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Plenos força não e possivtl fazer o eervi-rçx? CMOJO odesejaai os Srs. Deputados. Ora, Sr. Pré-.Sjijdjenje, ÊV conheço bem o estada das qo&sas finanças, e D ã o desejo, nem qucrp que fique a Nação pobre /com este augmento de despeza, mas eu julgo ,.qi;e a, £s'açào ganhará mais com a creação dest.a força, d

Sr. PresidenJe, embora se votem só 15 mij hç>-tneiJS 5 n>as e preciso que elles fa.çam só o serviço de 15 mil homens, e não demais gente (apoiados), e se elles fizerem só o serviço que compete a urna si#)i]bante força , o Paiz ha de «er mal servido. Eu já disse que os Batalhões Provisórios, nem são tropa de linha, nem deixara de o ser, e que é de absoluta necessidade dissolve-los todos, por que pela Constituição não podem'existir, e são cp'pos irre.p guiares, que estão fora do estado norma] r por consequência eu quero que. se dissolvam esses Batalhões, cuja organisaçôo nào e bo~a , e se eu estivesse no logiir do Sr. Ministro da Giu-rra, já os tinha dissolvido ha rquitu tempo, e perguntassem-me depois o rnotivo por que os tinha dissolvido, que eu lhe diria que era por que a Constiiu:ção não permitlia a sua existência. Sr. Presidente, o parecepda minoria da Commisfeão pouco diífere do da maioria, por que o parecer da maioria dá licenteados 12 mil homens, e a desjieza que se faz com estes e muito pequena , e esta muito longe de ser axjue se disse, e por tanto v preferiye.l o parecer da maioria.

Agoja fallarei sobre as Guardas de Segurança Pu--blica, com que se tem feito tanta bulha nesia Casa. Quando se traclou do Projecto da sua organisaçâo no Congresso Constituinte, o que se pôde obter de mim foi, que cão hostilisaria este Projecto, ouaquella instituição; n;as sempre que setractava delle eu saía do Congresso, e nunca votei por similhante lei; e porque l Porque sempre entendi que não seria conveniente em grande parle do Reino, e que o pouco serviço que essas Guardas de Segurança fizessem seria péssimo , e só spffrivel nas Capitães dos Distri-ctos, porem que a Camará se devia lembrar, que as Capitães dcs Obtrictos nãp são o Reino todo.

Em quanto ás reflexões que fez o. i Ilustre Deputado por Aveiro sobre a força, r pagamento da Guarda Municipal de Litboa , decerto que nàp foi m.uiro feliz; o nobre Deputado disse que a Guarda Municipal de Lisboa tinha 1400 baionetas, pois enganou-se, por que pela lei só pôde tei 900, e presentemente nern completa está , por que íem apenas 660 e tantas. Agora em quanto ao inoclo do páo-amento da Guarda Municipal de Lisboa, também o uobie De-j utado não foi muito feliz, porque dis.-eque a Guarda era paga pelo 111* touro; is: o não é exaçío, uor que é paga nor uma contribuição particular dos habitantes da Capital, os quaes estão todos os dias pedindo'o auguieuto da Guarda, e tèem diíeiío paro o fazerem, pois pagam para ella,. e querem guardadas suas vidas, e as suas propriedades; o imposto que pagam, os habitantes da Capita.l para este fim, anda por 300 contos, e tantos mil rei* ; í» Guarda faz 100 contos, e.tantos mil réis de despeza, e. por .•cprv&eguinie ainda ha a favor dp Thesouro u w exce-uoíi^e nã<_ p='p' consequeaiu='consequeaiu' por='por' pouco='pouco' pa-='pa-' considerável='considerável'>

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rece^roe que o nobre Deputado não foi muito exacto nestes dous argmneatos. Em quanto á despeza feita com ps 12 rnil licenceados, tenho a observar ao nobre Deputado, o Sr, Alberto Carlos, que não foi muito exacto neste calculo, quando diz, qu« farão 600 contos de reis de despeza; a maioria da Cpm-missão fez também os seus cálculos, e achou que não podia exceder essa despeza. a 180 contos. Sr. Presidente, quando o Sr. Deputado pela Guarda p.e.diu, ou reconnnendou ao Governo que de'sse ordem a. u m Regedor de Parochia da nossa fronteira, para que intimassem os guerrilhas Carlistas que se ausentassem de Portugal, entendi que era desnecessário o nosso Exercito, e bastavam as intimações dos nosso* Regedores de Parochia para defenderem o Paiz, e então voto com o iliusíre Deputado sobre esle ponto, e contra a existência de uma só bayo-neta (riso).

Peço desculpa á Camará por ter sido tão extenso, porem í o ou? iMembro da maioria daCommissâo, não podia deixar do .fazer estas observações, e-declarar que voto pelo parecer da maioria da Com-rnissã.o. * *