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Discursos que deviam ter logar a pag. 1320, col. 3.ª, lin. 62, e a pag. 1321, col. 3.ª, lin. 84

O sr. Gavicho: — Pelo que acaba de acontecer vejo que é tempo perdido estar a dirigir perguntas ao governo. O sr. ministro não responde, entretanto sempre desejava saber se o nobre ministro perdeu de todo a idéa, que tinha de apresentar uma proposta sobre prisões, porque entendo que ás cadeias em Portugal são uma vergonha sem nome, e não é menos vergonha ainda para este paiz, que no seculo XIV não tenhamos ainda uma penitenciaria. Não digo mais nada.

Não sei se merecerei a complacencia de s. ex.ª, dignando-se dizer alguma cousa a este respeito, se estes importantes assumptos são esquecidos pelo governo, e se o sr. ministro responde alguma cousa.

O sr. Gavicho: — Sr. presidente, deu a hora, e depois com a sessão já prorogada não posso dizer aquillo que tenho tenção.

Apenas me limito a dizer que eu suppuz que o sr. ministro da justiça tinha exposto um filho seu chamado o projecto dos juizes ordinarios e dos juizes eleitos, é por isso que entendi dever chamar a attenção de s. ex.ª para este ponto, porque me parece que o tal projecto tinha morrido e tinha ficado amortalhado na gaveta da commissão.

Sobre as cadeias não digo nada. S. ex.ª quer estudar; sobre os emolumentos e salarios dos juizes, s. ex.ª quer estudar; quer estudar sobre tudo, depois veremos o que estuda, como são os projectos, resultado do seu estudo.

S. ex.ª julgou que eu me tinha magoado por não responder ás observações que eu tinha feito sobre o capitulo anterior, não, senhor; só senti não ter mais uma vez occasião de o ouvir.