazem muita :honra á Nação. fE não se diga que a Mafinha Por-Uigueza não tem consideração alguma; peio contrario, nós temos tido homens muito notáveis; temos capacíssimos OÃiciaes : *ms aqui teern assento nesta Casa, outros estão desempenhando ComrnissÕes no Brasil e na Repartição de Marinha, que lhe fazem muita honra. Mas, Sr. Presidente, o pessoal que hoje fornia os quadros da Marinha não é sufficieute para ^poder desempenhar setrâo um armamento mesquinho ; era preciso que se apresentasse uma medida para q!ue se estremasse o numero sufficientè deOffi-ciaes que possam de um momento para o outro sã-lisfazer as irecessidades do serviço, e neste sentrdo eu não poderei deixar de adoptar o Projecto sem esposar comtudo todas as suas disposições a-bsoluta-mente. Esta se-gunda Classe

O Sr. Costa Carvalho : — Sr. .Presidente," nàc me tocou honteni a palavra sobre a generalidade do, Projecto que se discute, e por isso perdi o meu dis-

curso de: abertura ; com tudo eu approvei o Proje-cto na generalidade, porque as declarações comqufi assignei, versam somente sobre três o» quatro artigos, e aos quaes quando a elles chegarmos direi, se pó» d' r , o que se offerecer, bem como sobre o que expenderam os Srs. Deputados Cdeslino, e Amarai.

Sr. Pffsidpnte, eu lambem' reconheço que a Corporação de M.irinha, ou seja por falta de legislação adequada, OB por outro qualquer motivo , não esfá como convém que esteja , que algumas .das disposições do Projecto tornam-se indispensáveis. E' com tudo preciso não perder de vista que nós não estamos a organisar urn plano para o pessoal de uma nova Marinha ; que até onde seja compatível havemos de servir-nos dos el-ernentos que existem , e que não devemos offender direitos adquiridos, nem dar á Lei pffeilo retroactivo.

Sr. Presid;e«te, o meu amigo o Sr. Deputado Amaral disse bontern que as ideas consignadas no Projecto são as minhas, porque ellas dimanam de uma Co m missão a que' eu pertenci : eu, e' verdade, partilho algumas d'essas ideas, mas não todas; porque de elaborai trabalhos sobre qualquer objecto , ein consequência de ordem superior, não se segue que elles mereçam a approv.ação de quem os faz, em quanto a princípios.

Sr. Presidente, eu pers«ado-me que nas presentes circiimstancías a divisão dos Oíficiaes de Marinha eín duas classes será de utilidade; mas não me parece que soja necessário tornar essa classe premanen-te ; — icceio da sua permanência pelo que se passa no Exercito, e vai acontecendo no Batalhão Naval; e a exemplo do que já se praticou fntre nós, como houiem disse o Sr. Amaral, eu ineiino-me a que esta divisão tenha logar por tuna só vez; e para este fim mando uma Emenda para a Mesa. Creio

Aiflda" queestou persuadido que nern o Ministério nem a Commissão tem pensamento reservado a respeito d'este Projecto, com tudo estou de accôrdo com o illustre Deputado o Sr Cordeiro Feio em que as promoções na 2.a Classe, da forma em que o artigo está concebido, quasi que não ppdem terlogar; por isso ainda que este objecto deva ser tractado depois do art.*^.u, como tem relação com o que está em discussão, mando também para a Mesa um^ novo artigo para sflr coUocado entre o 2.°, e 3.° do Projecto, e peço que se lêa para a Camará ficar in-

na Mesa tanto a Emenda, como o ar-tigo. --'

• EMENDA, — A Corporação de Officiaes de Marinha em actividade de serviço edividida por esta vez somente -em duas Classes.

Suprimido o § 3.°

ARTIGO . ADDICIONAL'. — A segunda Classe e composta dos Officiaes que para elia passarem em virtude das disposições dá f)resent« Lei, e não poderá conter mais de dois Officiaes Generaes— Cosia Car~ v filho. -

Foi admittida á discussão.

O Sr. Amaral: — Sr. Presidente, para sustentar

s, doutrina do 1.° artigo, depois do que acabou de

dizer o Sr. Ministro, pouco lia a acrrescentar, rnes-