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sjiie o não pôde fuzer, nesse caso peço ao Sr. Ministro, que tenha a bondade de se demorar ate' á ultima hora; porque desejo, que S. Ex,a me ouça.

O S*. Presidente:— Pela minjba pí*ne jnlyõ que ntío está nas minhas attribuiçòes o conceder a palavra ao Sr. Deputado, e em consequência vou consultar a Camará a esse respeito,

O Sr. Ávila:—Perdo-rne V. Ex.a ; mas parece-me, que não é caso d Uso. Eu invoco o testemunho do nobre Deputado o Sr. Rebello Cabral, que rne' parece, que foi o auctor deste artigo do regimento, em que se determina, que as explicações stjam dadas na hora da prorogaçâo da «essâo : a Coutara devia dar-me a palavra na sessão de sabbado ; V. Ex.a tanto reconheceu isto mesmo, que o lembrou á Camará ; mas os Srs. Deputados retirarem-se da sala, e a >essâo fechou-se por isso ; e eu não devo responder pelas consequências desse procedimento.

ííepilo, que entendo que está nas attriboições de V. Ex.3 o conceder-me a palavra, sem necessitar de consultar a Camará ; porque não é caso de dispensa

O Sr. Presidente:—Eu não posso conceber, como unia sessão fechada, seja hoje a sequência da de liontem; no entanto diga o Sr. Deputado qual é o seu requerimento que eu voo consultar a Camará.

O Sr. /fui/a:— O meu requerimento e, se a Camará consente que eu na primeira parte da ordem do dia dê a minha explicação, e isto pela circumstancia de se acharem presentes alguns Srs. Mj-nistros.

O Sr. Silva Cabral:—Pedi a palavra, porque é precÍ3o, segundo a minha opinião, pôr as cousas «o seu verdadeiro estado.

E' certo que o illustre Deputado, que acabou de fallar, poz a seu favor o regimento, mas S. •Ex.* deo»

Ora agora vamos á pratica: primeiramente a Camará não pôde deixar ele lembrar-se a respeito de explicações, que quando são reservadas da Sessão antecedente, tem de «e dar na ultima hora da prorogaçâo da Sessão seguinte , por consequência foi «si>e o fim com que se adoptou aquella deliberação. A pratica loonstante do parlamento tem sido, que na ultima hora da Sessão é que teera Jogar as expli-çoes; e não vem nada para o caso o dizer-se, que l.nba direito a explicar-se na Sessão antecedente, porque o direito da Cansada está sempre em vigor na conformidade do regimento. Quanto -a estarem pre-Sr.ssÃo N." 7.

sentes osSrs. Ministros, ao menos, presumo eu, que S. Ex." hão de estar presentes.

O Sr. Presidente:—Eu entendo que logo que hajam eypjtça,ções a dar, ha deseprorogar qualquer Sessão, entretanto eu não posso deixar de propor ó Camará o requerimento do Sr. Deputado.

Foi rejeitado o requerimento do Sr. Ávila.

O Sr. Ávila'. — Agora desejo, que V. Ex.a me informe, se pela resolução, que acaba de adoptar-se, fico privado do direito de me explicar; ou se é pre-eizo uma nova graça da Camará?

O Sr. Presidente : —*• Quando chegar a luv-a , a Camará resolverá se quer que n Sessão se prorugge para o Sr. Deputado se explicar.

O Sr. Ãvila .*—- Eu desejo que este caso se defina bem : eu lenho direito de dar a minha explicação, a Camará não tem direito de negar-me a palavra ; e isto na Sessão de hoje; porque explicações graves, e que tocam no nosso melindre, não se podem espaçar indefinidamente: por con-equencia de* sejo que isto se explique bem.

Eu entendo, que logo que um Deputado pede a palavra para uma explicação, não pôde ser privado do direito de a dar, embora não se lhe consinta fallar senão na hora da prorogaçâo i mas nesse caso já não é necessária nova decisão da Camará para que a Sessão se prorogue; porque se fosse necessário tal requerimento a Camará podia indeferido, e fazer assim illusorio o direito de"se explicar, que tem o Deputado: entretanto como e' possível, qne se entenda assim o regimento, peço, que isto se resolva; porque se decidir, que e' necessário um novo requerimento meu para que a Camará se prorogue para me ouvir, eu considerarei essa decisão como uma recusa de se me conceder a palavra , e não farei o sacrifício

O Sr. Presidente: -"-Se o Sr. Deputado se achar incommodado e tiver necessidade de se explicar, a Camará se pronunciará a esse respeito.

O Orador:—Mas perdoe-me V. Ex.% essa mão e' a minha questão; porque eu não quero .sujeitar-me a essa eventualidade, e desejo uma decisão franca.

O Sr. Presidente^ — O Sr. Deputado está no seu direito em requerer a prorogaçâo da Sessão, e a Camará em se constituir nessa obrigação.

O Orador: — Pore'm euententfja, que não dependia já da Camará essa decisão , e que desde que eu pedi a palavra para explicações, era a V. Ex.a que pertencia o não levantar a Sessão sem que me ex.-plicasse , e aos Srs. Deputados que não me deviam tirar os meios de usar desse meu direito retirando-se da sala.

O Sr. Presidente'. — A Camará hade votar «omo entender, porque em verdade o Sr. Deputado é testemunha, que nesta Sessão se tem feito requerimentos para prorogaçâo.