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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

gas, Pedro Correia, Pedro Franco, Pedro Roberto, Visconde da Arriaga, Visconde da Azarujinha, Visconde de Sieuve de Menezes, Rocha Peixoto (Alfredo), e Mouta e Vasconcellos.

Disseram rejeito, os srs.: — Osorio de Vasconcellos, Antunes Guerreiro, A. J. de Seixas, Mello Gouveia, Zeferino Rodrigues, Vieira da Motta, Pinheiro Osorio, Guilherme de Abreu, Paula Medeiros, Illidio do Valle, Jeronymo Pimentel, Ferreira Braga, Pereira da Costa, José Guilherme, Ferreira Freire, Bivar, Faria e Mello, Cunha Monteiro, Pedro Jacome, Visconde de Moreira do Rey, e Francisco Costa.

Foi portanto approvado o artigo 2.°, com a proposta apresentada pelo sr. relator da commissão, por 27 votos contra 21.

O sr. Visconde de Sieuve de Menezes: — Peço a v. ex.ª, sr. presidente, que mande verificar se ha numero na sala.

(Aparte do sr. secretario Alfredo Peiroto.)

O Orador: — -Estou no meu direito de requerer a contagem, e não admitto reflexões do sr. secretario.

E havendo numero na sala, requeiro votação nominal sobre a proposta de additamento do sr. Camara Leme.

O sr. Secretario (Alfredo Peixoto): — Peço a palavra para antes de se fechar a sessão.

O sr. Secretario (Mouta o Vasconcellos): — Na sala não ha numero.

O sr. Presidente: — Na sala não ha numero para se votar. Tem a palavra o sr. Alfredo Peixoto.

O sr. Alfredo Peixoto: — Não sei bem a qual dos secretarios se referiu ha pouco o sr. visconde de Sieuve de Menezes, dizendo que lhe não admittia observações.

É certo que, por uma coincidencia de que não tenho que dar explicações a s. ex.ª nem a ninguem, ou n'essa occasião, quando s. ex.ª pediu que se contasse o numero dos deputados que estavam presentes, disse, não como secretario, mas como amigo, ao sr. Illidio do Valle que estava a meu lado, que ainda ha pouco se procedera a uma votação nominal.

Isto não tinha caracter algum de observação dirigida ao sr. visconde; era apenas uma observação feita em geral e com caracter confidencial ao sr. Illidio do Valle, e de que o sr. visconde, por a ter ouvido, não podia fazer uso.

Reconheço que houve falta da minha parte, porque reconheço que ninguem póde levantar aqui a voz sem o sr. presidente lhe ter dado a palavra; mas a verdade é que nem o sr. visconde de Sieuve de Menezes, nem nenhum dos srs. deputados presentes e dos ausentes, me póde accusar d'essa falta, porque todos têem incorrido n'ella.

V. ex.ª ha de lembrar-se de que um dia d'estes, quando se procedeu a uma votação nominal e se chamaram collegas ausentes, o sr. visconde de Sieuve de Menezes mais de uma vez disse «Vejam! Vejam!» não sei se querendo censurar o procedimento dos que estavam ausentes. E, se o sr. visconde de Sieuve de Menezes se julgava com direito para emittir uma opinião qualquer individual em voz alta, não podia estranhar uma observação que eu não dirigia a s. ex.ª

Repito, não fiz observação alguma ao sr. visconde de Sieuve de Menezes, porque não a queria fazer. Pouco me importa que s. ex.ª aqui ou fóra d'aqui m'as admitta ou não.

(O sr. deputado não reviu o discurso.)

O sr. Visconde de Sieuve de Menezes: — Peço a

palavra.

O sr. Presidente: —A ordem do dia para segunda feira é a continuação da que estava dada, e mais os projectos do lei n.°81 e 77 de 1877.

Está levantada a sessão.

Eram seis horas da tarde.