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tjo hão sofTre, e quê os Governadores Civis actuaes tem tempo der sobejo para cumprir as obrigações : inherentes ac/sèu ca-rgo : pelo enunciado do Rela-Horio se conhece que não é da conveniência, dos '•povos que $è;tracta neste Projecto,\porque aospo-"vos por certo não convém a reducçâo, mas sim o augmento dos Districlos: é pois unicamente por economia quê se pretende fazer a reducçâo, e então cumpre examinar se com esta õ serviço publico ~não soffre. - ^

•" Sr. Presidente, a Commissão deverá ter examinado todos os fundamentos que servem de base a, 'esta reducçâo, e não limitar-se como se .disse a 'avaliar o pensamento,geral do Projecto, porque eu não sei qual seja b pensamento geral do Projecto a 'não ser a reducçâo de 17 Districtos a 12, se isto é -pensamento geral, se e' isto o.que se considerou, rlainbem melhor seria alargar ainda mais a reducçâo, ou acabar com todos os Districtos, o que seria ainda mais económico. Mas não e a isto que cumpre at-tender, cumpre saber, se o^serviço publico pôde fazer-se com liienos cinco Districtos : mas o Governo não o sabe , porque ignora ainda que Districlos convém supprimir: logo o Governo não sabe ouso que hade fazer deste voto de confiança, isto e' o 'Governo pede auctorisação para fazer uma cousa que não gabe se pôde fazer.

Sr. Presiden.le, eu não tenho-empenho algum em demorar a discussão da generalidade deste Projecto, porque vpjo que a apposiçâo que se faz ao Projecto está collocada no rnelhor de todos os terrenos, porque e para mim fora de duvida que o Governo não pôde executar".o Projecto, e impossível. Mas eu fiel ás condições da minha posição, entendo que tios devemos procwar dar â melhor ordem que poder-'.«.ras ás discussões desta Casa , e pôr de parte tudo õ. mais, p.o!r isso entendo que iia necessidade que todo èsle Projecto seja-adiado , que lia necessidade que f ste Prfij,ecto volte á Cominissâo^ para que esta examinando-o com o concurso do Governo, apre-"sejale á Carnara um trabalho Tal r que a Camará saiba o que vola. , e o Governo saiba o que pede e 9 que se lhe dá. .......O Sr. Presidente : -r^-Eu vou consultar a Camará

gpbre se a-Proposta do Sr. Ávila deve considerar-se corno Additamento ou como Emenda á Proposta 4do Sr. CasteUBra.nco. r^-A m i rn parece-me que isto ;e ,un)a Emenda , pqr=que ..envolve o Adiamento de ambas as pajtes, do Projecto. ,

Apoiado ocãçliamçntQ^foi jttfgado como Emenda •go do Sr. Çqsfal-Bran.co.; - . ,

O §r, Presidenle: T-, Entra e.m discussão o Adiâ-ínertlo do Sj> Av:ila: tem a palavra o Sr. J. M. G rande. qe=mo Redator da Commissão. .

O Sr. J, M. Grande:—-Sr. Presidente, ainda

|ia de ; vir a: priiíieira vez que ,se apresente nesta

Casa um Projecto importante, e não se peça o Adia-

cimento. A Minoria da Camará, poderá ter razão em

^querer que se adie qijalquer questão que_a Maio-.

•??i.a ffiPl>?0 irnportijnte ; .mas a Maioria e' que não

pódp cerU:u)eiHe Aceder a esta prelenção dá Mi-

norja. ' •

Sr. Presidente, Q Prõjeçlo d« que se tracla e' im-kportantis^jriõ, ninguém qduvidará ; e por isso mes-'•liio/qjie é impariantiss,iínò , e' que eu deseja que se discuta qjjauto antes. Jille deve trazer uiha econo-c(« l$Q 4!W)tpf d? fejs á Fazenda Publica^ fe

"bastaria talvez esta razão para não dever ser adiado, e para não haver quem aqui pedisse o seu Adia* mento. E vou com effeito mostrar em que se, torna effectiva a economia, não digo de 120, ou 140 con* tos, mas uma grandíssima economia.

Sr. Presidente, por este Projecto, vão ser sup-primidos 5 Districtos, cada um dos quaes dispen* de em Administração propriamente dita 3:690$000 e tantos réis, ou , para melhor dizer, dispende ciada um entre 3 a 4 contos; mas^ supprimidos elles ficam supprimidos ao mesmo tempo 5 Lyceos, ô Guardas de Segurança, 5 Repartições de Fazenda, "e 5 Dioceses; e não virá de tudo isto talvez a economia de 120 contos de réis ? Eu quero que seja de mais, porque quando se Iracta de supprimir um Districto e claro que se supprimem todas as esta-, coes, que lhe estão annexas; e portanto hão de supprirnir-se as Repartições de Fazenda, os Lyceos que deviam ser creados pela Proposta do Governo; hão de supprirnir-se as Guardas de Segurança que por ventura houverem nestes Districtos.... Porém não estão dizendo os Sfs. Deputados, que votando» se esta auctorisação o Governo ha de succumbir debaixo delia] Pois esses Senhores que reputam aex/is-tencia deste Governo corno uma calamidade paria o Paiz , votam então pelo Adiamento do Projecto? Pelo contrario deviarnjnsistir em que elle 90 discutisse e votasse já , a fim de produzir a queda do Ministério: mas os Srs. Deputados bem conhecem que nã,o é possível succumbir debaixo de uma au-ctorisação que deve trazer uma economia de 120 contos de réis.

: Sr. Presidente, quando a Maioria reclama que se façam economias, é bem claro que a Minoria deve impugnar os Projectos que hão de traxer em resultado essas grandes economias; mas nem o numero, nem os argumentos dos illustres Deputados que impugnam o Pro|ecto, pedindo o seu Adiamento, .são taes que. possam convencer a Camará de que o Projecto deva ser adiado. E ern prime.rò logar o Adiamento apresentado pelos Srs. Deputados é absurdo, e devia ser logo rejeitada a sua admissão á discussão; porque oillustre Deputado que pediu que se adiasse o Projecto doart. 4.° em diante , não podia tal pedir senão quando se tractasse da sua especialidade , pára que não se adiasse metade ficando a discutir-se a outra metade.

Sr. Presidente, disse-se íambem que o Projecto deve ser adiado porque o Governo não sabe p que pede nem o-que quer, nem os Di^lrictos que hão de ficar supprimidos, nem como ha de fazer as re-ducções-dbâ Concelhos, nem quaes são as Dioceses que .hão de ficar subsistindo.