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DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

de argumentar é que me levou a dizer algumas palavras talvez mais asperas, no calor da discussão.

Disse o illustre deputado que lhe pediram muitas vezes o voto a favor d'este projecto. S. ex.ª sabe que ainda hoje fallou muito amigavelmente commigo e eu não lhe pedi nada.

O sr. Francisco de Albuquerque censura que eu dissesse que a camara faz leis por pedidos. Referi-me ao que disse o sr. visconde de Moreira de Rey. Mas o sr. Albuquerque foi quem deu logar ao que disse.

S. ex.ª olhou para a maioria e disse: eu talvez não venha cá, porque tenho de vencer a influencia dos regedores, e desejava que viesse a questão da penitenciaria, mostrando assim que era o unico deputado eleito só pela sua influencia.

Dadas estas explicações, póde a camara votar como entender, approvando ou rejeitando o projecto que se discute.

O sr. Presidente: — Não ha mais ninguem inscripto. Vae votar-se.

O sr. Carrilho: — Peço a V. ex.ª que mande verificar se ha numero na sala.

Procedendo-se á contagem dos srs. deputados presentes, verificou-se não haver numero legal.

O sr. Presidente: — A ordem do dia para ámanhã é a continuação da que estava dada.

Está levantada a sessão.

Eram cinco horas e meia da tarde.

Rectificação

Na sessão de 13 do corrente, discurso do sr. Pedro Franco, pag. 1104, col. 1.ª, linha 27, onde se lê=que e na verdade com 4000 réis por dia não se podem fiscalisar milhares de contos—leia-se=que na verdade com 400 réis por dia, etc..