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ração tem o preço de hoje com o que teve ha ires annos; mas assim mesmo vou augmentando a cultura, porque nem todos os tempos são os mesmos, e mesmo porque sendo os interesses menos, também os salários aos homens são menos.

E consideremos nós agora porque preço está o milho; o milho quando o vinho estava mais caro, nunca desceu de 6'00 a 500 réis, hoje está a 280: está em relação com as outras cousas, eslá em relação com o sustento dos productores e com os seus salatios. E verdade que são «ma baga!elIa hoje, tnas um tempo ha de vir em que sejam maiores, mas não pôde ser sem que os interesses dos iavfadoies sejam também maiores, porque uma cousa deve estar em relação com a outra ; nem pôde deixai de ser.

O Sr. Deputado disse que com o estabelecimento da nova companhia das estradas se iriam tirar muitos braços á agiicultnra, e que fariam com que os salários subissem em prejuízo do* lavradores, não se lembrando que os meios de commtinicação para o interior do paiz são os que nos tem faltado para o commeicio intenr>, e que esse augmento de salário é temporário, porque o trabalho é tempo-raiio.

Sr Presidente, isto são princípios d'economia política que todos conhecem , e que os iilustreá Deputados sabem melhor do que eu ; não os querem ap.dicur, porque a sua posição é differente da minha.

Sr. Presidente, tempo ha de vir e não tardará muito em que as cousas hão de melhorar considera» vehnente, e ha-de ser quando os capitães poderem refluir ao centro do paiz que foi sempre o meu receio, quando não ha pouco tempo eu bradei muito alto. Cuveunl ('imaules!.. . B disse que realmente me parecia aquelle sy»tema muito perigoso para os interesse^ do paiz. Mas o* Cônsules acautellararn-se ! K i u conclusão, Sr. Presidente, o requerimento do Sr. Deputado não pôde ser approvado de maneira nenhuma. O G-tverno já fui encarregado de mandar proceder atoJos e>ses esclarecimeutss e averiguações quando estes mesmos argumentos foram aqui apresentados , e por tanto já tiveram em ré»-posta que objectos desta ordem não podem ser tra-ciados sem que se examinem , e sem-que se consiga ter conhecimento de toda a verdade. Mas a razão porque o illustre Deputado aqui veio apresentar este requerimento, nós todos a sabemos , e todo o paiz.tabe; todos nós sabemos o que elle vale. A Camará deve fechar-se no dia vinte; nós todos sabemos que as eleições es;5o perto, e eis-aqui está o principio pelo qual o nobre Deputado fez o seu requerimento foi para ganhar popularidade!!

Sr. Presidente, eu não sei se tornarei a merecer aos meus constituintes a honra da eleição, mas on torne, ou não a merecer-lhe essa honra, muitos outros Deputados hão de avaliar depois qual é a Camará que tem velado mais pelos interesses mate-Tiaes do paiz, cuja prova acaba de dar nesses projectos que <_ p='p' como='como' de='de' indica='indica' iliustre='iliustre' para='para' morte='morte' um='um' paiz.='paiz.' deputado='deputado' o='o' projecto='projecto'>

Mas, Sr. Presidente, bastava que esses projectos tivessem tido origem do Governo para levarem conisigo todas us alcunhas que possam imaginar-se; ma» isso tudo para tuim nada vale, porque conheço quaea são os sentimento* dos Srs. Deputados , e que as suas convicções intimas não po-á,.0— A BE u.—

dem deixar de ser contrarias ao que dizem, porque a alguns deiies tenho eu ouvido dizer o contrario; mas a sua posição e' que os faz fallar por differente modo.