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obrais de urna província deixem de importar ao reslo do Ééino.

Ern quanto á opinião de utn Engenheiro muito hábil, o Inspector das Obras Publicas, sobre a incerteza do resultado das obras hydraulicas, não pôde essa opinião servir para deixar de fazer obTashydratilicas. Dizer este Cavalheiro que e' incerto o seu resultado, quem o negará ? Tem-se feito primeira, segunda e terceira vez grandes despezas; é a natureza das obras que exige todas as despezas, e nem por isso se diga que faltam as noções, os accôrdos ou os estudos necessários. Os estudos existem, não estão em toda a perfeição; o Governo não os dá como taes, mas ò Governo acceitando esta Lei, tem obrigação de prover á sua execução (Apoiado} sob sua responsabilidade, e eu em nome do Governo acceito esta responsabilidade (Apoiados^ votos, votos).

O Sr. Justino de Freitat:— Peço a palavra pura um requerimento.

O Sr. Presidente: — Como não ha numero há casa, inútil é dar a palavra no Sr. Deputado para um requerimento.

Peço aos Srs. Deputados —primo — que venham mais cedo; ã chamada ha de fazer-se ás 11 horas e meia; e — secundo —que se conservem até ao fim da Sessão, para não haver destes inconvenientes.

A ordem do dia para amanhã e a que estava duda para hoje. Está levantada a Sessão. — firam quatro horas da tarde.

O REDACTOR.

JOSÉ DB CASTRO FREIRB DB MACEDO.

N.0 8.

«m

ato

1852.

a

Presidência do Sr. Silva Sanches.

'hamadá. -7-Presentes 81 Srs. Deputados Abertura. —- As onze horas é meia. Aclà. -—Approvàda.

CORRESPONDÊNCIA.

DECLARAÇÕES. — •« l.a do Sr. Deputado Duarte Naxareth, participando que o Sr. Fernandes' Tho-más, por incóniniodo de saúde, não pôde comparecer á Sessão de hoje. u — A Camará ficou intei^ rada. ' •

2.a Do Sr. Secretário Rebéllo de Carvalho, de que quê o Sr. Plácido de Abreu lhe escreveu do Porto, dizendo-lhe que não pôde por ora vir tomar parte nos trabalhos da Camará ; e pede que esta lhe conceda a necessária licença para se demorar.

O Sr. Holtreman:— Sr. Presidente, esto requerimento parecendo muito simples não ò e' ; sou de opinião a respeito delíe hão se tome resolução alguma sem primeiro sser examinado por uma Commis-i são, que sobre elle dê o seu parecer. Em primeiro logar é preciso qne a Camará saiba a razão dá ausência do Sr. Deputado, e qual a còrnmissão que se acha .exercendo. S. S.u tendo optado pelo logár de Deputado, e desistido da commissão que exercia, está hoje exercendo a mesma commissão! E preciso-que a Camará não tome uma resolução precipitada sem primeiro colher os esclarecimentos necessários.

O Sr. Barjona:—-Sr. Presidente^ parece-me que este requerimento não e uma cousa muito ordinária ; talvez não esteja de accôrdó cofn os nossos princípios parlamentares (Apoiados). Portanto apoio de boa vontade o requerimento que acaba de fazer o Sr. Holtreman, de qiié.este negocio se tracte com toda ú ciicumspecção.

O Sr. Leonel Tavares: — Apoio o qiie se acaba dê dizer, e accrescento que qualquer resolução que se houver de tomar, não seja sem ser ouvido previa-inentu o Governo.

O Sr. Holtreman: — Parece-nie que é tanto mais necessário pedirem-se rstes esclarecimentos, para não se decidir o negocio com precipitação, quanto tenho

aqui presente um Jornal com um annuncio em qua vem assignado -o Sr. Plácido como Director da» obras publicas do Minho. Não sei sé este annuncio e verdadeiro, pôde ser que fosse mandado publicar por algum inimigo do Sr. Deputado..

O Sr. Presidente: — Convido o Sr. Holtreman a mandar pára á Mesa a sua Proposta'.

Mandou-a c é a seguinte.

PROPOSTA.—« Proponho que o requerimento dó Sr. Plácido' da Cunha seja remettidb a urna Commissão para dar sobre elle o seu parecer.V»—i Holtreman.

O Sr. Secretário (Rebellò de Carvalho').— Recebi uma carta do Sr. Plácido participahdo-me que já tinha omciado á Mesaj communicando-lhe os motivos porque não podia por em quanto tomar parte nos trabalhos da Camará; mas este officiò não foi recebido, e nesta carta que me escreve diz — que não tendo ainda concluido os trabalhos dá commissão de que o Governo o encarregou, não podia por cm quanto tomar parte nos trabalhos parlamentares e pede por isso licença á Camará para se demorar: — e foi este o motivo porquê apresentei a minha Proposta.

O Sr. Carlos Dento; — Eu pedi a palavra para fazer uma declaração a respeito do que disse o illus-tre Deputado. Sr. Presidente, é melhor fallar com bastante franqueza. O illustre Deputado referindo-se a um annuncio n'um Periódico, disse que ignorava se o mesmo anriúncio teria sido mandado publicar por algum inimigo do Sr. Plácido. Realmente o illustre Deputado podia deixar de ignorar ò conteúdo do annuncio, por isso que o interessado na questão declara que está no exercido daqiiella commissão; c então para que havemos de estar a imaginar que foi um inimigo que mandou publicar o annuncio allu-dido? Para que havemos de estar de alguma maneira a fazer insinuações para aggravar mais o facto, porque na verdade o que disse o Sr. Deputado, ag-grava-o?