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nislraiiva com as resultados da contabilidade judiciaria, isto e, com os resultados obtidos pelo Tribunal no julgamento de contas individuaes dos responsa--veis. E no julgamento das ultimas contas o Tribunal compara as despezas feitas com os créditos rolados, e habilitado deste modo O'Corpo3L/cg is lati vo.para exercer sobre os Ministros a fiscal i sã cão, -que lhe -per.le.nce. .Disse por .ventura o contrario .disto o Sr. Albano:'? Não disse.-'Onde está pois o desmentido?

Também não sei a que propósito veio o ilíustre Deputado defender a Administração que durou .três mezcs, lauto mais quando-.eu fui ó .primeiro que lhe fiz justiça (Apoiados). Que quiz o ilíustre Deputado conseguir com isso?... Era o seuffim lançar .mais desfavor sobre a Adminiátração anterior?... Que resulta dahi?... Eu -não .fui Membro dessa Administração. Seria por q.uerer juntar também sua voz ú daquelles que combatem os 'mortos ?... Fique-lhe a gloria.disso. Eu fiz o contrario: .fiz justiça .a-todas as Administra-coes, fiz justiça á Administração presidida pelo nobre Duque .da Terceira, que ;cr,eou esta instituição, fiz justiça á .Administração presidida pelo nobre Duque de Palmella, que nos poucos rnezes que esteve ú frente dos negócios públicos, empregou todos os meios á sua disposição :para dar ião Conselho 'Fiscal de Contas a verdadeira organisação do Tribunal de Contas, .fiz justiça .á Adtniius.tração presidida pelo nobre Duque ele Saldanha, que «m 1848 veio a esta Camará accei-tar \o Projecto, que se converteu em 'Lei de 26 de Agosto desse anno, c ipor meio da qual se -aproximava muito o Conselho 'Fiscal de Contas das verdadeiras .attribuições do Tribunal de Contas. A um acto de imparcialidade e de justiça da minha parte correspondeu o acto do ilíustre Deputado, que eu não quero classificar:

Disse também o ilíustre Deputado, que .eu estive a repelir proposições reconhecidas por todos. A prova de que não são reconhecidas por todos, e que aquillo que o ilíustre Deputado ainda agora disse, .negou-o depois o Sr. Holtreman.; o illuslre Deputado expoz a verdadeira doutrina do Tribunal de Contas, c o Sr. HoJtreman disse o contrario, logo -os seus mesmos Amigos Políticos não estão (conformes nestes princípios.

Disse o Sr. . IToUreman, que e.u estou em .cqu-tradicção cotn aquillo que já aqui disse. Em que ?

Quando disse eu o contrario 4o que tenho dicto agora ? O Sr. Holtreman foi ate' buscar um Apoiado que eu dei ao Sr. Ministro da Fazenda, 'ria Sessão "de "Sabbado, quando S. Ex.a disse que'o Tribunal de Contas tinha por principal objecto julgar as contas dosExactores da Fazenda Publica. Pois não será isto verdade? Mas o Sr. Deputado diz, que a:con-tradicçâo está em sustentar eu, que o Tribunal não julga as contas dos Ministros. Esta doutrina sustentei eu sempre, e se por acaso algum discurso meu a apresenta com -menos clareza, e' porque ou eu 'me exprimi mal, ou não me fix bem intendido. O Tribunal só julga as contas dos responsáveis para com a Fazenda Publica, mas no julgamento 'dessas 'contas .reúne os dados, precisos para habilitar ò Còiipo Legislativo a exercer a fiscalisaçuo que lhe compete sobre os actos financeiros dos Ministros. Esta-e'que e''doutrina: é isto o que eu sustento.

Quanto .ao desmentido, que o ilíustre Deputado que fallou antes de mim, disse que o Sr. Albano me dera, observarei ainda, que esta discussão ha de ser .impressa, e eu appelío em vista deila ipara •o.jiíizo dos homens intendidos ••( dpoiados).

O Sr. Ferrcr: — Só duas palavras. Eu não posso acceilar as «palavras de benevolência 'que me dirigiu o Sr. Casal 'Ribeiro,'porque sendo este Sr. Deputado'uma das Flores dos meus Discípulos, e' quanto basta para ellas vergarem debaixo de uma gravíssima suspeicão, e eu não as poder acreditar. -Porem ^ que disse o Sr. Ávila, crri relação a mim, tem todo -o 'cabimento, porque eu quanto mais estudo;, mais reconheço 'que ignoro; c o que reconheço perfeitamente são os -a^ba-lisados conhecimentos do Sr. Deputado, a sua alta intelligericia, o o Jogar elevadíssimo ern que se acha em matérias de Fazenda. Ha só nisto uma grande desgraça — e uma -Lei de óptica :;— esta Lei dá õ resultado seguintei—r-as ilLusões são tão grandes dê «ima para baixo, como debaixo para cima.—• Não digo rnais nada.

O Sr. Presidente: —• A ordem do dia para .amanhã c a continuação da de hoje, *e Inlcrpellações na •ultima hora. Está levantada a Sessão.—--Eram < iro horas da tarde.

O L° REDACTOR,

qua-

J. B» CASTÃO-

N." 20.

Presidência do Sr. Silva Sanchcs.

onze horas e meia foi feita a chamada pelo Sr. Secretario Rebello de Carvalho, verificando-se «tarem presentes 77 Srs. Deputados.

Sendo rneio dia.

O Sr. Prciidcnte: — Sendo rneio dia, e não ha-

vendo ainda numero, na conformidade dó que já declarei em uma das Sessões antecedentes, não sé pôde abrir a Sessão, e convido os Srs. Depuladps presentes a irem trabalhar crn CominissõeSi