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vissitnos prejuízos aí> paiz? Não e possível: a própria Coirmiissão tatá debaixo de um grande peso depoi» da publicação do discurso do Sr. Ministro; por consequência e absolutamente necessário, que S. Ex." dê uma explicação sobre o citado período do seu discurso. V. Ex.a mesmo demonstrou, que esta questão era effectivãmente uma questão d'or-dem , quando disse — que todas as perguntas que se fazem, ou esclarecimentos que se pedem, para il-lucidar as matérias de maneira que se facilitem as discussões, são questões de ordem. —E não estará neste caso a explicação sollicitada , pois que sem ella não pôde progredir o debate 1 Eu unindo nesta parle os meus votos aos do illustre Deputado, peço a V. Ex.*, que antes de se entrar na discussão, convide o Sr. Ministro da Fazenda a rectificar em qualquer sentido o período que se encontra no Diário do Governo, porque eu que sou um dos Deputados, que tenho a honra de estar inscriplo, « que lia de combater as medidas do Governo, tendo como tenho na verdade muito ardente desejo de fai-lar nesta questão, não posso dixar de tomar por base a rectificação que S. Ex.a fiíer, se por ventura me chegar a palavra, a qual em occasião nenhuma ambicionei tanto como na actual. Peço pois n V. .Ex.a que sobre este ponto não entenda que se tomou deliberação, e que solhcile a explicação do illustre Ministro da Fazenda.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado ha de me permittir que não annua a uma expressão de que se serviu: eu não disse que as perguntas eram questões de ordem, antes pelo contrario entendo, que ludo que sejam assumpos tendentes a illiuliar as muterias, tudo que são esclarecimentos, tem logar antes da discussão: por isso e que objectos desta natureza se demoram muito antes que entrem em discussão. Não reconheço pois como questão de ordem o dirigir perguntas aos Sr. Ministros para el-les responderem immediatamente, muito mais quando os Srs. Ministros já haviam dito, que responderiam no decurso da discussão : mas exigir por força que os Srs. Ministros, e os Srs. relatores das Commissões respondam quando os Srs. Deputados querem , e' um direito que em parte nenhuma do regimento se acha consignado, (apoiados) Os Srs. Ministros, e os Srs. relatores toem direito de fal-lar as vezes que julgarem necessário, e entendendo que qualquer reparo, d'um Deputado precisa resposta , elles lh'a darão quando, e como julgarem a propósito, (apoiados) Em se conhecendo poU, que se deve responder, fár-se-lia isso quando for a propósito... (apoiado) Eu não posso admittir mais questões sobre um ponto já votado pela Camará. (apoiado») Portanto passamos á ordem do dia. (apoiado)

O Sr. y/ui/a:—Peço a palavra para um requerimento.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra para um requerimento.

O Sr. Ávila:—Eu pedi a palavra para um requerimento, e uni requerimento feito unicamente á Camará. Sr. Presidente , eu tenho pena de ter levantado esta questão: se a Camará rejeitar o reque-íimento , que vou fazer, e eu não espero que o rejeite, fica peior a situação. A Camará vê quão am-bigua e a expressão do Sr. Ministro da Fazenda: estou certo de que essa expressão não tem o sentido, SESSÃO N.° 6.

que pareço dever-se-lhe dar; mas c prcci>o, que o Sr. Ministro da Fazenda a explique : eu peço pois á Camará que consinta ern que se ponho por um instante de píirte a ^discussão da matéria para que o Sr. Ministro da Fazenda satisfaça a este meu pedido, a que S. Ex.a não pôde já decorosamente recusar-se, (apoiados)

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros: —» Sr. Presidente, pedi a palavra, para dizer que o Sr. Ministro da Fazenda disse uma cousa muito diversa do que acaba de dizer o Sr. Deputado Ávila. Aqui está o Diário, e delle se vê que o Sr. Ministro o q-ie fezj foi notar que entre as grandes vantagens que resultavam de se fazer a conversão, havia a de não ficarmos sujeitos a uma questão futura : mas o Sr. Ministro disse claramente que a sua opinião era que os credores estrangeiros, quando se Imolasse de remir ot bonds á sorte , não podiam pedir mais do que 100, na forma do decreto de 2 de novembro; entretanto que ninguém podia amançar, que continuando a escala os credores estrangeiro* não suscitassem algumas questões. (O Sr. */lvila . — Peço qu<_ que='que' a='a' gabinete='gabinete' gabinete.='gabinete.' opinião='opinião' declare='declare' e='e' terminantemente='terminantemente' é='é' muito='muito' do='do' tag0:_='orador:_' senhor='senhor' o='o' p='p' se='se' esta='esta' sim='sim' sempre='sempre' foi.='foi.' _='_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:orador'>

Prosseguindo à discussão da ordem do dia , disse O Sr. Mello e Carvalho: — Desvantajosa e para mim a occasiâo, havendo de fallar depois de se terem ouvido nesta Casa Iam. profundos, como bem concertados e meditados discursos, em que brilham as bellezas da dicção a par d'um vivo sentimento do melhor acerto. A minha voz, por fraca, inútil seria, se eu houvesse de esperar applausos; a elles porém não aspiro, pertendo somente satisfazer o dever, que me impõe o meu mandato, e ao qual desejo, com lodíis as minhas forças, ser fiel. Passarei em silencio alguns dos assumptos ern discução, supposto que contra elles hei de votar, por haverem eido já tractados de maneira tal, que tudo quanto eu houvesse de dizer, serviria antes para diminuir, que não augmenlar-lhes força: as convicções parece-me que deverão estar formadas, porque pouco mais se dirá prol ou contra as proposta», a que, com a maior das impropriedades, se quer dar o nome de systema! Todavia, como ha um objecto, sobre o qual menos se tem dito, e eu o julgue da maior importância, delle me quero fazer cargo, dando^lhe mais algum desenvolvimento, fallo da proposta numero três, para a imposição das contribuições directas de repartição no continente do Reino. Sobre um tão transcendente assumpto manifestarei a minha constante opinião, e convicção desde ha muito formada, depois de muita aturada e pensada reflexão, principalmente quando considero as nossas acluaes circunstancias., como farei por demonstrar com brevidade e clareza. Não empregarei estilo ornado, mas somente exprimirei as minhas ideas sem as acompanhar de um certo bri-Jho, que de ordinário mais pôde seduzir, que illus-Irar.