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e com tudo uma curioridade muito legal, e muito justificada pelas nossas difficuldades políticas e financeiras; e se nada se tem feito, de quem • é a culpa? E' do Governo que não tem apresentado Projectos de finanças , ou de administração.

0 facto é que o Parlamento está incommunica-vel com o Ministério, e apenas se apresentam duas

1 ropostas do Ministro da Guerra para prejudicar a antiguidade d*alguns militares. Por tanto •é preciso fazer-se o que eu requetro, a exemplo dos Médicos, que quando querem conhecer uma

dos; isto não e' questão ministerial.' ......

O Sr. Presidente: — Peço aos Srs. Deputados que se restrinjam ao que se propõe; unicamente á questão, que é este requerimento.

O Sr. Monfa: — A minha posição nesta Cante-rã, br. Presidente, depois que tenho a honra dê representar uma parte do Povo Portuguez , tem sido a respeito de Ministérios, todos sem-excepção apoiar suas medidas, quando a minha conviccâo^aí approva; fazer-lhe opposição quando ella aVnão approva; a situação presente é em extremo

que o faz, o que não tern feito esses Ministros, os quaes não estão doentes, porque têem sido vistos por essa Capitai muito afadigados com trabalhos, que julgo não serem de utilidade para o Paiz, por que as desordens, e os roubos continuam, e ainda ultimamente foram roubados dois correios.

O Sr. Gorjão:—Sr. Presidente, ainda continuo a^votar contra o Requerimento, e digo como me não acho tocado desta curiosidade, de que fallou o illustre Deputado o Sr. José Estevão, quando mostrou, que o Requerimento do Sr. Leonel, somente tendia a saber se havia ou não Ministério; e ate mesmo pelo^que disse o illustre auctor do Keque-"""""*-• ~ * rasão porque o não approvo.

mostrar que o Requerimento não a repito que se não deve appro-var naparl.e que pede a presença dos Ministros, por que os dois Ministros que são membros desta Camará, apezar de que o Regimento em geral diz o que se acaba de dizer, e que eu sei muito bem; os Srs. Deputados hão de lembrar-se também que o Sr. M. A. de Carvalho disse aqui que os Ministros, que são Deputados, e deixam de comparecer, sempre se reputavam legitimamente impedidos; e por tanto não milita para estes a regra geral; eu depois votava contra o preambulo do Requerimento, e agora vo-

U Sr. Pestana: — Eu sou da opinião de votar por um meio que nos tire da posição vergonhosa , (não para nos, mas para alguém) e até mesmo perigosa, ern que nos achamos; sou da opinião do Sr. Deputado auctor do requerimento na sua theo-ria parlamentar; mas não concordo com o meio

reputa morto desde que e' tão, e corresponder-se com um deíunio, parece-me quê não tem logar: o que me parece se deve fazer e dirigir ao Chefe do Poder Executivo uma Mensagem, para que nos livre da posição, em que nos achamos. Abundo portanto nas ideas do Sr. Deputado por Aveiro; acho diF-ficuldade em .vota/ pelo requerimento do Sr. Deputado Leonel,, porque é dirigido ao Ministério, e parece-me que se não deve pertender reviver urn Ministério que se julga não existir. Aqui estão as duvidas que^en tenho; a Camará faça o que entender; se porem o meu-principio n ao''passar, e o requerimento for dirigido ao Governo, eu desejo, corno o Sr. Deputado que se senta no banco superior, que não vá ;a idéa de uma espécie de censura

- -------,„ o principio gciai uci

torça que pesa contra um Ministério quando elle tem tido uma maioria superior contra uma medida ministerial; não a disputo, o que digo é que esse íerrete, ou como lhe quizerem chamar, não está levado aeffeito por outro Ministério nomeado; entendo que mesmo depois não tirou aos Ministros anteriores, que eram, a responsabilidade que lhe provier se de qualquer acto. A responsabilidade torna-se etíectiva por dois modos, por uma accusação, ou por um voto de censura, e podom ser convidados para darem explicações sobre matérias, que se reputam, precisas, e que só elles as podem dar. No primeiro caso não estamos actualmente, não ha accusação tormada, não ha senão outros motivos, mas por isso que não temos outros Ministros nomeados, por isso que elles ainda existem, porque não temos tido participação do contrario, ainda mesmo que a tivéssemos, entendo que quando um Deputado, ou mais Deputados precisam que esse Ministro venha ao Parlamento para dar explicações, ou mesmo que tenha a fazer alguma proposta, ainda que seja para censura, está no direito ?de requerer para que os Ministros sejam convidados avir a esta Casa. O Sr. José Estevão: — Sr. Presidente, por uma questão de incidente em que nos metemos, occupa-nps agora uma questão importante, uma questão de direito publico constitucional. Sr. Presidente, o il-luslre Deputado pede que o Ministério seja convidado para ointerpellar sobre objecto importante; não entendo que a Camará possa desde já exibir do Sr. Leonel que declare a importância desse objecto ; a interpellação pôde ser de natureza tal, que se não deva rasgar o sigillo delia ;, senão na occasião,

principal do requerimento do Sr. Leonel, votava

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um daquelles de nossos CoSlegas que mais se destingue em descobrir os pensamentos occultos de outros seus Coílegas, e por consequência já se vê que desnecessário era a declaração, porque "S. S.a o havia de ter já descoberto.