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áomma votada" por esta Camaara com a denominação de material e ferins, que deve ser applicada para aquellas constiucçòef, qoe se julgarem necessárias no serviço daquell-a repartição: (apoiados) porém, Sc. Presidente, se fosse verdade o que o Sr. Deputado disse, elle de certo ten) faltado aos seus deveres em não ter interpcllndo os Ministros, meus antecessores, para sabei qual tinha sido o motivo por que mandaram lançar varias outras quilhas nos estaleiros do ordenai. Sr. Presidente, os Ministros da Merieiha estão perfeitamente auctorisados a fazer as requisições ao Ministro da Fazenda, dentro do capitulo do seu orç-mento, para acudir áqtieilas despezas a que os arligos se deslinam. Estas requisições, ou sejam para salisfaz-er a encomrnendns feitas em paiz estrangeiro por eommodidade e economia do serviço, ou sejam feitas no Paiz, são sempre »s por que somente sou responsável. Sr. Presidente, e encomrnenda d« que faltou o Sr. Deputado, e de um vapor de guerra;« sem agora fallar da necessidade que a Marinha tinha dess-e recurso, que toda a Coma rã cor»be€« CJEHHO indispensável, e sem entrar nessa quesl&o d« qu« o illustre Deputado não quer entender, ou comtudo respondo-lhe— que a encomcnenda qu« íiz, eslá dentro da auclorisação que tinha para dispor da quantia volada por esta Camará ; e porque, e« «seirn nào fosse, não me tinha sido permiltido que eu podesje lançar no estaleiro do Porto' a quilha do brigue Serra do Pilar; não poderia mandar lançar a quilha do brigue Douro ; não poderia mandar lançar a quilha do brigue Mondego; nem poderia mandar continuar nos estaleiros do Damão as obras da fragata D. Fernando; nem poderia mandar lançar a quilha de urna landi», ou de u rua falua, ou qualquer outra embarcação que fosse necessária. Sr. Presidente, isto não é outra cousa mais do que querer absolutamente instaurar iqueslôos que não são propriamente

Sr. Presidente, a Camará determinou que a discussão do orçamento não fosse por verbas, nem mesmo por capítulos; mas sim pelos Ministérios: e a «xeruçào desta deliberação, que venho a reclamar.

E« sempre opinei que este meíhodo de discussão era máo, embaraçoso, e {Jifficil ; mós com quanto elle seja êrn these máo ediftícil, e no presente caso o único próprio, útil, e efficnz pela relação e nexo, e«i que na organização existente dtste Ministério andam os negócios e as contabilidade» dão suas duas secções, Marinha e Ultramar. Eu vou demonstra-lo em poucas palavras.

A secção da Marinha, deite Ministério, tem a seu cargo o pessoal t» o material da Armada Nacional, cuja despcza e*le orçamento Iheabona em seus quadros completos, e. em quantia? tolaes, inclusive asdespezas extraordinárias, e qualquer outras even-tuoes ; ecomiudo estas despegai que se lhe abonam Srss\o N." 23.

plen»meirfce> e a seu contento neste orçamento,

as não faz Iodas cá, ou por csía secção, mas f»t

muitas delias por outra, peb do Ultramar.

Em premi disto, eu não trarei para^exeurpl-o^is despcza?, que eventualmente teern feito muitas vezes, e faz suecessivãmente a r&parliçâo do Ultramar com as pessoas, e objectos da armada, quando estão em qualquer daquellas províncias; despezas já votadas no orçamento da repartição da Marinha, como são por exemplo, para não deixar de citar um ou outro, os 40 e tantos mil pesos, que g-aslou Mação corn a charrua -S*. João Magnânimo; 40 e tanto» mil crn/ados, que gastou Goa eo*n a fraga-ta D. Maria //, e outras si militantes, que appapeeem nas contas das fazendas das províncias ultramarinas, e informações que dalli vern. Eu fallarei somente das despezas constantes do orçamento ordinário do Ultramar. Delle vê-se claramente, que eiu quasi Iodas as províncias ultramarinas vêem uma verba, seja cila grande ou pequena, relativa ás despezas votadas, ou que se vão votar agora no orçamento da Marinha, como são as addicções, que sob o titulo — despedi da Marinha = se lêem no orçamento de Goa, armada nacional, arsenal da Marinha c, extraordinária», importantes todas, corn a addicção — cãs» da pólvora := ern 416^313 xerafins e lauto: no de Darnão sob o mesmo titulo — despeza da Marinha — a quantia importante em 6.61íí»2:3(); e outro tanto vê-se no orçamento de todas as mai& províncias. Seguiu-do-se daqui claramente, que ou este Ministério recebe dobrado e por ambas as suas secções, e gasta só por uma delias, qual elle mais quer, ou conforme o local em que se achar o pessoal, e o material da Marinha; ou aliás que não é possível entender e fazer juizo do orçamento da secção da Marinha setn conjunctamente corn elle estudar .e confrontar o do Ultramar: e rnesrno as»im, isto não basta, porque e necessário igual e conjunctamente ver e examinar as contas de gerência de ambas as secções, para pela sua comparação e conferencia se conhecerem os "encontros, com que naV\i\fc\wvi\\Ui V\a de *e vir responder ao meu argumento.

,Eu não venho, já disse, pedir a eliminação de alguma verba da despeza deste orçamento; digo agora, que não venho também accusar o Sr. Ministro; o que eu pertencfo, e' que se discutam conjuncta-mente ambos os orçamentos deste Ministério, porque sem o seu exame comparativo, e debate simultâneo não se pôde conhecer o que ha de verdade neste assumpto, nem até que ponto ha verdade.

E qual pôde ser o titulo, qual a razão para se fazer uma excepção singular só neste Ministério, cujas ambas secções teem tanta ligação na sua gerência e contabilidade, quando sitnilhante excepção não se f«2 nos outros Ministérios, cujas secções não teem entre si encontro algum nem na sua gerência, nem rsn contabilidade, como por exemplo o dos Negocio K Ecclextasticos e de. Justiça 9