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de trabalho: o ordenado deve ser correspondente á estou no meu direito de fazer esle requerimento

cathegoria , e por consequência os de igual calhe--goria devem ler o mesmo vencimento. Voto por lauto pela proposta.

O Sr. Ferrão: — Sr. Presidente, parece-me que da maneira porque esta proposta se acha redigida, não pode ser approvada.

Sr. Presidente, não e na occa^iâo de se discutir o orçamento, que só devem estabelecer aqui estas proposições geraes : (apoiados) os vencimentos não podem minta ser devidamente appreciados senão quando se traota cio objecto em especial , do serviço de cada repartição.

Sr. Presidente, não é a jerarchia só, que se de-

rnuilo bem; &enão não faça V. Ex.a caso disto.

O Sr. Presidente: — Vou dividir a proposta em três partes.

Foram *uccessivamenle rejeitadas as trcs parles da proposta.

Entrou em discussão a proposta dos Srs. Castilho e Xavier da Silva, (vide sessão d'onlern)

O Sr. d vila : — Sr. Presidente, eu queria repel-lir algumas idéas que foram apresentadas aqui pelo nobre Deputado relativamente á pergunta, que eu tinha- dirigido á illusire Commissão de Fazenda; mas as observações que tenha a fiizer são coimnuns ás duas byposheses. Eu queria declarar também á

vê ler em vista, é a responsabilidade, o que só se Camará, e faço-o agora, que se o orçamento fosse

pode apreciar, quando se tracíar dessas repartições, discutido de uma maneira mais larga, quero dizer,

E possível, eu acredito mesmo, que nesta ordem de se se pozesse á discussão o orçamento e se deixasse

empregados alguns ha, que comparados com outros correr a discussão o tempo pre

de outras repartições tenham menor ordenado em tem feito, porque assim é absolutamente impossível

alU-nção ao serviço, á responsabilidade; mas o que discutir, e é tanto impossível, que se tem discutido

me parece e que não se pode agora aqui conhecer três Ministérios em uma Sessão! (Apoiados). Digam-

deste objecto, tanto rnais, que tractando-o fazemos me os nobres Deputados se é possível, discutindo-se

mal

que as inlensões do nobre Deputado não foram de der na discussão as questões geraes e as questões de

modo algum tirar áquelles, que tem mais, mas sim pessoas? E então a minha intensão é, e foi desde o

dar mais áquelles que teem pouco, ou não sufficien- principio, contentar-me com questões que reputava

te. O nobre Deputado já reconheceu n injustiça da de primeiia gravidade e abandonar as de seguodae

sua proposta, em quanto exclue o porteiro, não do de terceira ordem, não descendo a entreter-me coin

thesouro publico, mas da secretaria de fazenda, porque se chamou secretaria de fazenda áquillo que

u diminuição do ordenado deste, oudaquelle empregado Não entendam comtudo os nobres Deputados,

não e' effeclivamente secretaria de fazenda, (apoia- andores desses additamentos, que pertendo censura-los pelos terem mandado para a Mesa. A sua situa-Sr. Piesidenle, eu não posso de maneira alguma cão e' diversa: elles vêem pedir, que se repare uma

conhecer o serviço q» t: ali se faz, na secretaria de fazenda; maa sei que qnasi todos os dias esse func-cionario «abe ás 8 horas da noite , porque até essa

injustiça, e esta missão é sempre nobre è honrosa (apoiados).

Mas, Sr. Presidente, disse um illustie Membro

hora o Ministro lá está praticando actos, que não da Commissão de Fazenda quando eu perguntei qual

são da secretaria, assignando ordens de pagamento era a intelligencia que se dava ao art. 15.° em vista

ele., está ali até muito tarde, e o porteiro não pó- do que se tinha já votado, que este artigo era só

de ^al)ir. para prender o Governo!... Peço perdão á Cama-

Por tanto, Sr. Presidente, o nobre D,eputado já rã. Isto não é, nem pôde ser assim (apoiados). O exceptuou o porteiro da secretaria da fazenda, mas nobre Deputado membro da Commissão de Fazen-esta excepção não só pode dizer, que tern o cunho da o Sr. Silva Cabral disse, quando eu pedi explicada justiça, porque pode &er que também em algu- coes acerca do art. 15.°, que este artigo tractava só tuas das outras repartições haja alguns porteiros, de prender o Governo!... Como tenho a palavra., que não tenham tanto trabalho como o da f^-nda, e supponho que vai a pena de tractar esta questão mas que tenham ra?ào para se lhes conservar o seu com a clareza devida, farei a respeito delia algumas ordenado, porque esses ordenados foram todos cal- observações.

ciilados quando se estabeleceu os quadros dessas ré* Que diz o artigo (leu) esta regra é para o Gover*

partições, quando se considerou a natureza parti- no, para não vir no orçamento, sem uma proposta

cular do serviço. Pot tanto, Sr. Presidente, termi- especial, propor augmento de despeza, esta regra é no votando contra a proposta.

O Sr. Pereira de Barros: — Peço a \r. Ex."

,para a Camará para que na discussão do orçamento 'não venha qualquer Sr. Depuiadu, sem um projecto

consulte a Camará »e a matéria eslá sumcientemen- especial , propor um augmento de despeza. (O Sr.

te dUcutida.

Julgim-se discutida.

O Sr. Pereira d>s Reis: — Eu tinha pedido a palavra para retirar a primeira parle da minha proposta ; parece-me , que não pode haver duvida em si- me conceder, que a retire; mas insisto e peço j que se vote a sog

Silva (Cabral: — F*»i o que eu disse). O Orador:—• Estimo muito; não o tinha eu entendido assim. Nem me parece, que fosse'coherente, nem me parece que fosse próprio da dignidade do parlamento. (O Sr. Castilho; — (Com vehemencia) peço a palavra). Talvez o nobre Deputado não comprehendesse bem a minha idéa , eu não contesto o direito que lern ca-

O Sr. Mello e Carvalho: — V. Ex.a faz favor da um dos Srs. Deputados de usar da sua iniciativa:

de mandar ler a prun.-ira parte, (leu-se)

o que vejo e, que a provisão do art. 15.° ligue só o

O Sr. .4 vila: — Tenha V. Ex.B a bondade de Governo, e não a Camaia, que a estabeleceu, e só

mandar ler a proposta. (leu-se)

O Orador: — O meu fim era perguntar,