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Peço portanto a V. Ex.a em primeiro logar que tenha a bondade de me dizer, se n participação daln-lerpellação já se fez ao Sr. Ministro da Justiça, e se ainda senão tiver feito, peço nesse caso que ella se lhe faça, para que S. Ex.a venha responder a ella com a maior urgência; e depois que a participação estiver feita, V. Ex.a dê logar a esta Inlerpellação logo que o Sr. Ministro da Justiça estiver presente, n desde jii peço ser inscripto, para tomar parte na discussão destn Inlerpellaçao.

O Sr. Ferreira de Castro: — Eu peço ser inscri-plo para poder também tomar parte nesta Inlerpellaçao.

O Sr. Presidente: — A comrnunicação fez-se no Sabbado. Quando tiverem logar as Interpellações pedirei ao Sr. Ministro da Justiça, e á Camará que se dê a preferencia a essa Inlerpellaçao que pela natureza do seu objecto a merece, e consultarei a Camará sobre se adtnitte que fallem nella os Srs. Ferreira de Castro, c Lopes Branco.

O Sr. Ferreira Pontes:— Eu não impugno a preferencia quo se deve dar á Inlerpellaçao a que se refere o illustre Reputado, que me precedeu; mas peço que depois delia tenham logar as que estuo pendentes, para se saber a opinião do Governo sobre o pagamento do Papel-Mocda.

Este objecto tem toda a relação com os Projectos de Fazenda que já estão na Camará, e convém ser traclado juntamente, e por isso peço que se dê preferencia a estas Interpellaçôes, a fim de se poder dar andamento ao rrie.u Projecto.

O Sr. Presidente: — Consultarei também a Camará u esse respeito, quando houver Interpellaçôes.

O Sr. Leonel Tavares: — Mando para a Mesa este Requerimento (Leu).

Ficou para segunda leitura.

O Sr. Carlos Bento: — Pedi a palavra para mandar para a Mesa urna Representação que dirigem a esta Camará os Correios de Secretaria.

O Sr. V a* Preto Giraldes:— Acabo de ouvir ler o Parecer da Co m missão do Acto Addicional, mas não apparcce lá fi opinião da Cominissuo relativamente á minha Proposta ! Desejava ouvir dizer alguma cousa a este respeito.

O Sr. Leonel Tavares: — Sr. Presidente, como V. Ex.u sabe, e eu direi agora á Camará, o Parecer apresentado pela Com missão a respeito das Emendas e Additamentos e mais cousas que fórum mandadas ú Com missão sobre o Acto Addicional foi escripto agora aqui ha pedaço com muita pressa, como cru necessário que fosse, para ser apresentado a tempo de entrar na ordem do dia; em consequência limitou-se a Com missão a dizer que de tudo quanto tinha b ido mandado, só approvava as três cousas que ahi estão mencionadas no Parecer; dizendo isto vè-se que o resto não o approva ; não fez menção das outras cousas entre as quaos se conta a Proposta do Sr. Vá z Preto Giraldes, mas isto não foi falta de consi-"deração pelo Sr. Deputado, elle sabe perfeitamente que nenhum dos Membros da Co m missão deixa de ter por S. Ex.a a consideração que merece a todos os respeitos, mas á Commissão pareceu que não .linha logar o admittir a sua Proposta, e então por brevidade, porque era preciso que o Parecer fosse mandado para a Mesa a tempo de entrar na ordem do dia, é que não se fez cargo d.u o mencionar, rnas irnplicilamento intende-se que não fazendo a Corn-

missão menção de mais cousa nenhuma do que as três cousas que lá menciona, c porque as não podo approva r. Aqui está o que tenho a dizer.

O Sr. Pa% Preto Giraldes: — Em vista da explicação dada pelo Sr. Deputado Leonel estou satisfeito; eu pensava que era do estilo dar-se um Parecer sobre qualquer Proposta que vai á Commissão. ,

O Sr. Ferrer: — Sr. Presidente, a Camará estará lembrada que remetteu á Commissão muitas Emendas, muitas Substituições e Additamenlos ; a Commissão intendeu que devia concordar nessas alterações que consigna no Parecer, mas não mencionou differentes Additamentos e Emendas, porque se houvesse de dar um Parecer sobre cada Proposta daquellas, cuja doutrina não approvou, leria de escrever um caderno de papel; mas não quer dizer com isto que os Andores dessas Propostas não possam exigir aqui as explicações qucjnlenclerein que são necessárias, porque a Commissão eslá prornpta a dá-las; verbi grafia fal-lou no seu Addilamento, muito bem, V. Ex.a põe eui discussão essa matéria, e a Commissão dará as razões porque não o approvou: quer dizer, não o mencionou por brevidade, mas não se exime de dar as razões, porque o não approvou.

O Sr. Almeida .e Silva: — Mando para a Mesa a seguinte

NOTA D E INTEHPELLAÇÀO:— Requeiro que seja convidado o Sr. Ministro dos Negócios da Marinha para responder a uma Interpellação, porque pertendo saber com que auctorisação o Administrador Geral das Maltas no Districto de Leiria desvia da ap-pUcação legal os terrenos das Maltas das Mestras, Gaio e Roda, fazendo-as arrendar em praça para cultura de cercãos, e que applicação dá ao rendimento proveniente destes arrendamentos, visto que o Governo pelas informações que deu a meu pedido, mostra não ter noticia da cultura dos referidos terrenos, nem conhecimento dos arrendamentos. — Almeida 'c Silva.

Mandou-se fazer a competente communicação.

O Sr. Barjona: — Aproveito a occasião cie estar presente o Sr. Ministro do Reino, para lho pedir queira dizer-me o dia, em que pôde ouvir a minha Inlerpellaçao acerca de Villa Real (Riso). Ha dias fjz.uma Proposta para que esta Camará marcasse o dia em que S. Ex.11 fosse convidado avir aqui ouvir-me; a Camará não a approvou; eu apresentei as razões pelas quaes fazia a ljroposla ; o convile não era obrigatório, desejava que fosse convidado, e dei as minhas razões, porem a Camará não as allendeu : agora que S. Ex.a se acha presente desejo que lenha a bondade de dizer o dia próximo em que pôde responder ; se for hoje, ficar-Ihe-hei m u i Io obrigado, c senão for hoje, outro qualquer dia ern que possa.