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o tjiie etle .lá'vai'fazer, e rnais"traclar dos seus interesses parlículares ^que dos interesses públicos, irão digo que todos o façam, mas e preciso temer iíto, recriar isto. O Código Administraolivo , as Leis actuaes não estabelecem ordenados aos Administradores-, -apenas a Camará tem obrigação de fsttibelfcer isnia gratificação, ~se a'Camará não a «'«tabelecer, oma esta'bêl«?cer que pareça pequena, lm uma dewa

li que direi eu , Sr. Presidente , a outra clausula que aqui está 'no-artigo que diz—«o Governo po^ dera despachar

Sr. Presidente, eu peço que a'Camará medite bem o voto de confiança que dá a este Governo. Supponh«-mos que este Governo era o mais capaz de fazer as 'fnelhores nomeações^ não entremos nesta questão; mas esta e' uma Lei permanente, a Cansara não pode saber se daqui a dous dias ou uns poucos de dias virá OUÍTO Ministério e que abuse ; é tim voto de confiança para todos os Governos, porque e uma Lei permanente em que se dá aftri'-' buiçòes ao Governo que eHe não deve ter. Sr. Presidente , esta instabilidade nas Leis, esta facilidade com que se revogam as Leis feitas depois de maduramente discutidas, esta estabilidade faz per-. der todo o respeito ás Leis , desacredila-as (Muitos apoiados da Esquerda). Pois, Senhores', f a.'z--se uma Lei para ser o Administrador nomeado só pelo Governo , depois diz-se — isto e muito :máo, faça-se outra para ser nomeado por lista tríplice, ou por lista quintupla; depois outra Lei para que seja só por lista quintupla, depois outra para que o Governo nomeie dos que lêem domicilio no Concelho, einscriptos na Pauto, agora pede-se outra para ior-nar a dar todo o arbítrio ao Governo! IsJo nào pôde ser; os Povos hão de dizer, que qualidade de Administrador teremos nós para o annç» que vem , e o que hão de dizer; porque cada anno té e m um Administrador de nova qualidade.

Sr. Presidente , não posso de maneira nenhuma concordar CC!M a doutrina do arligo ; ataca os princípios ftmdaiiientnes da Organisação Administrativa ; o Governo não deve ter este arbítrio; se este Governo não abusasse, talvez possa vir outro que abuse; é neceísario que o Governo não tenha lau-

to arbítrio ; e eu , que es'tou -persuadido que a Ijéi de 40 é a mais accommodada ás nossas precisões , e mais conforme com os verdadeiros princípios de Administração, não posso deixar de votar 'Cdntra-o artigo; porque entendo, que *a disposição da -Lei de 40 se não deve alterar.

- ;O Sr. /. M. Grande:—-(Ò Sr. Deputado ainda não restituiu o seu discurso.)

0 Sr. José "Estevão:-<_ alguma='alguma' outras='outras' pelo='pelo' projecto='projecto' per-tenção='per-tenção' lei='lei' estabelecido='estabelecido' sabiamente='sabiamente' tem='tem' presidente='presidente' nas='nas' praticas='praticas' _-programma='_-programma' vincular='vincular' passe='passe' embargado='embargado' neste='neste' pôde='pôde' ludo-eu='ludo-eu' política='política' emiltidas='emiltidas' _-não='_-não' artigos='artigos' sincera='sincera' ponsabllidade='ponsabllidade' daquelles='daquelles' desenganado='desenganado' eminentemente='eminentemente' mãos='mãos' elle='elle' ávila='ávila' combate='combate' por='por' volver='volver' mas='mas' doutrinas='doutrinas' _='_' palavra='palavra' ser='ser' tão='tão' a='a' seu='seu' associar='associar' e='e' responsabilidade='responsabilidade' o='o' p='p' economia='economia' serealisein='serealisein' fallar='fallar' todos='todos' da='da' cooipletamente='cooipletamente' com='com' de='de' convenientes='convenientes' tempo='tempo' do='do' serem='serem' ficasse='ficasse' das='das' sempre='sempre' um='um' me='me' pedido='pedido' logo='logo' terfho='terfho' rés='rés' modo='modo' em='em' jusia='jusia' sr.='sr.' eu='eu' ás='ás' na='na' deste='deste' políticas='políticas' destes='destes' desle='desle' emittidàs='emittidàs' que='que' no='no' expressão='expressão' uma='uma' ainda='ainda' forma='forma' senão='senão' igualmente='igualmente' para='para' paiz='paiz' minisiros='minisiros' camará='camará' queria='queria' não='não' pa-ra='pa-ra' parcía-lidadespolíticas.='parcía-lidadespolíticas.' os='os' maneira='maneira' opiniões='opiniões' poder='poder' lado='lado' fatalidades='fatalidades' adhesão='adhesão' compromisso='compromisso' ha='ha' minha='minha' estas='estas' princípios='princípios' esquerdo='esquerdo' cathego-ri-ca='cathego-ri-ca' nenhuma='nenhuma'>

Sr. Presidente, não ha duvida , que qua-nclo se tem fixado uma situação política , quando os homens, uns de livre e espontânea vontade, outros involuntariamente se tem unido e amalgamado com etla , essa situação reproduz-se .em todos os actos públicos, em todas as discussões, nas matchas dos Governos, e das Maiorias etc. Esta discussão .tem tido merecimento, tem sido eminentemente útil; porque tem sido a reproducção dos princípios, das dtíutrinas, e das tendências que constituem esta situação política. Já não'e dado a ninguém enganar-se sobre estes princípios e theorias, nem também ninguém se pôde levantar audaciosamente para estranhar, estas amalgamaç6es.

"Sr. Presidente, o illustre Deputado disse.: que se tinham estabelecido as boas douirinas, e que agora íamos entrar no verdadeiro «arninho dos princípios Administrativos.; mas eu entendo que o nobre Deputado nas .theorias, que apresentou, nem uma só ha que não seja contraria absolutamente aos princípios jurídicos, verdadeiros, exactos, e seguidos em todos os Paizes a respeito desta qualidade de Administração.