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cia aos credores estran-geifoi, e dizer-se qjt>e esles uào- trirfuim direita asarem primeiro salis lei Io* ? Nós havemos de traetar desse assumpto mais de vagar e mais bem collocadaniente naqueslão, que está im-iiiinertte, e voltando áquella de que estamos tractan-d>o dtret, que é preciso, que se faça essa organisa-ção, pura se altender á divida flucln,ante ; ajas parece- me, que o Governo dá lod.as as provas de que quer cuidar delia, começando por prociirarJ8!odos os meios para acudir e regular a divida externa. (apoiado) Assim a Camará vendo que o Governo oào quer esquccer-se dessa divida, mas sirn considera-la quanto possa, ella leve muita razão de não aceitar os additamenlos do Sr. Deputado, e por este modo demonstrou, que não se esquecia dos credores internos, nem podia esquecer-se,, porque a Camará se tem obrigação de ter ern vista os interesses do povo primeiro que quaesquer outros, (apoiado) del-les cuidn, e mui seriamente, quando tracta de fixar por modo permanente a maneira de satisfazer á divida externa, para com a parte dos outros meios, que l lie restem, satisfazer á divida interna.

Paliou o Sr. Deputado em o Governo não poder emittir fundos, nem augmenlar os empréstimos so-bte as libras esterlinas, que po^sue; grande parle das quaes eslào empenhadas: o Governo já fez aqui uma declaração no sentido do additamento do nobre Deputado ; exigi-la por escripto e realmente u 11 acto de desconfiança, quando o Governo tem declarado, que não havia d'emitlir fundos, nernau-gnienlar o empenho ; a maioria desla Camará, que tem apoiado o Ministério, não podia deixar, sem fazer uma offensa, e uma cenoura ao Governo, de rejeitar um additamento que exige, que a declaração se redusa a escripto: porque issso seria esta-be-lecer n desconfiança, que a maioria não tem. (apoia-do) Diz lambem o Sr. Deputado n'oro dos seus ad-ditamentos, que nas transacções, que fizer, o.Governo não poderá nunca de maneira alguma nem directa nern indirectamente affectar a receita geral do eslado doanno futuro: esta é Q opinião da Com-missão, e a de todo o Governo (apoiado) mas diz o Sr. Deputado — que isto não está declarado na lei, que acompanha o orçamento — mas está n'ou-tra lei, que se ha de discutir, e tanta força tem vindo nesia, corno vindo na outra, (apoiado) Agora diz rnais o Sr. Deputado na sua proposta, (leu) Tal disposição na lei não fazia nada menos do que estabelecer um ponto, ou interrupção do paga me n •> tos : longe de nó* tal idéa. (apoiado) Pois o Governo, que apenas tem dinheiro para pagar um mez em cada trinta dias, e que muitos esforços tem feilo e faz para manter essa ordem, poderia começar a pagar em dia no principio do anno económico futuro ! Poderíamos nós adoptar a disposição do ad-dilamenlo do Sr. Deputado? Para o levar a effeito haviam de ter logar ou antecipações ou fazer-se um ponto e ficar assim urna nova lacuna nos pagamentos a firn de se poderem regularisar ate' ao fim do anno económico; por certo que o additamento não podia ter outra consequência senão esta. Tem-se feito todas as diligencias e esforços e continuam a fazer-se, a firn de que os pagamentos sejam feitos com a regularidade e pontualidade, que lauto é necessário fazer-se; mas nós não estamos ainda no caso de occorrer a tudo de prompto, e se fossemos a seguir o que o Sr. Deputado quer no seu addita-VOL. 3."— MAÍIÇO —184&.

mento, de certo que só lá poderíamos chegar por novos empréstimos, e esses não se podiam fazer senão onerando mais os contribuintes para votar os precisos meios á Junta do Credito Publico com que occorrer aos encargos desse empréstimo ; porque de certo tinha de estabelecer-lhe juro, o modo de o amortisar ; mas dahi sem duvida resultariam maiores embaraços do que aquelles, que se pretendem remediar; mas esses empréstimos nem o Governo, nem a maioria desta^ Camará está disposta a querer ou a desejar (apoiados) não podendo pois oc-correr-se a tudo muito fazemos, e jã e de grande conveniência, assegurando aos funccionarios públicos a certesa de que abordem dos pagamentos estabelecida não se altera, e que assim continuará em quanto que a nossa receila nos não prestar meios de mais bem os fazer, e estou certo que ainda se lui de chegar a esse ponto (apoiado) e estou certo tambem.l^que oEjGoverno nâokdeixará de satisfazer como ate' aqui, e melhor, não só porque a receita lho pcrmitte (por ficnr desembaraçado) como também pela ajuda, que as companhias de credito, que se acham estabelecidas, lhe tem prestado e hão de prestar; e pelos mui valiosos auxílios que lhe lecn prestado o Banco: eslou pois cerlo que o Gon-rno continuará a empregar todos os meios ao seu alcance para levar a cifra da despeza á cifra da receita. O outro additamento do Sr. Deputado é só-, bre a publicidade das contas.