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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

Eu pedi a palavra principalmente quando s. ex.ª disse que havia n'estas categorias uma pela qual os socios da academia podiam entrar para o pariato, se na academia houvesse algum que estivesse no caso de ter os requisitos necessarios pelos seus talentos ou pelo seu saber.

Pois s. ex.ª duvida do que na primeira associação scientifica do paiz...

O sr. Julio de Vilhena: — Duvido tanto, que entendi que todos podiam ser nomeados.

O Orador: — Mas para que servia então a oração condicional que s. ex.ª empregou «se lá houver», se v. ex.ª conhece aquelles que ainda ha pouco lhe abriram as portas d'aquella casa?

S. ex.ª não acceitava, de certo, a qualidade de socio correspondente da academia real das sciencias, se lhe fosse dada por uma corporação em que por acaso se encontrasse algum homem que não se podesse sentar a par dos brigadeiros, dos ajudantes do procurador geral da corôa, dos juizes, dos professores, e outras classes que são consideradas como categorias para o pariato.

Eu e todos nós que estamos n'esta casa e que somos socios effectivos d'aquella corporação, aceitamos a discussão de nome com nome, e talvez que os representantes de outras classes não possam acceitar a mesma condição.

Pelo que diz respeito ao projecto, já disse como o considero, não tenho nada a acrescentar.

(O orador não reviu os discursos que proferiu n'esta sessão.)

O sr. Julio de Vilhena: —...(O sr. deputado não restituiu o seu discurso a tempo de ser publicado neste logar.)

O sr. Visconde de Moreira de Rey: —...(O sr. deputado não restituiu o seu discurso a tempo de ser publicado n'este logar.)

O sr. Luciano de Castro: — V. ex.ª deu-me a palavra, mas eu creio que são já seis horas.

Se v. ex.ª quer que eu comece a fallar, começo; mas declaro que não tenho tempo de concluir hoje e que tenho a dizer, e por isso parece-me melhor, em vez de começar hoje para continuar ámanhã, fallar amanha unicamente.

O sr. Presidente: — Effectivamente muito pouco falta para dar a hora. Se o sr. deputado quer reservar a palavra para ámanhã, eu fecho a sessão.

O sr. Luciano de Castro: — Parece-me que é melhor resorvarme para ámanhã.

O sr. Presidente: — A ordem do dia para ámanhã é a mesma de hoje, e mais os projectos n.ºs 78, 81 e 82.

Está levantada a sessão.

Eram quasi seis horas da tarde.

Sessão de 15 de abril de 1878